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Mostrando postagens de maio, 2016

Maio termina com o registro de precipitações além do esperado no Noroeste Paulista

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Ontem dia 30 de maio de 2016, por volta das 19h o Noroeste Paulista foi atingido por chuva e ventos fortes em algumas regiões. A Rede Agrometeorológica do Noroeste Paulista operada pela  Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira registrou ventos de até 42,6 km/h em Populina nesse horário e registou 20,6 milímetros em apenas 1 hora que totalizou 31,8 mm ao final do dia. Hoje a chuva continua na região e assim o mês de maio se apresenta como um mês atípico devido as precipitações que caíram ao longo do mês. As regiões de Itapura e Sud Mennucci são os maiores destaques pois choveu quase 4 vezes mais do que o esperado para esse mês. Já são mais de 65% do que era esperado de chuva para o ano todo. Em Pereira Barreto na estação Santa Adélia também choveu bastante, quase 3 vezes mais que o esperado para o mês, totalizando 136 milímetros. Ilha Solteira também não fica para trás com 135 mm representando mais que o dobro do esperado. Todos os municípios monitorados

Resumo - Aula 8

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Na aula passada iniciamos o assunto Hidrometria. Nessa parte da disciplina aprendemos formas mensurar a vazão de um córrego ou rio. Basicamente utilizamos a seguinte equação: Vazão = Área / Velocidade.    Primeiramente precisamos encontrar um local do córrego que seja representativo, ou seja, que tenha um bom comprimento e com um trecho que apresente velocidade constante. A área média vai ser encontrada pela média das duas seções que eu escolhermos. Para encontrar a velocidade média podemos utilizar molinete ou pelo método do flutuador.  Temos que lembrar que existem três possíveis fatores que vão afetar a qualidade da água, podendo ser de origem química (ferro, dureza, pH), física (areia, silte, argila) ou biológica. Independente da origem, o irrigante vai precisar se preocupar com a obstrução física e agentes contaminantes.  Quando se fala em obstrução física podemos pensar principalmente no ferro, agente problemático quando falamos d a irrigação localiz

Mudança no Tempo na Região Noroeste Paulista

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Nesta noite de sábado (28/05), já é possível observar mudanças no tempo. As condições meteorológicas indicam possibilidade de chuva neste domingo na região noroeste paulista, informações sobre o clima e as condições meteorológicas acesse o Canal Clima da Unesp Ilha Solteira . Na Figura 1, a chuva deslocando-se em direção ao município de Ilha Solteira. Figura 1. Radares meteorológicos da UNESP  Bauru - IPmet. Chuvas com deslocamento em direção para o Estado de São Paulo, atingindo o município de Ilha Solteira e região. Com ventos sudoeste e com velocidade moderada, conforme Figura 2. Figura 2. Mapa de direção e velocidade do vento. A região está sobre aviso para a possibilidade de  fenômenos meteorológicos adversos .  Figura 3. Aviso meteorológico.

Noroeste Paulista registra 50% a mais de chuva que a esperada para o período e os valores de temperaturas e evapotranspiração são baixas

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A média de chuvas acumulada no noroeste paulista ultrapassa a média histórica esperada em 51% e as temperaturas mínimas voltam a cair na região. Depois de abril se encerrar com chuva acima da média e temperatura baixas, as chuvas do mês de maio, que ainda não se encerrou, já é superior em 6 dos 7 municípios monitorados pela Rede Agrometeorológica do noroeste paulista, sendo apenas a cidade de Paranapuã que ainda falta aproximadamente 10 milímetros para se iguala a média histórica esperada.  Segundo a Área de Hidráulica e irrigação da UNESP Ilha Solteira a chuva chegou no noroeste paulista, principalmente na barranca dos rios Tietê e Paraná. Até o momento Sud Mennucci lidera com 132 milímetros, ou seja, já se acumula aproximadamente 3 vezes mais em relação ao esperado de 45 milímetros no mês de maio, seguido de Pereira Barreto (estação Bonança) com 100 milímetros e Itapura com 95 milímetros. Os municípios onde menos choveu além de Paranapuã foi Marinópolis e Populina e m

Descanse em paz Arthur Mattos

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No mesmo data - 22 de maio - em que Deus levou o Irmão Zé Rodrix, o também "Carioca" e Irmão Arthur Mattos também passa para o Oriente Eterno! Arthur foi um grande amigo, entusiasta do ensino e da pesquisa, foi um dos grandes profissionais dos Recursos Hídricos do nosso Brasil. Mais que Professor e Pesquisador, era um Educador! Ensina, dava dicas e convencia! Arthur Mattos foi da primeira turma de Meteorologistas formados em uma Universidade brasileira. Graduado em 1967 pela UFRJ, Mestre em Engenharia Civil, Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (1970), Doutor em Engenharia Civil Hidráulica e Saneamento pela EESC da Universidade de São Paulo (1982) e Livre Docência em Hidrologia e Recursos Hídricos na Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (1997). Fez carreira na USP São Carlos e já aposentado, estabeleceu uma nova jornada na UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - onde, com projetos ousados principalmente nos temas bal

Resumo - Aula 7

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Na aula da semana passada conversamos sobre os dois tipos de escoamentos de água, o escoamento superficial (que ser evitado) e o escoamento de base (desejável). Para evitar o escoamento superficial sempre devemos ter a seguinte situação: Taxa de infiltração base (TIB) > Lâmina aplicada. O tipo de solo com certeza vai influenciar na velocidade de infiltração, pois solos mais arenosos possuem maior TIB, logo, poderemos trabalhar com lâminas maiores no nosso projeto.   Além do tipo de solo, foi muito comentado em sala da aula sobre a importância da conservação do solo e matas ciliares, pois precisamos sempre buscar permitir a maior recarga do lençol freático evitando a erosão e assoreamento dos rios e córregos. Falamos novamente do Ferro (Fe), onde sua presença de altas concentrações na água indica a má conservação. Como prejuízos nós temos: queda na disponibilidade de água; queda na qualidade de água; degradação (presença de Typha spp). Revemos alguns con