A Semana da Engenharia Ambiental da FEF, compreende uma semana exclusiva de discussões de assuntos que diretamente e indiretamente se relaciona com a área ambiental. Dentre a programação foi realizado palestras, cursos e mini-cursos nas mais diversas áreas que teve por finalidade despertar o conhecimento mais amplo e crítico aos alunos.
.O curso de 8 horas de duração foi dividido em duas etapas, sendo o período da manhã com a parte teórica e o período da tarde com a parte prática. A parte teórica abordou-se assuntos que vão desde a escolha do local para se instalar uma estação agrometeorológica, quais e como são utilizados os sensores, como são gerados os dados até a manipulação destes. O período da tarde, os alunos teve a oportunidade de montar uma estação agrometeorológica modelo CR10X Campbell Scientific e os sensores de velocidade e direção do vento, temperatura e umidade relativa do ar e painel solar. Junto a montagem, os alunos calibraram os sensores e realizaram coletas de dados. A melhor comparação obtida foi a comparação da temperatura e umidade relativa do ar, onde estes apresentaram comportamentos distintos. Outra comparação obtida foi quando se colocou um sensor de temperatura e umidade dentro de uma sala com ar condicionado e deixou o outro sensor ao ar livre.
Participantes recebendo conhecimento teórico
.Durante todo o curso foi discutido a importância dos dados gerados por uma estação agrometeorológica principalmente a aplicação tanto na área urbana como rural, em atividades de monitoramento sistemática do clima como na explicações de fenômenos adversos e no manejo da agricultura irrigada.
. Participantes montando os sensores da estação agrometeorológica
Para o Professor Dr. Fernando Braz Tangerino Hernandez "a participação de nossos Orientados em eventos como este curso traz a oportunidade de um melhor treinamento, além de desenvolver pesquisas e é possível também vivenciar diferentes situações que fazem com que a formação técnica seja ampla, possibilitando conhecimento e experiência em várias situações".
O projeto segue a linha de pesquisa intitulada
PIIRA - PLANEJAMENTO DA IRRIGAÇÃO E DOS RECURSOS AMBIENTAIS, que propõe a formação de uma rede de nove estações agrometeorológicas automáticas. As estações serão distribuídas pela região noroeste paulista, a fim de determinar os diferentes microclimas que compõem a região, a evapotranspiração em escala regional e o apoio ao usuário da água, com ênfase ao irrigante.
A rede cobrirá a área que vai desde o encontro do rio Tietê com o rio Paraná até a área às margens do rio Grande em Populina, monitorando áreas irrigadas principalmente de grãos, pastagem, cana e citros.
. Discussão dos dados obtidos através do display
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“Fiquei muito feliz quando terminei o curso e alguns alunos me procurou para saber como obter mais informações sobre estações agrometeorológicas e a possibilidade de estar estagiando no
Laboratório de Hidráulica e Irrigação UNESP Ilha Solteira a fim de ampliar o conhecimento na área, isso demonstra o interesse destes alunos e a representatividade de uma nova visão, ou seja, a importância dos dados agrometeorológicos no planejamento hidro-agrícola e ambiental” conclui
Gilmar Oliveira Santos.
.Na oportunidade, agradecemos a Comissão Organizadora da VII Semana da Engenharia Ambiental, principalmente a Ilana, Cássius e Fabiano pela oportunidade de contribuir com o conhecimento e poder demonstrar o trabalho que realizamos no
Laboratório de Hidráulica e Irrigação UNESP Ilha Solteira.
Parabéns Gilmar! É isso, cada novo dia, mais experiência e melhor formação!
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