ANÁLISE DE TERRA PARA FINS DE FERTILIDADE NA UNESP ILHA SOLTEIRA

O Laboratório de Fertilidade do Solo da UNESP Ilha Solteira, instalado na DEFERS - Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos é uma referência regional em termos de qualidade das análises realizadas, atestado e reconhecido pela notas máximas no Programa de Controle da Qualidade dos Laboratórios coordenado pelo IAC. Investimento em equipamentos e treinamento de pessoal vem sendo realizado ao longo dos anos.

Os artigos a seguir de autoria dos Técnicos de Laboratório João Batista Mariano Carvalho e Carlos Araújo da Silva não só refletem a opinião e o relato de experientes e dedicados profissionais, mas também atestam a determinação na busca pelo aperfeiçoamento do conhecimento, pois eles também alunos do curso de Pós-Graduação em Gestão Empresarial com Ênfase em Marketing e Recursos Humanos nas Faculdades Integradas Urubupungá - FIU.

Também no mesmo curso está a Secretária Angela Maria Marcelino Kato, que há anos nos acompanha no DEFERS e que escreve sobre a administração dos recursos humanos, cada vez mais valorizado, onde-se torna-se imperativo sair de grupo para EQUIPE e DELEGAR seria a chave do sucesso em contraponto ao mandar fazer, mas para isso há um longo e árduo trabalho de treinamento e convencimento. Confiram os textos!


MELHORIAS NA QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELO LABORATÓRIO DE FERTILIDADE DO SOLO DA UNESP DE ILHA SOLTEIRA

Com a criação da UNESP em 1976 e os cursos da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira em 1976 e 1977, houve a necessidade da instalação de Laboratórios, entre eles o Laboratório de Fertilidade do Solo, que iniciou suas atividades em 1980. Este Laboratório tinha por objetivo atender os cursos da Área de Ciências Agrárias nas aulas práticas e os Projetos de Pesquisa desenvolvidos pelos Docentes da Faculdade.

Com a consolidação do curso de Agronomia, iniciou-se a procura de análise química de amostras de solo para fins de avaliação da fertilidade por parte dos agricultores da região.

Por outro lado, para acompanhar os avanços tecnológicos e melhorar a qualidade dos serviços prestados, como também aumentar a capacidade de prestação de serviços, sem o aumento do quadro de funcionários, o Laboratório por meio do Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos vem se estruturando ao longo do tempo e adquirindo novos equipamentos. Desta forma, em 2003 foi adquirido um espectrofotômetro de Absorção Atômica, o que possibilitou a determinação de micronutrientes (cobre, ferro, manganês e zinco) e melhorou as determinações de cálcio e magnésio. Recentemente, novos equipamentos foram adquiridos, dentre eles destacamos o espectrofotômetro de massa, que além das determinações rotineiras de carbono orgânico, boro, fósforo e sulfato é possível se fazer outras determinações de interesse agronômico.

Os equipamentos adquiridos, além de melhorar a qualidade do serviço prestado, favorecem a atividade diária dos técnicos, pois os mesmos proporcionam mais segurança e facilidade no trabalho realizado.

Externamente, o Laboratório participa desde 1994, do Ensaio de Proficiência IAC (Instituto Agronômico de Campinas) para Laboratórios de Análise de Solo para Fins Agrícola, com o objetivo de melhorar a qualidade das análises.

Desta forma, o Laboratório de Fertilidade do Solo do Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural tem como marketing a Qualidade e Confiabilidade dos Serviços Prestados.

Por João Batista Mariano Carvalho, no Jornal da Ilha, Ilha Solteira, Ano XIV, Número 1.325, 24 de fevereiro de 2.010, p.A.06.


QUALIDADE DE ATENDIMENTO

Presando pela qualidade de atendimento ao público interno e externo, o Laboratório de Análise de Solo para fins Fertilidade da UNESP - Campus de Ilha Solteira, iniciou suas atividades em 1980 com a finalidade de atender didaticamente às aulas práticas e aos projetos de pesquisas realizados na faculdade.

Atualmente atende pequenos e grandes produtores da região, atendimento este prestado aos seus usuários por técnicos e responsável, trabalhando sempre com ética, profissionalismo e buscando sempre o melhor em qualidade. Para atender seu objetivo, o laboratório é referência regional em análise de solo.

O objetivo da análise de solo é determinar a habilidade do solo em fornecer nutrientes ás plantas, e também determinar as necessidades de calcário e fertilizantes, além de diagnosticar problemas de toxidez de alguns elementos, excesso de sais e outros.

No Brasil, um dos maiores desafios atuais da pesquisa em ciências agrárias é propiciar significativos aumentos da produtividade das diversas culturas, cultivadas no país, levando o agricultor a obter maiores retornos sobre o investimento e, consequentemente, a auferir maiores lucros.

Neste contexto, o uso da análise do solo como instrumento básico de diagnose da fertilidade do solo ocupa lugar de destaque, sendo mesmo indispensável em um programa de utilização de corretivos e fertilizantes em uma propriedade agrícola.

O usuário quando faz o uso correto de um resultado de análise de solo, tanto na pesquisa ou na produção, está visando o aumento da produtividade e protegendo o meio ambiente.

Por Carlos Araújo da Silva, no Jornal da Ilha, Ilha Solteira.



DA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS À GESTÃO DE PESSOAS

O século XX trouxe grandes mudanças e transformações que influenciaram poderosamente as organizações, a sua administração e o seu comportamento. Neste contexto, a Administração de Recursos Humanos (ARH) foi uma das áreas mais afetadas pelas mudanças que ocorrem no mundo moderno.

Este século proporcionou o aparecimento de três eras distintas: 1) A era da Industrialização clássica, de relativa estabilidade, que trouxe o modelo hierárquico, funcional e departamentalizado de estrutura organizacional; 2) A era da industrialização neoclássica, que foi a época da Administração dos Recursos Humanos; e 3) A era da informação, de forte mudança e instabilidade, que está trazendo o modelo orgânico e flexível de estrutura organizacional, no qual prevalecem as equipes multifuncionais de trabalho. É a época da Gestão de Pessoas e com pessoas.

O Contexto da Gestão de Pessoas é formado por pessoas e organizações. As pessoas dependem das organizações onde trabalham para atingir seus objetivos pessoais e individuais. Crescer na vida e ser bem sucedido quase sempre significa crescer dentro das organizações. De outro lado, as organizações dependem direta e irremediavelmente das pessoas para operar, produzir seus bens e serviços, atender seus clientes, competir nos mercados e atingir seus objetivos globais e estratégicos. Com toda certeza, as organizações jamais existiriam sem as pessoas. Na verdade, cada uma das partes depende da outra. Uma relação de mútua dependência na qual há benefícios recíprocos.

Nos tempos atuais as pessoas constituem o principal ativo das organizações, o capital intelectual e podem ser visualizadas como parceiros das mesmas. Como tais, elas são fornecedoras de conhecimentos, habilidades, capacidades, daí a necessidade de tornar as organizações mais conscientes e atentas a seus funcionários. As organizações bem sucedidas se deram conta disso e tratam seus funcionários como parceiros do negócio e não mais como simples empregados contratados.

Diante do exposto, conclui-se que para que as organizações sejam bem sucedidas, devem estar atentas para o modo como tratam as pessoas. É necessário que as organizações tratem as pessoas como parceiros e não como meros recursos, uma vez que essas podem ampliar ou limitar suas forças e fraquezas, contribuir para o seu sucesso ou fracasso.

Por Angela Maria Marcelino Kato no Jornal da Ilha, Ilha Solteira.

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