Coleta de água, medição e o uso dos sensoriamento remoto no planejamento dos recursos ambientais e agricultura irrigada
No dia 20 de janeiro a Área de Hidráulica e Irrigação esteve no córrego do Coqueiro realizando as medições de vazão, coleta de água e identificação dos alvos da superfície terrestre (Figura 1) em campo para o mapeamento do uso e ocupação do solo, obtidas da interpretação e análise de dados provenientes de sensoriamento remoto.
Figura 1. Exemplo de identificação dos alvos em campo.
O sensoriamento remoto pode ser entendido como o meio pelo o qual dados sobre determinados objetos, área ou fenômeno são obtidos através de dispositivos (sensores) colocados em satélite ou aeronaves. No esquema abaixo o processo fundamental do sensoriamento remoto (Figura 2).
Figura 2. Esquema processual do sensoriamento remoto.
Inúmeras atividades estão diretamente relacionadas a essas informações; por exemplo, o mapeamento do uso e ocupação do solo realizado na microbacia do córrego do coqueiro e outros como o monitoramento de vegetação e plantações,
Resultados iniciais do uso e ocupação da parte superior da microbacia, a jusante do ponto 1 já foram determinados. Na tabela abaixo as informações preliminares levantadas para o ponto 1 da microbacia (Tabela 1).
Tabela 1. Uso e ocupação da subbacia do ponto 1, com as respectivas área (ha) e em porcentagem.
Ocupação | ha | % |
Construção | 1,55 | 0,07 |
Cultura arbórea | 373,87 | 17,14 |
Cultura herbácea | 71,47 | 3,28 |
Estrada | 20,32 | 0,93 |
Fragmento de mata | 50,15 | 2,30 |
Mata ciliar | 33,73 | 1,55 |
Misto | 183,71 | 8,42 |
Pastagem | 1260,15 | 57,78 |
Pasto sujo | 5,55 | 0,25 |
Açude | 2,01 | 0,09 |
Várzea | 178,30 | 8,18 |
TOTAL | 2180,81 | 100,00 |
De acordo com o estudo a matriz da paisagem dominante na subbacia 1 do córrego do Coqueiro é a pastagem, com uma área de 12,60 km2 (57,78%) e com predomínio da gramínea Brachiaria decumbens .
Figura 3. Mapeamento do uso e ocupação do solo da subbacia do ponto 1.
Esse projeto no córrego do Coqueiro é parte do monitoramento que vêm sendo desenvolvido desde de outubro de 2006 e denominado de Planejamento Integrado dos Recursos Hidroagrícolas na Micrbacia do Córrego do Coqueiro no Noroeste Paulista, com Financiamento do MCT/CNPq/CT-Agro/CT-Hidro/Mapa-SDC-SPAE nº44/2008 - Recuperação de Áreas Degradadas - CNPq .
Figura 4. Ponto 1, próximo a rodovia Euphle Jales na divisa entre os municípios de São Francisco e Jales.
Neste dia foi possível medir as vazões nos pontos 1, 2 e 3, nos dois últimos pontos o volume de água ultrapassa o dique marginal do córrego e a dificuldade em encontrar uma seção definida para a medição.
Figura 5. Ponto 2 - município de São Francisco.
Figura 6. Medição realizada no ponto 3 utilizando o molinete para a determinação da velocidade água.
Figura 7. Ponto 4 - município de Dirce Reis.
Figura 8. Ponto 5 - município de Dirce Reis e próximo ao Rio São José dos Dourados.
Figura 9. Ponto 5 - Presença de mata ciliar e o volume de água do córrego ultrapassa o dique marginal, com formação de pequenas lagoas marginais, típico de áreas de planície de inundação.
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