TEMPO SECO CONTINUA E UMIDADE RELATIVA TRAZ PROBLEMAS À SAÚDE DA POPULAÇÃO - IRRIGAÇÃO É NECESSÁRIA
Continuamos no noroeste paulista com dia quentes, noites amenas e umidades relativas do ar muito baixas, trazendo desconforto e problemas respiratórios à população e o tema predomina nos jornais escritos e televisão. Hoje, o tema foi abordado no Bom Dia Brasil.
Em Ilha Solteira já temos 108 dias sem chuva (última chuva de 12,5 mm em 08 de maio). Em Marinópolis, também na região noroeste paulista, completamos 143 dias sem chuva (03 de abril com 34,5 mm e 4 de abril com 7,1 mm) maior que 10 milímetros, o que caracteriza um dia de chuva.
Veja o efeito da falta de chuva na agricultura e nas cachoeiras de Altinopolis que são afetadas pela estiagem e Miriam Leitão conta que sertão nordestino pode virar deserto se as mudanças climáticas se concretizarem, medidas mitigadoras serão necessárias e cada vez mais a irrigação se firma como a tecnologia que garantirá a produção em áreas mais afetadas.
Além do suprimento de água para a garantia do crescimento e produção das plantas, o efeito da transferência de água pela evapotranspiração resulta no resfriamento pelo abaixamento da temperatura local e aumento da umidade relativa.
Este efeito também tem sido percebido nas cidades, onde cada vez mais a população emprega sistemas de irrigação para manter o verde e o colorido das flores e campos esportivos, mas também pelo efeito do conforto térmico proporcionado.
Ontem, a evapotranspiração da região ficou em 5,4 mm/dia e a média do mês de agosto está em 3,9 mm/dia, fazendo com que os sistemas de irrigação na região, que irriga, milho, feijão, uva, seringueira, pastagens, citros, entre outras, estão funcionando ininterruptamente.
Na segunda-feira, dia 22 de agosto, em Ilha Solteira, os sensores da estação agrometeorológica operados pela Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira apontaram a umidade relativa de 15,0% e ontem, chegamos a 16,5% às 15:45 horas.
A baixa umidade relativa do ar traz o aumento da evapotranspiração, que é a transferência de água para a atmosfera através da evaporação do solo e transpiração das plantas, sendo necessária a irrigação para a manutenção das produtividades das culturas e nas cidades, do verde dos parques e campos esportivos e o colorido das flores nos jardins, tema já abordados neste BLOG e também em artigo na revista CASANOVA.
Com o valor crítico de 30% (OMS - Organização Mundial da Saúde), as umidades baixas inspiram preocupação em todos os níveis, seja da população ou nos administradores, públicos ou não. Na população, o desconforto é crescente, a qualidade do ar diminui e aumenta os riscos de implicações ao aparelho respiratório. A garganta arranha, a boca e as narinas secam, além do incômodo, há risco de inflação e desidratação. Bronquite ou asma, rinite, são ainda mais prejudiciais nestas condições e às inalações são neceessárias, além do umidificador.
Na região, já contamos 17 dias de umidade relativa crítica, ou seja, 74% dos dias de agosto em situação desconfortável.
Mais áreas verdes com matas, especialmente as ciliares, mais áreas irrigadas, no campo, traria mais produção à região, melhorando a nossa economia. Nas cidades, áreas irrigadas trariam mais beleza e afastaria a imagem triste de seca e aumentaria o conforto térmico da população, pelo efeito oásis, ou seja, pela maior transferência de água para a atmosfera.
Enquanto que não temos a elevação da umidade relativa, aqui vão algumas dicas para conviver com com a baixíssima umidade relativa do ar:
- Em casa, use vaporizador de ar para reduzir o desconforto. Não não tiver, bacias com água também ajudam a diminuir o desconforto. Toalhas molhadas abertas na cabeceira da cama também é uma opção. Não é recomendável borrifar água nas cortinas devido ao risco de proliferação de ácaros e fungos;
- Umideça as mucosas do nariz e limpe os olhos com soro fisiológico (0,9%) ou soluções a base de soro;
- Beba bastante líquido, ao menos 2 litros por dia. A hidratação é fundamental em períodos de seca;
- Evite praticar exercícios ao ar livre, especialmente entre 10 e 17 horas. O sol e a poluição são prejudiciais;
- Passe hidratante no corpo após o banho, pois evita que a água evapore da pele.
O que é umidade relativa do ar e como ela nos afeta?
Nesta época, muitos falam diariamente sobre a umidade relativa do ar e a conversa sai do campo da agrometeorologia para ganhar as rodas de bares, os ambientes de trabalho e a imprensa em geral. A umidade relativa do ar é o que provoca aquela sensação estranha de ar pesado e úmido que sentimos quando ela está abaixo dos 30%.
Para entendermos a umidade relativa, é preciso compreendermos a umidade absoluta antes. A umidade absoluta é a massa de vapor d'água dividida pela massa de ar seco em um volume de ar a uma temperatura específica. Quanto mais quente o ar, mais água ele comporta.
Já a umidade relativa é a razão entre a umidade absoluta atual e a maior umidade absoluta possível (que depende da temperatura atual do ar). Quando os instrumentos indicam umidade relativa de 100%, isso quer dizer que o ar está totalmente saturado com vapor d'água e não pode conter nem um pouco a mais, criando a possibilidade de chuva. Mas isso não significa que a umidade relativa deva ser de 100% para que chova, basta que seja 100% onde as nuvens estão se formando. Enquanto isso, a umidade relativa próxima ao solo pode ser muito menor.
Simplificando, a umidade relativa do ar é a quantidade média de vapor d´água contido em cada metro cúbico do ambiente. Podemos medir a umidade relativa do ar através de termômetro de bulbo úmido, psicrômetro, higrômetro. Pressione para saber como calcular a umidade relativa do ar.
Somos muito sensíveis à umidade, já que a pele precisa do ar para se livrar da umidade que nossos corpos produzem. O processo de transpiração do corpo é uma forma de mantê-lo frio e permanecer com a temperatura atual. E se o ar tiver umidade relativa de 100%, esse suor não irá evaporar no ar, o que faz com que o clima pareça estar muito mais quente do que a temperatura indicada nos termômetros e nos noticiários.
Caso a umidade relativa esteja baixa, sentimos que a temperatura está muito menor que a temperatura real porque nosso suor evapora facilmente e nos resfria.
As pessoas costumam se sentir mais confortáveis quando a umidade relativa está por volta de 50-60%.
YfeccerMob_yo Kevin Pudic https://www.adubs.org/profile/Lagune-2-Kursbuch-Pdf-Download-REPACK/profile
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