UNESP: Um orçamento do tamanho de Ilha Solteira



Em evento realizado na noite desta quinta-feira (26), na Câmara de Ilha Solteira, o vice-diretor da UNESP, professor Rogério de Oliveira Rodrigues, divulgou dados que revelam que a universidade possui um orçamento maior do que o do Município, estimado em 67 milhões. A instituição, sozinha, movimentará este ano cerca de R$ 68 milhões.

Denominado de “Impacto da UNESP na economia de Ilha Solteira”, o documento revela que a o orçamento da universidade em 2009 está estimado em R$ 68 milhões, entre custeio da instituição, salários de professores e funcionários técnicos administrativos e gastos estimados dos alunos

Denominado de “Impacto da UNESP na economia de Ilha Solteira”, o documento revela que a o orçamento da universidade em 2009 está estimado em R$ 68 milhões, entre custeio da instituição, salários de professores e funcionários técnicos administrativos e gastos estimados dos alunos.

Somente com o salário dos servidores – 211 professores e 360 técnicos administrativos, a UNESP deve gastar quase R$ 44 milhões. “Dinheiro que fica no Município, aquecendo a economia local”, afirmou o vice-diretor.

Chama a atenção também os dados sobre a estimativa do gasto médio de cada aluno da UNESP de Ilha Solteira. Hoje a universidade possui 2240 alunos em seus oito cursos de pós-graduação (agronomia, biologia, engenharias civil, elétrica e mecânica, física, matemática e zootecnia). Outros 670 estudam em diversos cursos de pós-graduação.

Segundo o vice-diretor da UNESP, a estimativa é que cada um dos 2910 gastem, em média, R$ 500,00 mensais, com alimentação, hospedagem, lazer e outras necessidades. Mensalmente, são cerca de R$ 1,4 milhão movimentando a economia local. No ano, os estudantes deixam em Ilha Solteira cerca de 17,4 milhões. “É importante que a comunidade saiba o que é a UNESP. Pois estamos contribuindo de forma positiva com a cidade”, disse o vice-diretor.

“A expansão é possível”, afirma diretor da UNESP


Legislativo - Com o apoio do Município e utilizando os recursos humanos e a estrutura já disponíveis, Marcos Eustáquio afirma que a expansão é possível, citando, inclusive, os cursos de química, arquitetura e biotecnologia como os mais prováveis

O diretor da UNESP, professor Marcos Eustáquio de Sá, disse na noite desta quinta-feira (26), na Câmara de Ilha Solteira, que a expansão da universidade no Município é possível. “Se a comunidade achar que isso é interessante, vamos lutar para que aconteça”.

Citando dados apresentados pelo vice-diretor da UNESP, professor Rogério de Oliveira Rodrigues, Marcos Eustáquio disse que a cidade ganhou muita com a recente expansão da universidade, quando foram abertos os cursos de biologia, física, matemática e zootecnia. “E nós também ganhamos, com a melhor utilização dos nossos recursos humanos e infra-estrutura”, disse o diretor.

Através de um processo criterioso, com o apoio do Município e utilizando os recursos humanos e a estrutura já disponíveis, Marcos Eustáquio afirma que a expansão é possível, citando, inclusive, os cursos de química, arquitetura e biotecnologia como os mais prováveis. “A exigência de novas contratações seria pequena, já que poderíamos utilizar os profissionais e a estrutura já existentes. Essa expansão não oneraria muito a UNESP, o que facilitaria as negociações com a Reitoria”, afirmou o diretor.

Marcos Eustáquio também informou que a UNESP já vem trabalhando na expansão dos cursos de pós-graduação, principalmente nas áreas de biologia e matemática, além de tentar reativar o curso de pós-graduação em zootecnia.

O presidente da Câmara, vereador Washington Aparecido Cestari (PDT), que promoveu o encontro com a UNESP na Câmara, disse que fará uma emenda ao Orçamento de 2010, garantindo recursos para a expansão da UNESP.
“Se investirmos na UNESP, veremos surgir uma nova cidade”, afirma Cestari



Na noite desta quinta-feira, a Câmara de Ilha Solteira promoveu um encontro que teve como principal objetivo aproximar a comunidade da UNESP

O presidente da Câmara, vereador Washington Aparecido Cestari (PDT) reforçou na noite desta quinta-feira (26) o apoio do Poder Legislativo à UNESP de Ilha Solteira. “Se investirmos na UNESP, veremos surgir uma nova cidade”.

Formado em engenharia civil pela UNESP de Ilha Solteira, Washington Cestari afirmou que não poderia deixar de promover a integração entre a UNESP e a comunidade. “Falamos muito em geração de empregos. Sonhamos com tanta coisa. E esquecemos da UNESP. Sei que o Município vem fazendo parcerias com a universidade, mas ainda é pouco. Prezo muito pela qualidade de vida de nossa população e a UNESP é o caminho a ser seguido”, disse o presidente da Câmara.

Na noite desta quinta-feira, a Câmara de Ilha Solteira promoveu um encontro que teve como principal objetivo aproximar a comunidade da UNESP. Além disso, foi um debate sobre a importância econômica da universidade para o Município e a sua possível expansão através da abertura de novos cursos.

Durante o evento foram apresentados oito cursos de extensão que são desenvolvidos pela UNESP de Ilha Solteira e que beneficiam a comunidade, como um cursinho preparatório para o vestibular voltado para alunos de escolas públicas, a produção de biodiesel através da reciclagem de óleo de cozinha usado e o reaproveitamento dos resíduos gerados pela indústria da construção.

Cestari elogiou o trabalho desenvolvido pela UNESP, ressaltando que os projetos apresentados na Câmara são apenas uma pequena amostra do que vem sendo feito dentro da universidade. “Se queremos mudar essa cidade, a UNESP é o caminho. Se investirmos na UNESP, veremos surgir uma nova cidade”, afirmou Cestari.

A partir de 2010, a Câmara abrirá espaço para que a UNESP, pelo menos uma vez ao mês, divulgue projetos de extensão que vem sendo desenvolvidos por professores e alunos. “Abriremos espaço para divulgá-los, mostrar como esses projetos podem beneficiar a comunidade”, finalizou o presidente da Câmara.

Fonte: A Voz do Povo, 28 de novembro de 2009, p.5
Jornal da Ilha, 28 de novembro de 2009, p.A-03

Comentários

  1. Será que mesmo com um orçamento deste nível ainda não é possivel pensar em ofereçer aos alunos um conforto mínimo necessário para um melhor aprendizado com a instalação de ar condicionado nas salas de aula? Como iremos pensar em novos cursos, se ainda não temos a estrutura necessária para os cursos que já existem.

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