TEMPO SECO CONTINUA E UMIDADE RELATIVA TRAZ PROBLEMAS À SAÚDE DA POPULAÇÃO - IRRIGAÇÃO É NECESSÁRIA

Continuamos no noroeste paulista com dia quentes, noites amenas e umidades relativas do ar muito baixas, trazendo desconforto e problemas respiratórios à população e o tema predomina nos jornais escritos e televisão. Hoje, o tema foi abordado no Bom Dia Brasil.


Veja o efeito da falta de chuva na agricultura e nas cachoeiras de Altinopolis que são afetadas pela estiagem e Miriam Leitão conta que sertão nordestino pode virar deserto se as mudanças climáticas se concretizarem, medidas mitigadoras serão necessárias e cada vez mais a irrigação se firma como a tecnologia que garantirá a produção em áreas mais afetadas.

Além do suprimento de água para a garantia do crescimento e produção das plantas, o efeito da transferência de água pela evapotranspiração resulta no resfriamento pelo abaixamento da temperatura local e aumento da umidade relativa.


Ontem, a evapotranspiração da região ficou em 5,4 mm/dia e a média do mês de agosto está em 3,9 mm/dia, fazendo com que os sistemas de irrigação na região, que irriga, milho, feijão, uva, seringueira, pastagens, citros, entre outras, estão funcionando ininterruptamente.


A baixa umidade relativa do ar traz o aumento da evapotranspiração, que é a transferência de água para a atmosfera através da evaporação do solo e transpiração das plantas, sendo necessária a irrigação para a manutenção das produtividades das culturas e nas cidades, do verde dos parques e campos esportivos e o colorido das flores nos jardins, tema já abordados neste BLOG e também em artigo na revista CASANOVA.

Com o valor crítico de 30% (OMS - Organização Mundial da Saúde), as umidades baixas inspiram preocupação em todos os níveis, seja da população ou nos administradores, públicos ou não. Na população, o desconforto é crescente, a qualidade do ar diminui e aumenta os riscos de implicações ao aparelho respiratório. A garganta arranha, a boca e as narinas secam, além do incômodo, há risco de inflação e desidratação. Bronquite ou asma, rinite, são ainda mais prejudiciais nestas condições e às inalações são neceessárias, além do umidificador.



Enquanto que não temos a elevação da umidade relativa, aqui vão algumas dicas para conviver com com a baixíssima umidade relativa do ar:
- Em casa, use vaporizador de ar para reduzir o desconforto. Não não tiver, bacias com água também ajudam a diminuir o desconforto. Toalhas molhadas abertas na cabeceira da cama também é uma opção. Não é recomendável borrifar água nas cortinas devido ao risco de proliferação de ácaros e fungos;
- Umideça as mucosas do nariz e limpe os olhos com soro fisiológico (0,9%) ou soluções a base de soro;
- Beba bastante líquido, ao menos 2 litros por dia. A hidratação é fundamental em períodos de seca;
- Evite praticar exercícios ao ar livre, especialmente entre 10 e 17 horas. O sol e a poluição são prejudiciais;
- Passe hidratante no corpo após o banho, pois evita que a água evapore da pele.

O que é umidade relativa do ar e como ela nos afeta?
Nesta época, muitos falam diariamente sobre a umidade relativa do ar e a conversa sai do campo da agrometeorologia para ganhar as rodas de bares, os ambientes de trabalho e a imprensa em geral. A umidade relativa do ar é o que provoca aquela sensação estranha de ar pesado e úmido que sentimos quando ela está abaixo dos 30%.

Para entendermos a umidade relativa, é preciso compreendermos a umidade absoluta antes. A umidade absoluta é a massa de vapor d'água dividida pela massa de ar seco em um volume de ar a uma temperatura específica. Quanto mais quente o ar, mais água ele comporta.

Já a umidade relativa é a razão entre a umidade absoluta atual e a maior umidade absoluta possível (que depende da temperatura atual do ar). Quando os instrumentos indicam umidade relativa de 100%, isso quer dizer que o ar está totalmente saturado com vapor d'água e não pode conter nem um pouco a mais, criando a possibilidade de chuva. Mas isso não significa que a umidade relativa deva ser de 100% para que chova, basta que seja 100% onde as nuvens estão se formando. Enquanto isso, a umidade relativa próxima ao solo pode ser muito menor.

Simplificando, a umidade relativa do ar é a quantidade média de vapor d´água contido em cada metro cúbico do ambiente. Podemos medir a umidade relativa do ar através de termômetro de bulbo úmido, psicrômetro, higrômetro. Pressione para saber como calcular a umidade relativa do ar.

Somos muito sensíveis à umidade, já que a pele precisa do ar para se livrar da umidade que nossos corpos produzem. O processo de transpiração do corpo é uma forma de mantê-lo frio e permanecer com a temperatura atual. E se o ar tiver umidade relativa de 100%, esse suor não irá evaporar no ar, o que faz com que o clima pareça estar muito mais quente do que a temperatura indicada nos termômetros e nos noticiários.

Caso a umidade relativa esteja baixa, sentimos que a temperatura está muito menor que a temperatura real porque nosso suor evapora facilmente e nos resfria.

As pessoas costumam se sentir mais confortáveis quando a umidade relativa está por volta de 50-60%.

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