Entramos na reta final de mais um semestre

Entramos nas últimas semanas deste semestre e é o momento de muitas contas. Na Graduação tratamos de fazer um projeto de irrigação por gotejamento em citros e um projeto de campo de futebol e conceitos envolvidos na irrigação paisagística. Na Pós-Graduação tratamos de manejo da irrigação via solo e utilizamos o software SWRC de Dourado Neto et al (2000) para modelar  este e outros softwares estão disponíveis em nosso canal "Downloads". Na Graduação esta semana teremos manejo da irrigação e os modelos que envolvem a relação entre potencial matricial de água no solo e umidade serão a base dos trabalhos e também a Rede Agrometeorológica do Noroeste Paulista será a base e exemplo para estimativa da evapotranspiração de referência. Também no canal "Atividades Acadêmicas" do Portal da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira há vários exercícios para ajudar nos estudos e na compreensão dos problemas. E claro, no canal "Textos Técnicos" há desde textos-base (já divulgados em postagens anteriores deste blog) até os artigos técnicos e os assinados por nós e a nossa equipe. Os Anais do Programa de Capacitação em Agricultura Irrigada traz ótimo textos técnicos sobre sistemas e manejo da irrigação e sobre o uso de tensiômetros de faixa, ou seja, mostra como fazer a marcação do esgotamento de água no solo.

Também, na próxima segunda-feira, os alunos da Graduação entregarão dois trabalhos, um deles trata da avaliação da irrigação em uma área de irrigação paisagística ao lado do LHI, onde se utilizam emissores MP Rotator (1) e PGP (1, 2), da Hunter.
"Irrigação: uma questão suplementar" é um simples artigo que apresenta alguns aspectos básicos sobre a irrigação para os alunos de ensino médio e demais interessados. Vale a leitura!

A Raízen estuda investir até US$ 480 milhões para irrigar canaviais, diante de intempéries que se repetem há pelo menos três safras consecutivas em suas áreas de cana, a empresa, maior empresa sucroalcooleira do país, estuda implantar sistemas de irrigação nos canaviais de seis usinas localizadas no Estado de São Paulo, segundo o vice-presidente de Açúcar e Etanol da empresa, Pedro Mizutani. Se o projeto vingar, abrangerá 160 mil hectares, entre plantio próprio e de fornecedores, o que seria a maior área de cana irrigada do Brasil. Se for comprovada a viabilidade da irrigação, os investimentos no projeto podem atingir US$ 480 milhões - US$ 3 mil por hectare -, que serão divididos pela empresa e seus fornecedores. Se aprovada, a implementação total nas seis usinas demandará cinco anos.  "O histórico mostra que a cada dez anos chove em apenas dois deles de forma regular em Araçatuba (SP)", menciona o executivo. Não por coincidência, cinco das "usinas-alvo" estão nessa região. A outra está no município de Igarapava, no norte do Estado. Um projeto piloto de irrigação já começou a ser desenvolvido, de acordo com o executivo, e a unidade escolhida foi a usina Gaza, de Andradina, também na região de Araçatuba.

O próximo evento sobre agricultura irrigada será o XXII CONIRD - Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem que acontecerá em Cascavel - Paraná entre os dias 04 e 09 de novembro de 2012 e  já se encontram abertas as inscrições de trabalhos técnicos e as normas técnicas para envio e submissão já estão publicadas no site da Abid em http://www.abid.org.br/texto.asp e o confira também o calendário para recepção e aceitação dos trabalhos em http://www.abid.org.br/data_importante.asp. A ABID tem também um BLOG que trata dos congressos anuais promovidos. Visite-o! A data final para envio do artigos é 30 de junho de 2012. Saiba mais sobre os CONIRDs também aqui neste Blog. Acadêmicos de todas as áreas do conhecimento poderão participar, em Cascavel, do XXII CONIRD, no Centro de Convenções.
A equipe organizadora do evento esteve na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), na última semana, apresentando a programação do evento ao Vice-Reitor, professor Carlos Alberto Piacenti, e explicando os detalhes do seminário. Na oportunidade o Vice-Reitor colocou a disposição todos os mecanismos de divulgação interna da instituição para apoiar o evento. “Grandes seminários, como este sempre, acontecem em outras cidades o que dificulta a participação de nossos acadêmicos. É uma ótima oportunidade deles participarem e apresentarem suas pesquisas”, afirma. O presidente da Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem (ABID), professor Helvecio Mattana Saturnino, explicou que o objetivo desses Congressos Nacionais é o fortalecimento  do fórum em favor do desenvolvimento sustentável dos agronegócios calcados na agricultura irrigada, constituído pela ABID.
“Nesse arcabouço, com a associação de esforços e inteligências dos setores científico e tecnológico, com o ensino e o grande impulso da pós-graduação, há um especial foco em todas as classes de produtores, tamanhos das propriedades e dos arranjos produtivos e comerciais que proporcionem maior inclusão social, mais riquezas, mais oportunidades de negócios, bem como de maior geração de empregos permanentes e de renda”, explica. Segundo ele, a cada ano os seminários utilizam-se exemplos de diversas cadeias produtivas voltadas para a segurança alimentar, bioenergética, produção de fibras e conquista dos mercados interno e externo. “Como principal estratégia, persegue-se intensamente o trabalho cooperativo, tendo-se como princípio fazê-lo cada vez mais forte, com o produtor sendo o elo central desse processo”, afirma.  Os CONIRDs têm sido integrantes de parcerias anuais da ABID com uma das Unidades Federativas do Brasil, em um trabalho itinerante com os estados.
O foco nas bacias hidrográficas, com melhor ordenamento da gestão compartilhada dos recursos hídricos, tendo-se como base os marcos legais a serem obedecidos para harmonizar os múltiplos interesses na utilização da água, faz do alcance socioeconômico da agricultura irrigada um estratégico setor para o desenvolvimento brasileiro. Também participaram da reunião na Reitoria os membros da ABID, Valmor Pietsch, Milton Locarlli, Reginaldo Ferreiras Santos, Jadir Rosa e Genoveva Ruisdias.



E os nossos amigos e colegas Engenheiros Agrônomos Rodrigo Vieira e Frederico Calazans e ainda o e Engenheiro Eletricista Juan Ramon Fleischmannna foram ontem à Rio+20 - Fórum de Sustentabilidade Empresarial (Corporate Sustainability Forum Programme) - apresentar os resultados do trabalho desenvolvido com a mudança do sistema parcelar de irrigação para pequenos produtores do Perímetro de Irrigação Mandacaru, localizado em Juazeiro (BA). Estiveram na sessão “Como melhorar o acesso de pequenos produtores aos mercados” (Better linking smallholder farmers to markets). Enquanto isso, agricultores que tiveram prejuízo devido à estiagem começarão a receber, a partir do dia 18 de junho de 2012, a primeira parcela do Bolsa Estiagem, do Ministério da Integração Nacional (MI), que corresponde a R$ 80 do total de R$ 400. Os estados beneficiados serão Minas Gerais, a Bahia, Pernambuco, o Piauí e Sergipe, que somam 263 cidades e mais de 113 mil agricultores. O Bolsa Estiagem será repassado em cinco parcelas, por meio do cartão do Bolsa Família, do Cartão Cidadão ou de outros mecanismos de transferência de renda do governo.

Nosso canal no YouTube também é uma boa dica para saber mais sobre os temas ligados à agricultura irrigada e irrigação.

E a implantação de sistema de irrigação em Escola de Goleiros de Americana, inaugurado no dia 5,  vira notícia na imprensa.

Uma plataforma global para pesquisa em sustentabilidade foi lançada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), no dia 14 de junho de 2012, por uma aliança formada pelos principais agentes internacionais da ciência, agências de financiamento à pesquisa e organismos vinculados à Organização das Nações Unidas (ONU). Denominada Future Earth (Terra do futuro), trata-se de uma iniciativa com duração de dez anos para apoiar pesquisas que resultem no conhecimento necessário para responder eficientemente aos impactos das mudanças ambientais globais. O lançamento foi feito no Forum on Science, Technology and Innovation for Sustainable Development, realizado na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

O uso de tecnologias sustentáveis pode ampliar a produção e garantir o sequestro de carbono em várias cadeias produtivas do agronegócio. Esse foi o recado dado pelo chefe-geral da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande/MS), Cleber Oliveira Soares, no primeiro dia da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio 20. Ele, juntamente com o pesquisador Davi Bungenstab, do mesmo centro de pesquisas, participaram, no dia 13 de junho, do ciclo de palestras Ações para o desenvolvimento da atividade rural no Estado do Mato Grosso do Sul, promovido no Espaço Agrobrasil, no Píer Mauá. Cleber Soares proferiu a palestra Balanço de carbono nas cadeia produtivas do agronegócio, onde abordou pesquisa feita pela Embrapa, que avaliou a eficiência e a sustentabilidade do uso de carbono nas cadeias da cana-de-açúcar, grãos, gado e florestas plantadas. Os resultados apontam que, nos últimos cinco anos, as cadeias produtivas do estado mitigaram 47 milhões de toneladas de CO2 equivalente. Na prática, explica, a cada 18 meses, a agropecuária sul-mato-grossense conseguiu mitigar o mesmo volume de gases de efeito estufa que a cidade de São Paulo produz em um ano. "Isso foi obtido graças à incorporação de tecnologias como o Sistema de Plantio Direto, boas práticas agropecuárias, integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), sistemas silvipastoris, boas práticas florestais e tecnologias associadas às práticas de cultivo de cana-de-açúcar", afirma.

Empregabilidade e oportunidades
"Empregabilidade: Como está a sua?" é um ótimo artigo de Roseli S. Raimundo publicado no Ilha de Notícias.

Ciência sem Fronteiras é uma ótima oportunidade de melhor preparação profissional e cultural. Veja as oportunidades e datas para Pós-Graduação e Pós-Doutorado.

Etanol e Biocombustíveis
Etanol pode virar "vergonha nacional" durante Rio+20, enquanto o México enxerga no etanol brasileiro de cana-de-açúcar uma solução energética limpa (senadores estiveram por aqui em maio para ver de perto nosso sistema produtivo), o clima anda quentíssimo em Brasília. É que o País bate recorde atrás de recorde na importação de etanol de milho dos Estados Unidos. E vê sua produção cair a cada ano.

Revista Carta Capital publica o artigo "A nova crise do etanol", que começa assim: As vésperas da Rio+20, o Brasil assiste ao consumo de biocombustíveis engatar a ré. Uma das principais bandeiras nacionais para a redução da emissão de gás carbônico, o etanol tem perdido espaço para a gasolina. As vendas do derivado da cana-de-açúcar caíram 34% nos últimos 12 meses, consequência da alta do preço de quase 20% em dois anos. Hoje o etanol é mais vantajoso em apenas três estados: São Paulo, Goiás e Mato Grosso. Resultado: 80% da frota roda com gasolina. Isso porque na ampla maioria dos casos, o etanol deixa de compensar quando fica acima de 70% do preço da gasolina. MAIS...

Programa de bioetanol brasileiro enfrenta sua maior crise e o Brasil precisa criar políticas públicas para assegurar a continuidade do programa de bioetanol brasileiro e evitar ou minimizar as sucessivas crises pelas quais tem passado desde que foi criado na década de 1970, sob a alcunha de Programa Nacional do Álcool (Proálcool), para enfrentar os choques de preço do petróleo. 

"O falso verde" é o artigo da Jornalista Miriam Leitão que começa assim: Em tempos de construção de imagem verde para o mundo ver, o governo tem dito que está incluindo o econômico na questão ambiental. Não é verdade. Se incluísse, determinaria às montadoras o desenvolvimento de motores mais eficientes ao usar o álcool; os bancos públicos fariam exigências de respeito às leis ambientais na concessão dos empréstimos; os impostos seriam reduzidos para produtos e energia de fato sustentáveis.

E Joelmir Beting escreve "Promessas a usineiros": Encontro entre a presidente Dilma Rousseff e usineiros, em Brasília, nesta quinta, 14 de junho, juntou queixas dos produtores do setor sucroalcooleiro e promessas do governo em facilitar investimentos, principalmente para a produção do etanol.  Já "Biocombustíveis: Dilma não quer. E os brasileiros, querem?" é o artigo de Ronaldo Knack que se inicia assim: Em mais um convescote, desta vez no Palácio do Planalto, realizado nesta última quinta-feira (14) em Brasília, que reuniu dirigentes de usinas que receberam certificados de boas práticas de sustentabilidade social, a presidente Dilma Rousseff cumpriu com o seu "script" de, a exemplo do ex-presidente FHC, mostrar que não nutre nenhuma simpatia e nenhum respeito à cadeia produtiva sucroenergética.

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