Balança do agronegócio piora em 2009
Saldo comercial é afetado por queda no valor dos principais produtos agropecuários exportados
A queda no valor dos principais produtos agropecuários exportados pelo país levou a uma redução de US$ 5,05 bilhões no saldo da balança comercial do setor em 2009 em relação ao resultado de 2008. O ano fechou com saldo de US$ 54,9 bilhões, 8,4% inferior ao verificado no ano anterior.
Embora o volume exportado tenha se mantido estável (retração de 0,4%), a redução dos preços internacionais dos produtos levou a uma queda de 9,8% no valor das exportações.
Na visão do governo, é positivo o fato de as quantidades exportadas em um ano afetado pela crise financeira internacional praticamente não terem sido afetadas. "Houve diminuição de valor, mas não há muito como comparar. Antes da crise houve elevação anormal nos preços", disse o ministro Reinhold Stephanes (Agricultura).
Para 2010, as expectativas do governo são boas. De acordo com o ministro, os estoques dos principais produtos vendidos pelo Brasil estão baixos, o que deve aumentar a procura. A perspectiva é que haja crescimento de 5% nas exportações.
Com o fracasso das negociações da Rodada Doha, o país irá investir em negociações bilaterais. No ano que vem, os esforços estarão focados na África do Sul e no Japão, principalmente para aumentar a venda de carne suína. Desde o ano passado, já vem havendo diversificação nos mercados, com a Ásia assumindo o papel de principal parceiro do país.
Avaliação
Para Geraldo Sant'Ana de Camargo Barros, professor da USP, os preços estavam realmente muito altos em 2008. Segundo ele, os preços do ano passado não podem ser considerados baixos. Para Rosemeire dos Santos, assessora técnica da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), é importante o fato de não ter havido redução da demanda.
Revisão eleva superavit comercial
O Ministério do Desenvolvimento divulgou ontem uma alteração nos dados consolidados da balança comercial brasileira de 2009, com a inclusão de US$ 758 milhões em exportações de energia elétrica e uma redução de US$ 15 milhões referente a ajustes sobre as vendas dos demais produtos.
Com o cálculo, o superavit comercial do país subiu de US$ 24,615 bilhões para US$ 25,348 bilhões. Com isso, o saldo comercial superou o do ano anterior e deixou de ser o pior resultado do governo Lula.
Fonte: HUMBERTO MEDINA na Folha de São Paulo, 09 de janeiro de 2010, p.B.4, Caderno Dinheiro.
Na visão do governo, é positivo o fato de as quantidades exportadas em um ano afetado pela crise financeira internacional praticamente não terem sido afetadas. "Houve diminuição de valor, mas não há muito como comparar. Antes da crise houve elevação anormal nos preços", disse o ministro Reinhold Stephanes (Agricultura).
Para 2010, as expectativas do governo são boas. De acordo com o ministro, os estoques dos principais produtos vendidos pelo Brasil estão baixos, o que deve aumentar a procura. A perspectiva é que haja crescimento de 5% nas exportações.
Com o fracasso das negociações da Rodada Doha, o país irá investir em negociações bilaterais. No ano que vem, os esforços estarão focados na África do Sul e no Japão, principalmente para aumentar a venda de carne suína. Desde o ano passado, já vem havendo diversificação nos mercados, com a Ásia assumindo o papel de principal parceiro do país.
Avaliação
Para Geraldo Sant'Ana de Camargo Barros, professor da USP, os preços estavam realmente muito altos em 2008. Segundo ele, os preços do ano passado não podem ser considerados baixos. Para Rosemeire dos Santos, assessora técnica da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), é importante o fato de não ter havido redução da demanda.
Revisão eleva superavit comercial
O Ministério do Desenvolvimento divulgou ontem uma alteração nos dados consolidados da balança comercial brasileira de 2009, com a inclusão de US$ 758 milhões em exportações de energia elétrica e uma redução de US$ 15 milhões referente a ajustes sobre as vendas dos demais produtos.
Com o cálculo, o superavit comercial do país subiu de US$ 24,615 bilhões para US$ 25,348 bilhões. Com isso, o saldo comercial superou o do ano anterior e deixou de ser o pior resultado do governo Lula.
Fonte: HUMBERTO MEDINA na Folha de São Paulo, 09 de janeiro de 2010, p.B.4, Caderno Dinheiro.
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