Córrego do Coqueiro : chuva e mudanças no ambiente
Dando continuidade ao monitoramento, realizado pela Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira, mais uma vez realizamos a nossa saída de campo mensal até o córrego do Coqueiro neste dia 18 de janeiro de 2009.
O objetivo desta ida ao campo tem duas finalidades: a coleta de água e a medição de vazão, além do registro fotográfico para acompanhar as modificações que possam ocorrer no sistema aquático fluvial.
Na região de Marinópolis, próximo aos municípios de Palmeira d'Oeste, Dirce Reis, Jales e São Francisco choveu neste mês de janeiro até o momento (17/02/2010) um total de 127,8 mm.
Figuras 1 e 2. Ponto 1, localizado próximo a rodovia Euphle Jales, devido a ação da água ocasionada pela chuva, que esta ocorrendo neste mês de janeiro. Modificou parte deste segmento do córrego com a deposição de sedimentos e alterações da vegetação marginal.
Figura 3. Ponto 1, em 19 de outubro de 2009 com presença de vegetação herbácea nas margens do córrego.
Figura 4. Ponto 2 - Local com ausência de mata ciliar e localizado próximo ao município de São Francisco.
Figura 5. Ponto 3 - localizado próximo a Estação de Tratamento de Água da SABESP, município de Palméiras d'Oeste. Em períodos seco (26/09/2007) a situação é bem diferente neste local, como pode ser observado na figura 6.
Figura 6. Ponto 3 - Medição de vazão em 26/09/2007.
Figura 7. Ponto 4 - localizado próximo a estrada que liga Palmeiras d'Oeste a Dirce Reis. Observe a deposição de sedimentos na margem direita do córrego, indicativo de assoreamento do córrego.
Figuras 8 e 9 - Proximidade do ponto 5, vista panorâmica e ao fundo a presença de mata ciliar.
Figura 10 . Ponto 5 - Coleta de água realizado pelo mestrando Gustavo. Em períodos secos a coleta de água é feito dentro do canal do córrego, a uma distância de 40 metros deste ponto de coleta, entretanto em períodos de chuva a coleta é feita próxima a mata ciliar,.
Essa região possui influência do Rio São José dos Dourados que durante esse período, a água deste rio, entra e inunda os diques marginais e parte mais baixa do terreno, formando área alagadas e abrigos para a fauna, principalmente da ictiofauna.
Na Figura 11, é possível observar o ponto 5 em período seco. Atualmente não é possível ir até esse local de amostragem, o mesmo se encontra inundado.
Figura 11. Coleta de água e medição de vazão em período seco no ponto 5, foto obtida em 18/09/2008. Observe que estamos dentro da mata ciliar!
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