A IMPORTÂNCIA DA CONSERVAÇÃO DO SOLO

A erosão é um processo de degradação do solo tão antigo quanto a criação da terra. Esta se classifica por erosão eólica ou hídrica. A erosão eólica ocorre em regiões planas de baixa precipitação, com alta incidência de vento e pouca vegetação existente. A erosão hídrica que é a mais comum no Brasil, é a desestruturação física do solo pela incidência da precipitação, onde parte atingi o solo reduzindo sua força coesiva.

De acordo com Pruski (2009), em 1949 o Brasil perdia por erosão laminar cerca de 500 milhões de tonelada de solo por ano, o que corresponde a 15 cm de espessura em uma área de 280 000 hectares. Estudos recentes demonstram que o Estado de São Paulo, perde em média 194 milhões de toneladas de terras férteis por ano, sendo que 25% desse total chegam aos mananciais causando o assoreamento. Em média, a perda de solo associada ao cultivo da cana-de-açúcar no Estado de São Paulo é de 12,4 toneladas / hectare ano.

As partículas de solo suspenso nas águas dos mananciais, representa indícios de processo erosivo, que causam prejuízos a agricultura irrigada por danificar os sistemas de irrigação, além de afetar a qualidade das águas, assim, elevando os custos de produção.

O assoreamento é o resultado do processo erosivo, sendo a formação de banco de areia no percurso dos mananciais acarretando na redução da lâmina de água, mudança de percurso e mortalidade da fauna e da flora aquática.

Para amenizar o problema, os agricultores devem incluir em seu orçamento, os gastos com manejo e conservação do solo, recomposição das matas ciliares e áreas destinadas como reserva legal e isolamento da área. Muitos municípios possuem técnicos capacitados para orientá-los da melhor maneira possível para que não ocorra perda de área produtiva, carreamento de partículas sólidas e da matéria orgânica e consequentemente redução da lamina de água dos mananciais “assoreamento”.

Comentários

  1. gostei deste texto e achei muito interessante, gostaria de ressaltar que a cana-de-açucar com essas 12,4 t/ha.ano está dentro do limite tolerado de reposição Segundo BERTONI & LOMBARDI NETO (1990), e com o avanço da colheita mecânica crua esse número tende a ser menor. Obs. uma pastagem degradada pode chegar a valores de 50 t/ha.ano ou mais.

    EDSON BELISÁRIO TEIXEIRA

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