UNESP melhora em ranking mundial de universidades

UNESP sobe 116 posições em ranking internacional e é a 4ª melhor colocada da América Latina e 3ª do Brasil.

A Unesp avançou 116 posições no ranking Web of the World Universities, conhecido também como Webometrics, um indicador baseado na visibilidade da instituição na internet. A Universidade ocupava o 238º lugar do mundo em julho de 2011 e passou para o 122º este ano. Na América Latina é a 4ª colocada - 4 posições acima de sua classificação anterior - e a 3ª no país, ultrapassando 3 universidades nacionais em relação ao levantamento do ano passado.

A listagem foi divulgada pelo Webmetrics, que considera critérios como cliques nos sites das universidades e downloads de arquivos e a USP está em 20º lugar na listagem de universidades com mais visibilidade na internet, divulgada pela Webmetrics, empresa que analisa o tráfego na rede. A universidade é a instituição brasileira mais bem colocada no ranking, tendo subido 23 posições desde a última listagem, em julho de 2011.

O ranking é liderado por instituições americanas, que ocupam 18 das 20 primeiras colocações. Em primeiro lugar, está a Universidade de Harvard, seguida pelo MIT e pela Universidade de Stanford. Além da USP, a única fora dos EUA é a Universidade de Toronto, no Canadá, que ocupa a 17ª colocação.

Entre as brasileiras, outras seis universidades aparecem entre as 200 mais bem colocadas. Depois da USP, vêm UFRGS (na posição 71), Unesp (122), UFSC (129), UFRJ (171), UnB (184) e Unicamp (193).

O resultado mostra um avanço brasileiro na listagem. No último levantamento, somente quatro instituições apareciam entre as 200 primeiras colocações.

METODOLOGIA
O ranking Webmetrics mede a visibilidade das instituições por meio dos resultados obtidos nos principais mecanismos de busca da internet.

O objetivo, no entanto, não é avaliar a qualidade das instituições de ensino, mas somente sua presença na rede. A quantidade de clicks via links externos, ou seja, indicações de um site para outro site, correspondem a 50% da nota que cada universidade recebe na avaliação.

A outra metade da nota está subdividido em três partes. A primeira considera o número de páginas da universidade cobertas por mecanismos de busca.

A segunda subdivisão dá conta de avaliar os arquivos que cada instituição fornece para download, como materiais didáticos, fotografias, livros digitais, aulas abertas, cursos e palestras. Esse tipo de material é comum em sites de universidades americanas e europeias.

No Brasil, as instituições ainda utilizam pouco suas plataformas para disponibilizar material a não alunos, o que prejudica a sua classificação nesse tipo de listagem.

A última parte da avaliação do ranking Webmetrics, chamada "scholar", agrupa documentos e citações da instituição feitos em sites de perfil acadêmico. Isso equivaleria as citações de artigos científicos, critério utilizado por rankings universitários consolidados como os britânicos "THE" (Times Higher Education) e "QS".

Além das citações de artigos, os rankings universitários "tradicionais" também contabilizam dados como publicação científica, quantidade de professores com prêmio Nobel, patentes registradas na instituição e outros.

O Ranking é realizado duas vezes por ano (em janeiro e em julho) e promovido pelo Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC, na sigla em espanhol) da Espanha, o maior instituto de pesquisas do país. O levantamento é credenciado pela União Europeia e cobre quase 18 mil universidades e institutos de ensino superior pelo mundo. O indicador segue o chamado “princípio de Berlin” para rankings de instituições de ensino superior, um norteador que, entre outras coisas, determina que os dados observados na avaliação sejam auditáveis.


A lista completa do Webmetrics está no webometrics.info/top12000.asp

Fonte: ACI - UNESP e Folha de Sâo Paulo, 16/02/2012, p.C.9.

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