SAÍDA DE CAMPO: Monitoramento da Qualidade da Água do Córrego do Boi em Aparecida d'Oeste

No dia 17 de maio os integrantes da Área de Hidráulica e Irrigação saíram para campo para coletar água para o monitoramento mensal do Córrego do Boi.

Foram coletados amostras de água em 3 pontos do córrego para análise em laboratório. No ponto 3, que fica após o lançamento da água tratada do esgoto da cidade de Aparecida d'Oeste, foram contados o número aproximado de 3000 coliformes fecais (que indicam presença de fezes na água) e 12.000 coliformes totais por 100 ml de água, sendo que o máximo permitido para se poder usar essa água na irrigação de culturas agrícolas segundo resolução da CONAMA, é de 1000 e 5000, respectivamente.

A alta quantidade de coliformes nesse ponto também contribui para a baixa concentração de O2 dissolvido, a mais baixa de todos os pontos amostrados . No ponto 5 não houve presença de coliformes fecais na amostra.

Ponto de amostragem 3, presença de ferro e alto nível de degradação do córrego nessa parte.

Os valores de Ferro foram 1,4 , 1,2 e 1,5 mg por litro de água nos pontos 1, 3 e 5 respectivamente.

Ponto de amostragem 5, ausência de mata ciliar no leito do córrego.

Este projeto tem financiamento do FEHIDRO e conta com Bolsa de Iniciação Científica do CNPq - PIBIC e as informações sobre a qualidade e disponibilidade de água dos mananciais podem ser obtidos em: Monitoramento e Planejamento Integrado dos Recursos Hídricos para a Irrigação nas microbacias dos córregos do Coqueiro, Três Barras e Boi na Bacia Hidrográfica do Rio São José dos Dourados-SP.

Outros trabalhos de pesquisa podem ser obtidos no canal Projetos e Pesquisas e os resultados obtidos a partir deste projetos estão no canal Textos Técnicos do Portal da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira.

Comentários

  1. Cabe resaltar, que antes do ponto 3, existe um afluente (braço) onde, está em processo de finalização, a instalação de um abatedouro, as margens desse corpo d'água. Como ja publicado em (http://www.agr.feis.unesp.br/as10mais_gustavo.php) e denuncia encaminhada a Secretaria do Meio Ambiente e a Polícia Ambiental do Estado de São paulo, estes Órgãos alegaram que houve a interdição e multas, já que se tratava de uma construção ILEGAL. Mas verifica-se que a construção continua sendo executada. Conforme a elucidação dada pelos Órgãos (In)Competentes, agora fica a pergunta, porque até o presente momento, as obras não foram embargadas de VERDADE? Será que não foram novamente no local?

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