PAC tem menos de 50% de obras concluídas
Coordenadora-geral afirma que atraso de seis meses em grandes obras “não é nada’
Conforme o 10º balanço do programa, divulgado ontem, até abril foram realizadas 46,1% das obras previstas no pacote, iniciado em 2007.
Foi o primeiro balanço oficial do programa sem a presença da pré-candidata do PT à Presidência e apelidada por Lula de “mãe do PAC”, Dilma Rousseff.
O balanço divulgado ontem monitora 2.483 projetos, número maior que as 2.892 ações rastreadas em agosto de 2009. O governo atribuiu o aumento do número de empreendimentos aos desmembramentos feitos nas obras.
O governo concluiu menos da metade das ações do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) a pouco mais de seis meses do fim do mandato do presidente Lula.
Conforme o 10º balanço do programa, divulgado ontem, até abril foram realizadas 46,1% das obras previstas no pacote, iniciado em 2007.
Foi o primeiro balanço oficial do programa sem a presença da pré-candidata do PT à Presidência e apelidada por Lula de “mãe do PAC”, Dilma Rousseff.
O balanço divulgado ontem monitora 2.483 projetos, número maior que as 2.892 ações rastreadas em agosto de 2009. O governo atribuiu o aumento do número de empreendimentos aos desmembramentos feitos nas obras.
Em março, a Folha revelou que o fatiamento das obras é um dos artifícios usados pelo governo para “maquiar” os dados do PAC.
A coordenadora-geral do PAC, Miriam Belchior, negou que exista “maquiagem” no programa.“Grandes obras de infraestrutura podem atrasar. Atrasos de quatro ou seis meses em uma hidrelétrica que pode durar anos não é nada de atraso”, disse ontem.
Segundo ela, Lula pediu que todo o PAC seja realizado até o fim de 2010. Ela não quis revelar, porém, se a meta será cumprida ou qual o percentual de obras finalizadas neste ano.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7br727C9zgDmzs-_20QTbAOYbkz8W75-Lw-yIwl8loJCWCww7cA1yyZCcivkXJTurOcRWFcHi9c_i-F2YzcJlg8mzDVj2u_7zbxHn3b22HXleXi6LpI0dzt9aUTC3LCWarX9GvDw9U88c/s320/Apresenta%C3%A7%C3%A3o1.jpg)
Por Leila Coimbra e Lorenna Rodriguês, Folha São Paulo, 3 de junho de 2010, p. A10.
Comentários
Postar um comentário