MONITORAMENTO QUANTITATIVO E QUALITATIVO DA MICROBACIA DO CÓRREGO DO IPÊ E CINTURÃO VERDE, REGIÃO DE ILHA SOLTEIRA

Neste último dia 19 a Equipe da Área de Hidráulica e Irrigação UNESP Ilha Solteira realizou a saída de campo para concluir mais uma etapa do monitoramento do Córrego do Ipê e Cinturão Verde, ambos localizados na área urbana do município de Ilha Solteira - SP.

O monitoramento faz parte do Planejamento Integrado da Irrigação e dos Recursos Ambientais - PIIRA que vem sendo desenvolvido em vários Córregos da região, sendo no Córrego do Ipê desde 2006 .

A microbacia do Córrego do Ipê possui 4 pontos de monitoramento envolvendo a qualidade e disponibilidade hídrica da bacia, sendo desde a nascente até próximo a foz no Rio Paraná.


Coleta de água no ponto 2 de monitoramento

O parâmetro mais preocupante na microbacia do Córrrgo do Ipê é a concentração de ferro total, sendo que pesquisadores afirmam que valores superiores a 0,2 mg/L merece atenção especial. Nesta saída de campo pode-se constatar valores superiores, sendo de 0,6, 0,6, 2,2 e 1,4 mg/L nos pontos 1, 2, 3 e 4, respectivamente.

Medição de vazão e coleta de água no ponto 4 de monitoramento

De acordo com estudos realizados na microbacia, constatou-se que as maiores influências da alata concentração de ferro total é de origem do próprio solo (rico em sesquióxidos de ferro) e pelo intenso processo erosivo.

Os demais parâmetros analisados que necessitam de atenção, são as baixas concentrações de oxigênio e elevados valores de coliformes totais em algumas épocas do ano. Ambos os casos são resultados de lançamentos e/ou escoamento de cargas orgânicas para os mananciais.

Incêndios florestais acontecem em maior concentração neste época do ano em nossa região. No Córrego do Ipê não difere desta realidade, sendo que houve um incêndio provocado, queimando parte da área de pastagem e atingindo um reflorestamento próximo da nascente.

Incêndio na área de pastagem


Incêndio na área de pastagem e mata ciliar

Na oportunidade, agradecer a disponibilidade e pela ajuda de campo e laboratorial do doutorando Renato Franco.

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