Trabalhos práticos em Irrigação

Temos dois trabalhos práticos a serem concluídos, ambos com grupos de até 5 participantes e serem escritos em linguagem técnica, envolvendo a revisão da literatura em consonância com a atividade prática, que pode ser um dos serviços a serem prestados pelo Engenheiro Agrônomo. 

HIDROMETRIA
Já  temos os resultados da análise da qualidade da água que coletamos no Cinturão Verde. Os resultados anteriores podem ser vistos em AULAS PRÁTICAS no nosso canal GALERIA em http://www.agr.feis.unesp.br/galeria.php e também em http://www.agr.feis.unesp.br/aulas_praticas.php.

Todos os Grupos, com cinco elementos no máximo deverão escolher um manancial de livre escolha para medir a vazão, deverão procurar o Técnico Ronaldo com a lista de equipamentos e materiais necessários ao trabalho, agendar a data para a retirada do material e partir para o campo. Assumir na medição que estaríamos numa estação seca.

Os Grupos deverão estimar/medir a vazão e calcular os parâmetros hidrológicos (Q7,10 e outros parâmetros) de uma microbacia de interesse. Esta parte chamamos de regionalização de vazao e a literatura base está toda relacionada na Bibliografia da disciplina no Portal da Área de Hidráulica e Irrigação

O desafio é confrontar os valores medidos e calculados e depois definir a área máxima possível de ser irrigada tendo como referência a retirada de 5,0 mm/dia (LÂMINA BRUTA) e a legislação em vigente. Assumam a retirada de 50% da Q7,10. A idéia é interpretar o resultado e fazer a recomendação de como devemos agir.
Quanto ao texto não há limitação de páginas, fiquem a vontade para aproveitar o trabalho para estudar o tema a fundo.

Quanto à qualidade da água, não de deixe de fazer um bom estudo do efeito que cada um das variáveis tem sobre a irrigação, seja, planta, solo ou equipamento e como conviver com o problema.

Lembramos que os trabalhos de aula prática (HIDROMETRIA e "Avaliação da irrigação por aspersão") deverão ser finalizados com o relatório que deverá ser escrito na forma de redação científica, ou seja, deve conter os seguintes itens:
INTRODUÇÃO (Contextuação do problema), REVISÃO BIBLIOGRÁFICA (o que já foi feito sobre o tema e a sua relevância), MATERIAL E MÉTODOS (como, onde e quando foram feitas as atividades), RESULTADOS E DISCUSSÃO (os resultados observados, calculados e o que eles significam, ou seja, a discussão propriamente dita), CONCLUSÃO e a BIBLIOGRAFIA consulta.

Reforçamos que deverá haver a preocupação com o planejamento e a consulta à bibliografia existente e os trabalhos são uma excelente oportunidade para consolidar conhecimento e se preparar para as avaliações.

Alguns dos assuntos abordados foram:
OUTORGA DO USO DA ÁGUA E REGULARIZAÇÃO DE VAZÃO: Você têm o site do DAEE (http://www.daee.sp.gov.br) como referência, consulta e uso, mas também na Biblioteca há disponível os CDs, SIGRH - Plano Estadual de Recursos Hídricos 200-2003 e Banco de Dados e Regionalização Hidrológica do Estado de São Paulo (DAEE).

No canal ATIVIDADES ACADÊMICAS do Portal da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira você encontrará a planta plani-altimétrica da área visitada e do municipio de Ilha Solteira.

No canal DOWNLOADS no Portal da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira pode ser encontrado também os softwares Hidro (Sistema de Informações Hidrológicas)  e Glossário de Termos Hidrológicos. É uma boa dica também os sites: www.ana.gov.br (Agência Nacional de Águas. Legislação, softwares, etc) e www.sigrh.sp.gov.br (Sistema de Informações para Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo).

A revista ITEM - Irrigação e Tecnologia Moderna é fonte obrigatória de consulta para este tema de agora e também quando eu entrar em armazenamento de água com represas e mananciais.

AVALIAÇÃO DA IRRIGAÇÃO
O outro trabalho, também em grupo de até 5 elementos é sobre a avaliação da irrigação realizada na área anexa ao LHI, com aspersores tipo pop-up. Trata-se de uma área com obstáculos físicos que impõe mais um elemento que afeta a uniformidade e deve ser analisado junto com os outros, tais como perda de carga, declividade, pressão e sobreposição.

Os alunos deverão caracterizar os emissores e instalações, fazer a interpretação dos coeficientes estatísticos, propor soluções (seguindo os itens acima descritos) e por fim fazer um programa de manejo da irrigação (tabela) com base na evapotranspiração média mensal, definindo o tempo de irrigação.

No canal ATIVIDADES ACADÊMICAS do Portal da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira você encontrará a planta plani-altimétrica e o projeto de irrigação do entorno do LHI, como referência para o trabalho, especialmente em relação à posição dos coletores e as medidas de melhoria (ou não) propostas.

O marcador "avaliação" neste Blog traz informações complementares aos livros-textos apresentados na Bibliografia, além de sugerir outros artigos técnicos. Nossos últimos artigos publicados sobre o tema foram  "Caracterização dos sistemas de irrigação no córrego do Coqueiro no noroeste paulista", "DESEMPENHO DOS SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO NA MICROBACIA DO CÓRREGO DO COQUEIRO" e "DESEMPENHO DOS SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO NA MICROBACIA DO CÓRREGO TRÊS BARRAS EM MARINÓPOLIS - SP".

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