E mais um semestre se inicia e nova oportunidade para ensinarmos sobre a agricultura irrigada

Uma pesquisa com tema aplicado e muito importante - Zoneamento agroclimático - pois pode evitar perdas pelos extremos climáticos, precedido de informações fisiológicas difíceis de se conseguir - temperatura de início de dano e letal das culturas - foi muito bem conduzida por João Manetti Filho e que teve parte da sua Defesa de Doutorado transmitida pelo Facebook, despertou grande interesse em visualizações e alcance, e ficamos muito satisfeitos com isso.   

[Pod Irrigar] - Tolerância à geada e zoneamento agroclimatológico de forrageiras no Paraná
A ocorrência de geadas nas pastagens causa perdas de alimento para os animais, reduzindo a produção de leite e carne e o Estado do Paraná tem registros frequentes em vários municípios. Existe uma diversidade de espécies forrageiras com grande potencial produtivo e ampla adaptação térmica, que podem ser cultivadas em áreas de risco desse fenômeno. No entanto é necessário caracterizar a tolerância dessas espécies a baixas temperaturas e as regiões com condições climáticas adequadas.
Com geada e possibilidade de escolhas de forrageiras mais adaptadas à diferentes regiões em mente, o Fisiologista João Manetti Filho partiu para o seu Doutorado na UNESP Ilha Solteira em parceria com o IAPAR através do Agrometeorologista Paulo Henrique Caramori e defendeu a Tese intitulada "Tolerância a baixas temperaturas e zoneamento agroclimático de espécies forrageiras para o Estado do Paraná" em uma importante trabalho de grandes dimensões que consumiu quatro anos de pesquisa em diferentes frentes e contou com vários Colaboradores.


Usando sua experiência de Pesquisador do IAPAR que conviveu intensamente com o frio e as geadas, João Manetti tinha claro que precisava apresentar uma alternativa aos métodos de avaliação de danos por baixas temperaturas predominantemente qualitativos, baseados em critérios visuais que têm o viés da subjetividade e assim sua tese teve como objetivos gerais caracterizar a tolerância a baixas temperaturas de espécies forrageiras com base em métodos quantitativos e efetuar o zoneamento de forrageiras no estado do Paraná, com base no risco de geadas, visando intensificar a produção animal em pastejo.

As opções de forrageiras estudadas foram a Alfafa, o Sorgo, a Aveia Preta, a Brachiaria brizantha cv. Marandu, o Milheto, o capim Mombaça e Tifton 85.
Depois de rigorosas avaliações quantitativas em diferentes temperaturas, como os testes de fluorescência da clorofila, condutividade elétrica e atividade das enzimas, e da anatomia foliar entre outros, foram comprovaram os danos em função da tolerância de cada espécie e com base nos resultados desses estudos, foram estabelecidos critérios baseados na temperatura crítica de cada espécie para a realização do o zoneamento de risco de geadas em todos o estado do Paraná.
De forma quantitativa os danos nas espécies começam em -1,8oC em Sorgo e Milheto, os capins Marandu e Mombaça em -2,7°C, na Aveia Preta em -4,1°C, na Alfafa em -4,6oC e o mais resistente de todos, o Tifton 85 não apresentou danos até temperaturas de -6,2oC.


Os resultados apresentados nesta tese constituem uma inovação em termos de metodologias de análise de danos por baixas temperaturas em forrageiras, bem como de metodologia de zoneamento agroclimático para cultivo em áreas com risco de geadas, quando foi possível delimitar o período do ano de baixo risco de danos para cada espécie e diferentes regiões. Parabéns João Manetti Filho e obrigado Paulo Caramori pelo apoio incondicional neste trabalho.

 
Esse foi o tema que desenvolvemos na edição de 3 de março de 2017 no Pod Irrigar - o PodCast da Agricultura Irrigada. Ouça também os anteriores


Detalhes do trabalho e da Defesa de Doutorado podem ser conferidos na aba Defesas no Canal da Irrigação da UNESP Ilha Solteira

Início das aulas 
Mais um semestre se incia e sempre é o momento de reflexão e decisão. Vivemos numa época de constante mudança, em uma sociedade espantosamente dinâmica, instável e evolutiva e certamente correrá sérios riscos quem não perceber isso e ficar esperando para ver o que acontece. Portanto, a adaptação a essa realidade será, cada vez mais, uma questão de sobrevivência.
Uma sociedade em desenvolvimento exige rompimento, mudança e novidade em linguagem, conceitos e modos. A cada dia que passa os produtos concorrentes ficam mais similares em termos de tecnologia e preços e estejam certos, o diferencial está e estará, portanto, na capacidade da empresa ou pessoas em se diferenciarem no mercado e este diferencial estará a cada dia mais na prestação de serviços. É preciso inovar, não dá para apenas copiar e é preciso criar uma nova postura e reinventar o setor nosso setor. Mas como fazer isso? Com certeza com a capacitação, com estudos, dedicação e foco!

Aqui na UNESP Ilha Solteira ofereceremos a disciplina de Irrigação e Drenagem. Pense numa área agricultável de 119 milhões de hectares, sendo 60 milhões de hectares de área potencial para a agricultura irrigada e irrigamos apenas 6,0 milhões de hectares. De acordo com a Câmara Setorial de Equipamentos de Irrigação - CSEI - ABIMAQ em 2012 o Brasil incorporou mais 212 mil hectares irrigados, em uma taxa 21% maior que em 2011. Já em 2013 incorporamos 284 mil novos hectares, 34% mais do que em 2012 e em 2014, novos 221 mil hectares produziram sob sistemas de irrigação. Nestes últimos anos se consolidou a presença dos sistemas de irrigação tipo pivô central. Já os anos de 2014 e 2015, a crise hídrica pegou o setor em cheio o crescimento da área irrigada anualmente experimentou um declínio se considerado o desempenho dos anos anteriores e em 2015 recuamos para uma expansão de 187 mil novos hectares irrigados, mas incorporamos na última década anualmente em torno de 150 mil hectares de área irrigada. Com todo este potencial de terras aptas à irrigação e mantido este ritmo de crescimento, levaríamos séculos anos para esgotar nossas potencialidades.

Aos estudantes e stakeholders da agricultura irrigada, pensem no fato de que com irrigação garantimos produtividades elevadas, a irrigação é ainda considerada uma das ações mitigadoras ao aquecimento global, tem ação agregadora da economia, temos agora o marco regulatório definido na Política Nacional de Irrigação, entre outros benefícios, então, BEM VINDOS à um mundo de oportunidades representada pela agricultura irrigada! Assim, fica a dica: vamos aproveitar a oportunidade e nos dedicar aos estudos, à capacitação técnica e vamos nos diferenciar, em cada área em que escolhemos atuar! Fé, obra e sucesso!

Em relação à disciplina de Irrigação e Drenagem, é recomendável um acompanhamento sistemático das aulas, não deixando para estudar somente na véspera da prova, pois operar a agricultura irrigada exige um conhecimento multidisciplinar. Na nossa primeira aula amanhã abordaremos as regras da disciplina, a bibliografia, as datas das provas, as atividades gerais e a introdução à agricultura irrigada e a irrigação. Também nas primeiras aulas faremos uma abordagem sobre o mundo dos negócios e as exigências do mercado de trabalho e a relação com o trabalho, liderança e empreendedorismo. Já estão disponíveis as ilustrações que usaremos em aulas ao longo do semestre. O roteiro de aula para o semestre e outras informações estão disponíveis na aba "Atividades Acadêmicas" do Canal da Irrigação.

Temos, além das aulas e da bibliografia da disciplina - nada deve substituir os livros textos recomendados - várias mídias de apoio que complementam os livros e são baseadas na Internet: este Blog (marcador "aula" principalmente) onde o estudante encontrará não somente informações sobre a agricultura irrigada e irrigação, mas também desde dicas de leitura/livros, de música (entretenimento) à como crescer na carreira. O Canal de Conteúdo da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira - ou simplesmente, Canal da Irrigação - traz os artigos publicados pela nossa equipe, fotos, ilustrações e acesso a todos os demais canais de mídia. As ilustrações utilizadas nas nossas aulas estão disponíveis também na aba Atividades Acadêmicas.

Principais produtos produzidos no campo brasileiro.



Canal CLIMA da UNESP Ilha Solteira oferece produtos que são gráficos e mapas de acompanhamento em tempo real de todas as estações e as principais variáveis climáticas, tais como temperatura, umidade do ar, velocidade e direção do vento, chuva, evapotranspiração, pressão atmosférica e radiação global e líquida, além da base histórica, tudo gratuito e com atualização a cada cinco minutos e é a parte visível da Rede Agrometeorológica do Noroeste Paulista foi implantada como parte do projeto “MODELAGEM DA PRODUTIVIDADE DA ÁGUA EM BACIAS HIDROGRÁFICAS COM MUDANÇAS DE USO DA TERRA”, financiado pela FAPESP. Por este canal facilmente se confere os números que mostram a mudança no tempo, de muito frio para a umidade relativa baixa, já crítica, que enfrentamos esta semana e sentida na garganta, nas narinas e nos olhos. Vários artigos técnicos já foram publicados a partir da execução deste projeto e estão disponíveis no canal TEXTOS TÉCNICOS do canal da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira e a TV Tem mostrou um dos nossos trabalhos que visa apoiar o uso eficiente da água. Confira!


No Canal YouTube da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira são ofertados videos que complementam as informações divulgadas de maneira escrita. Por fim, temos também a Fan Page da UNESP Ilha Solteira, onde divulgamos as últimas notícias produzidas pela nossa Equipe e as condições do tempo, quando se tornam adversas. Que tal CURTIR à na Fan Fage e ficar "antenado"? O nosso perfil no Facebook traz diariamente dicas de leitura, agricultura irrigada, negócios, música, cultura, entretenimento, carreiras, entre outros e ainda montamos Álbuns onde compartilhamos fotos sobre sistemas de irrigação, recursos hídricos, e muito mais. Fiquem a vontade para acompanhar-nos (Perfil Profissional e Institucional)! E apreciem sem moderação!

Datas das provas
1a. Prova (Peso 2) será em 17 de abril de 2017 às 16 horas, a 2a. Prova (Peso 3) em 29 de maio de 2016 às 10 horas e a 3a. Prova (Peso 3) em  3 de julho de 2017.  A recuperação acontecerá ao longo do semestre, especialmente a partir da divulgação das notas da 1a. prova, quando alunos com notas vermelhas farão listas de exercícios específicas e Exame Final será em 10 de julho de 2017 às 10 horas (no LHI). As P2 e P3 serão com matéria acumulativa e pode-se fazer consulta à material auxiliar. Todas as provas serão às 16:00 horas. Os seminários acontecerão nas manhãs dos dias das Provas, à exceção do 2o. Seminário que acontecerá no dia 22 de maio às 10 horas.
MF = (2P1 + 3P2 + 3P3 + 2MR) / 10
MR = Seminários* e monografias** (* Notas diferentes para cada atividade, mas baseadas na média entre CONTEÚDO, MÍDIA e APRESENTAÇÃO; ** Pesos diferentes em função da dificuldade)

A experiência tem mostrado uma alta correlação entre médias das listas de exercícios e Médias Final, então, desde já a dica é, invista tempo na resolução delas, ficam bem ali na aba Atividades Acadêmicas do Canal da Irrigação.

Como textos base para a nossas primeiras semanas de aula sugerimos os seguintes textos:


Como leitura adicional recomendamos a revista VOCÊ S/A como forma de acompanhar o que acontece no mercado de trabalho. Lembre-se também que desempenho e aprendizado depende da dedicação de cada um e estamos aqui para orientá-los para que tenham um ótimo futuro profissional. Aproveitem!

Comunicação e transparência de ações e do conhecimento
Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira para democratizar o conhecimento e a informação, utiliza diferentes linguagens na Internet para cumprir este propósito através do: Canal de ConteúdoCanal CLIMABLOGCanal YouTubeFan Page no Facebook, [Pod Irrigar] e IRRIGA-L Grupo de Discussão em Agricultura Irrigada.  Acreditamos que "que é preciso inovar, não dá só para copiar e é preciso criar uma nova empresa e reinventar o nosso setor, para tanto é fundamental a democratização e a transparência da informação, do conhecimento e de ações",  Também usamos de forma complementar nosso perfil do Facebook para divulgar nossos trabalhos de ensino, pesquisa e extensão e interagir com sociedade como um todo. Existem outros canais mantidos por outras Instituições como o Forum da Agricultura Irrigada. Também confira o vídeo sobre como aprimorar seu networking.


Manequim Challenge


Recomposição florestal

Dicas - Planilhas

Entretenimento
Jorge Ben e Jorge Ben Jor nasceu no Rio de Janeiro, em 22 de março de 1945 como Jorge Duílio Lima Meneses. É um grande guitarrista, cantor e compositor brasileiro, com estilo característico inconfundível possui diversos elementos, entre eles: rock and roll, samba, samba rock, bossa nova, jazz, maracatu, funk, ska e até mesmo hip hop, com letras que misturam humor e sátira, além de temas esotéricos. A obra de Jorge Ben tem uma importância singular para a música brasileira, por incorporar elementos novos no suingue e na maneira de tocar violão, com características do rock, soul e funk norte-americanos. Além disso, trouxe influências árabes e africanas, oriundas de sua mãe, nascida na Etiópia. Influenciou o sambalanço e foi regravado e homenageado por inúmeros expoentes das novas gerações da música brasileira, como Mundo Livre S/A, Os Paralamas do Sucesso, Racionais MC's e Belô Velloso. Jorge Ben Jor explodiu com a música "Mas Que Nada" e logo em seguida ratificou seu talento com outro grande sucesso, "Chove Chuva". Duas canções que nada tinham a ver com a bossa nova, nem com o samba. Os puristas achavam que sua música era moderna demais. Era difícil para os músicos da época acompanhá-lo, tanto assim que seus primeiros discos foram gravados com um conjunto que tocava jazz no Beco das Garrafas, o Meirelles e os Copa 5, liderado pelo saxofonista J. T. Meirelles. Em 1971 tocava com o Trio Mocotó. Cantou o nosso "Pais Tropical" e o Taj Mahal (A), as histórias de Berenice, Ive Brussel, Magnólia, perguntou Cadê Tereza, aconselhou em Take It Easy My Brother Charles, homenageou "Fio Maravilha", Washington Olivetto e Tim MaiaHermes Trismegisto e sua Celeste Tábua de Esmeralda, anunciou a chegada dos Alquimistas e ainda em Zazueira registrou "ela" chegando. Conheça a discografia completa de Jorge Benjor. "Que pena" se você não apreciar esta dica! Aprecie sem moderação!


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