MONITORAMENTO QUANTITATIVO E QUALITATIVO DA MICRO BACIA DO CÓRREGO DO IPÊ E CINTURÃO VERDE

Neste último dia 19 de maio a Equipe da Área de Hidráulica e Irrigação UNESP Ilha Solteira realizou a saída de campo na microbacia do Córrego do Ipê e Cinturão Verde para dar continuidade no trabalho que vem sendo desenvolvido desde 2006 que é consiste em monitorar a disponibilidade e qualidade da água nas microbacias acimas citadas.

Medição de vazão no Ponto 4

O monitoramento das micro bacias fazem parte do projeto "Monitoramento dos recursos hídricos na microbacia do Córrego do Ipê em Ilha Solteira" financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq.

O projeto tem por objetivo monitorar a disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos na microbacia do Córrego do Ipê e Cinturão Verde a influência do uso e ocupação do solo.

Arrumando equipamentos para medição de vazão e coleta de água

Os resultados da pesquisa estão disponíveis através do Portal da Área de Hidráulica e Irrigação UNESP Ilha Solteira através do sítio Projetos e Pesquisas.

O monitoramento é realizado em pontos distintos para se obter parâmetros que demonstrem a influencia do uso e ocupação da microbacia. O monitoramento no Córrego do Ipê é realizado na nascente (Ponto 1), dois pontos intermediários que recebe influência urbana e rural (Ponto 2 e 3) e o último ponto que é o extremo, próximo ao Rio Paraná (Ponto 4). O Córrego do Cinturão Verde é monitorado em apenas um único ponto.

Degradação ambiental próximo ao Ponto 4


Durante o período de monitoramento, fica evidente o excesso de ferro que é detectado nas águas. O ferro presente na água gera transtornos aos sistemas de irrigação, causando entupimento e obstrução nos tubos e aspersores.

Ferro total presente na água tem como uma das origem o próprio solo

Uma preocupação é de que a microbacia do Córrego do Ipê possui uma área de interesse estratégico para expansão da área urbana, o que acarretará na redução das áreas de recarga, maior escoamento superficial, aumento dos sólidos carreados das áreas urbanas entre outros parâmetros que venha a afetar a qualidade do manancial.

Preparando a amostra para posterior análise

Agradeço a colaboração do doutorando Renato A. M. Franco pela ajuda de campo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Por que a água evapora sem estar a 100° C ?

A Importância da DBO

Pivô central: história e características