Comentando a semana em 28 de outubro

Na semana que passou vimos drenagem em suas várias modalidades e objetivos (agrícola para fins de evitar a salinidade e rebaixamento de lençol freático, campos esportivos e sistemas de alerta de vazamento de reservatórios com finalidades ambientais). Nestas situações, a escolha da equação para o dimensionamento do espaçamento entre drenos vai depender do regime de fluxo, permanente (HOOGHOUDT) ou não - variável (GLOVER-DUMM) e os livros de Décio Cruciani e o de Manoel Batista indicados na bibliografia da disciplina são os mais indicados pelo conteúdo teórico e prático, respectivamente. A drenagem de campos esportivos foi destacada como uma exigência de usuários mais qualificados é importante se preparar para este mercado, assim como o da drenagem para fins ambientais, como o caso do tanque de vinhaça abaixo, onde se pode ver claramente o esquema "espinha de peixe" de drenos a serem implantados.


Seguimos com a definição de critérios para um bom projeto, o problema do consumo da água onde a determinação do Kc (coeficiente de cultura) é o grande desafio e as condições para se ter um trabalho/projeto realizado com eficiência e eficácia e as ilustrações estão disponíveis no canal da irrigação desde a primeira aula. Divulgamos as notas da primeira prova e esta semana teremos seminários e a segunda prova e esperamos um ótimo desempenho de todos.

Assista também o vídeo sobre "Manejo da irrigação para o aumento da qualidade do café" e também os demais temas abordados nos videos disponíveis no canal YouTube da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira.

No PodIrrigar, o PodCast da UNESP que trata da agricultura irrigada destacamos a diferença entre investimento e custeio de sistemas de irrigação. Muita gente ainda confunde investimento com custeio quando tratamos dos sistemas de irrigação, mas qual a diferença? Investimento é quantidade dinheiro necessário para adquirir um sistema de irrigação, enquanto que o custeio é a conta de energia e manutenção do sistema que deve ser paga mensalmente. Muitos proprietários ainda acreditam que o sistema de irrigação mais barato é o melhor para ele, mas isso pode não ser verdadeiro. Para a mesma finalidade são inúmeras as opções de projeto, variando desde a qualidade dos materiais até a capacidade do sistema. Portanto, ao adquirir um sistema de irrigação, a comparação entre os diferentes orçamentos deve ser feita com cautela, preferencialmente com sistemas com igual capacidade de irrigar, ou seja, com lâminas iguais. Um investimento barato, às vezes pode levar à valores elevados de custeio em função da potência do motor escolhido. Resumindo, o investimento deve ser amortizado ao longo de anos, normalmente em mais de 10 anos e o custeio deve ser pago mensalmente e o equilíbrio entre o investimento e o custeio é o ideal.

Estivemos na condição de Instrutor em Juazeiro - BA - que integra o Polo de Irrigação do Vale do Rio São Francisco - à convite da Agência Nacional de Águas (ANA) e Instituto Inovagri que promoveu entre os dias 25 e 26 de outubro de 2012 o curso “Manejo da irrigação: como, quando e quanto irrigar?” voltado para agricultores irrigantes, gerentes agrícolas e operadores de equipamentos de irrigação. A grande procura fez com que três cursos fossem ministrados simultaneamente, tendo Luiz Fernando de Souza Magno Campeche do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano e Eliezer Santurbano Gervásio da Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF, também como Instrutores.


Ensinamos não somente a diferença entre o manejo via solo (medindo o estoque de água no solo com tensiômetro ou o "Irrigás") e o via atmosfera (estimando a evapotranspiração da cultura). Neste caso usamos como exemplo o canal CLIMA da UNESP Ilha Solteira (http://clima.feis.unesp.br) que estima e divulga a cada hora a evapotranspiração de referência pela equação de Penman-Monteith e ainda mostramos para as regiões onde os irrigantes dispões apenas das variáveis climáticas, que o software SMAI (disponível gratuitamente para download no canal CLIMA da UNESP) pode e deve ser uma importante ferramenta para a estimativa da evapotranspiração de referência.


A parte prática aconteceu no dia 26 de outubro com atividades no Perímetro Irrigado de Mandacarú, onde estivemos utilizando como aula prática o controle da irrigação por tensiometria em acerola e o sistema "Irrigás" na cultura do melão, muito simples, que não nos diz quanto irrigar, mas quando, e é um bom começo para quem nada faz para controlar a água de irrigação.


Foram 87 estudantes, Técnicos e irrigantes treinados que surpreenderam pela participação e motivação e ficamos muito satisfeitos com a oportunidade que tivemos.



5S
Parabéns a toda equipe da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira, coordenada por Ronaldo Cintra Lima que promoveu uma verdadeira faxina no LHI.

XXII CONIRD
Está chegando o XXII CONIRD - Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem que será realizado em Cascavel - PR, de 4 a 9 de novembro de 2012 (4 a 7 no Centro de Convenções de Cascavel e os Dias de Campo serão realizados nos dias 8 e 9 na região) e a Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira mais uma vez estará presente com dez artigos técnicos-científicos. "RADIAÇÃO GLOBAL E INSOLAÇÃO NA REGIÃO DE ILHA SOLTEIRA - SP" dos autores A.A. ARRUDA; F.B.T. HERNANDEZ; D.F GONÇALVES; F.G. BOTARO; A.H.C. TEIXEIRA; I.X. SCHUTZE e um deles e teve por objetivo analisar os valores mensal e da somatória anual da Radiação Global (Rg) com a Insolação (n), no período do ano de 2001-2010 comparado ao ano de 2011, na região de Ilha Solteira. Outros artigos da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira que serão apresentados no XXII CONIRD estão disponíveis no nosso canal de Conteúdo.

O tema desta edição será "Cooperação e inovação para o desenvolvimento da agricultura irrigada", várias Oficinas com 7,5 horas de estudos de caso estão programadas e o evento será realizado pelo Instituto Agronômico do Paraná- IAPAR, em conjunto com a Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem e demais parceiros como EMATER, ABEAG, AREAC, FEAP, Instituto das Águas, entre outros. Será realizado o Fórum Nacional de Agricultura Irrigada com sua 8ª Assembleia Ordinária que será realizada no dia 5 de novembro de 2012 durante o XXII Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem. A reunião do Fórum Agricultura Irrigada - Etapa Cascavel - PR, está sendo organizada pela Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem (ABID) e conta com o apoio da Secretaria Nacional de Irrigação (SENIR) do Ministério da Integração Nacional. Segundo a Organização do XXII CONIRD, os participantes do Fórum Agricultura Irrigada serão desonerados do pagamento da inscrição, caso confirmem previamente a sua participação através do e-mail: forumagriculturairrigada@gmail.com e preencham a inscrição oficial on-line em: http://www.conird2012.com.br/inscricoes. A confirmação por escrito será necessária para confeccionar a lista final que será enviada para a Organização do XXII CONIRD com motivo de obter a desoneração.


O Estado do Paraná quer evidenciar as oportunidades de desenvolvimentos com a agricultura irrigada, de seus benefícios para a sociedade, dos desafios existentes e, principalmente, dos bons exemplos já em prática e das tecnologias e estratégias para melhor impulsionar a prosperidade do setor. Na programação de campo, os participantes terão a oportunidades de ver os diversos módulos de agricultura irrigada, gestão dos recursos hídricos, manejo da agricultura irrigada, arranjos produtivos e comerciais.

Agricultura irrigada
Ainda há dificuldades para obter licenciamento ambiental para a irrigação é a conclusão depois de um ano de reavaliação e discussões sobre o uso da irrigação para evitar perdas com as secas cíclicas no Rio Grande do Sul, produtores devem ampliar em até 20% a área irrigada. Mesmo com o avanço para cerca de 95 mil hectares irrigados projetado pela Federação da Agricultura do Estado (Farsul) - excluído o arroz, já 100% irrigado. Para o presidente da Comissão de Irrigantes da Farsul, João Augusto Telles, apesar do esforço da Secretaria da Agricultura em agilizar os processos com a licença automática a partir da contratação de crédito do programa Mais Água, Mais Renda, produtores ficam de fora do processo por causa da burocracia e da legislação ainda em definição do novo Código Florestal brasileiro. "O produtor tem disposição de investir, mas precisa ter acesso a locais onde haja a capacidade de construção de um reservatório para captar os recursos hídricos. Sem poder guardar água, não tem como ter irrigação", relata Telles. De acordo com o chefe da divisão agrossilvipastoril da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Juarez Jeffman, a procura fora do programa do governo do Estado se mantém normal e não há impedimentos de projetos. O órgão tem 412 licenças em vigor e 202 processos pendentes de licença. " O que não deve é um agricultor querer fazer um açude dentro das áreas de preservação permanente, sobre banhados ou nascentes de riachos, que são reguladores do curso das águas" ressalta Jeffman. Dados divulgados nesta terça, dia 16, pela Secretaria da Agricultura mostram que o programa de irrigação do Estado tem 421 projetos registrados. Antes da Expointer, o número era de 450 propostas. A explicação, segundo o secretário Luiz Fernando Mainardi, é que os produtores decidiram refazer as propostas devido à redução das taxas do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) para 2,5%.

Recursos do PAC Irrigação irão melhorar infraestrutura de perímetros sociais em Alagoas e Sergipe e a Codevasf vai investir o dinheiro em perímetros sociais de Alagoas e Sergipe. Serão R$ 22 milhões assegurados para suas obras prioritárias de melhoria de infraestrutura. A informação foi recebida no dia 25 de outubro de 2012 pelos agricultores familiares de Alagoas estabelecidos nos perímetros de Boacica (situado entre os municípios de Igreja Nova e Penedo) e de Itiúba (em Porto Real do Colégio), durante a visita do presidente da Codevasf, Elmo Vaz, e sua comitiva. Os recursos são do PAC Irrigação e se destinam a melhorias e modernização do sistema operado pelos irrigantes. Perímetros sociais são aqueles que ainda não alcançaram autossustentabilidade e, por isso, ainda precisam de recursos governamentais para serem aplicados em infraestrutura. O perímetro irrigado de Boacica está situado entre os municípios de Igreja Nova e Penedo e reúne cerca de 4,9 mil hectares, sendo 2,7 mil hectares irrigáveis explorados exclusivamente por agricultores familiares, com destaque para a rizicultura. Em 2011, esse perímetro registrou uma produção de 77,6 mil toneladas de alimentos. Já o perímetro irrigado de Itiúba fica no município de Porto Real do Colégio e reúne cerca de 2 mil hectares, sendo 890 irrigáveis. Predomina a cultura de arroz – que corresponde a mais de 90% dos alimentos produzidos no perímetro -, seguida de cana-de-açúcar, piscicultura intensiva e fruticultura. Em 2011, esse perímetro registrou a produção de aproximadamente 7,9 mil toneladas de alimentos.

Avaliação - ranking
Guia do Estudante considera Unesp segunda universidade do Brasil na publicação que identifica as mais bem avaliadas instituições de ensino. A nova edição do Guia do Estudante Profissões Vestibular 2013 chegou às bancas no dia 25 de outubro de 2012. Além do tradicional conteúdo sobre as opções de cursos superiores e carreiras, a publicação traz os resultados completos da Avaliação de Cursos Superiores que, neste ano, atribuiu estrelas para 5.119 graduações de 773 instituições de ensino superior de todo o país. "O guia também apresenta os finalistas e vencedores do Prêmio Melhores Universidades, que identificou as mais bem avaliadas instituições públicas e privadas do Brasil e as que mais se destacaram em oito áreas do conhecimento", informa Fabio Volpe, diretor de Redação do Guia do Estudante, publicado pela Editora Abril. A Unesp, que teve 105 cursos de graduação ‘estrelados’, ficou com o segundo lugar em escala nacional. A revista avalia tanto as escolas públicas como as privadas. Dos 105 cursos avaliados, 43 cursos receberam 5 estrelas; 51 obtiveram 4 estrelas e 11 foram contemplados com 3 estrelas. Em relação a 2011, o desempenho é positivo, pois, naquele ano, o número de cursos estrelados foi, respectivamente, 35, 50 e 17.

Confira o ranking das 100 melhores revistas de todas as áreas científicas, conforme o Google Scholar. A Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (Agriambi) apresenta-se no 27º lugar, entre as 100, e no 3º lugar entre as Revistas na área de Ciências Agrárias.

RankingTítuloh5-indexh5-media
10.Revista Brasileira de Ciência do Solo2129
12.Pesquisa Agropecuária Brasileira2030
27.Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental1617
30.Ciência Rural1518
36.Planta Daninha1418
46.Revista Brasileira de Ciência do Solo (Inglês)1317
47.Acta Scientiarum-Agronomy1316
48.Ciência e Agrotecnologia1316
50.Bragantia1216
59.Revista Ciência Agronômica1214
88.Revista Árvore1013
92.Revista Brasileira de Fruticultura1012
95.Horticultura Brasileira1011
Fonte: Google Scholar Metrics (relação completa)
http://scholar.google.com.br/citations?view_op=top_venues&hl=pt-BR&vq=pt

Eventos
Com cerca de 600 pessoas e mais de 10 palestras distribuídas em três temáticas, o Seminário Internacional "Água, Irrigação e Alimentação" encerrou as atividades atingindo plenamente seus objetivos, que eram divulgar as ações em curso no Rio Grande do Sul e no Brasil em prol da irrigação e da Segurança Alimentar e Nutricional, ampliar a difusão sobre a problemática das estiagens e as alternativas tecnológicas disponíveis aos agricultores e despertar a sociedade para a irrigação, com uso responsável dos recursos hídricos.


Informática

Grãos - safra
As exportações de milho do Brasil no acumulado de 2012 bateram um recorde anual antes mesmo do final do ano, segundo dados do governo brasileiro, e deverão continuar fortes em 2013 diante da firme demanda internacional, de acordo com analistas. O Brasil, terceiro exportador global atrás dos Estados Unidos e da Argentina, embarcou de janeiro até a terceira semana de outubro 11,87 milhões de toneladas, apontou nesta segunda-feira (22) a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O resultado sepultou, em menos de dez meses, o recorde anual de 10,9 milhões de toneladas de 2007. "O Brasil pode superar muito facilmente as 15, 16 e bater as 17 milhões de toneladas de exportação em 2012", afirmou Aedson Pereira, analista de grãos da Informa Economics FNP, em entrevista à Reuters. Segundo ele, se isso acontecer, o país poderia superar a Argentina na exportação de milho pela primeira vez. "A Argentina teve quebra de safra e só faz uma safra (o Brasil faz duas safras de milho ao ano), e ela tem limitação do governo, que colocou um teto de 16,5 milhões de toneladas na exportação", ressaltou Pereira, lembrando que o governo do país vizinho mantém o controle sobre os embarques para garantir a oferta interna e evitar pressão inflacionária. Pereira lembrou que a Argentina esperava colher um safra de 28 milhões de toneladas, mas colheu cerca de 20 milhões de toneladas na temporada passada. Por parte do Brasil, ao contrário, uma conjunção de fatores está favorecendo as exportações. O país produziu um recorde superior a 72,5 milhões de toneladas na safra passada, os preços dispararam no mercado internacional com a quebra de safra dos Estados Unidos, o câmbio está favorável às vendas externas e há estoques abundantes, observou o analista. Além disso, a União Europeia, afetada por uma seca, também está de olho no cereal brasileiro.

A Céleres projeta exportações de milho do Brasil em 2012 de cerca de até 15 milhões de toneladas e prevê um novo recorde em 2013, de 20 milhões de toneladas. "As exportações de milho (da última colheita) devem desacelerar somente em fevereiro, com a chegada da soja no porto", afirmou o diretor da Céleres, Anderson Galvão, em entrevista. Quando começa a exportação de soja da safra nova normalmente são reduzidos embarques de milho, principalmente pela falta de condições logísticas para a exportação de grandes volumes das duas commodities. "Pelos nossos dados, a gente acredita na continuação das exportações de milho em janeiro e fevereiro. Agora é só milho. Até entrar com a oferta de soja no mercado, e a gente só vai começar a ser mais ativo com soja no final de fevereiro, a maioria dos contratos é para março e abril", acrescentou Pereira, da Informa.

Começa o plantio de abacaxi safra 2012/2014 no Tocantins. O produtor Leandro Simões cultiva a fruta em um lote empresarial do Projeto de Irrigação São João e o plantio de abacaxi prossegue até o dia 28 de fevereiro de 2013. Atualmente o Tocantins é o sétimo produtor nacional de abacaxi, da variedade pérola e colheu na safra 2011/2012 cerca de 45 milhões de frutos em uma área de 1,5 mil hectares. Devido aos bons preços, para esta safra que está iniciando, a previsão é de aumento em torno de 10% da área plantada. O ciclo do cultivo do abacaxi varia conforme a região, as localizadas mais próximas à linha do Equador, como o Tocantins, o período é de 18 meses no cultivo de sequeiro e de 12 a14 meses no cultivo irrigado. O produtor Leandro Simões cultiva a fruta em um lote empresarial do Projeto de Irrigação São João, no município de Porto Nacional. Entre a lavoura plantada em 2011, e o plantio iniciado neste período, serão cultivados mais de 3,3 milhões de pés de abacaxi, em 160 hectares, que serão exportados para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro.


Empreendedorismo - carreira - trabalho - competitividade
TALES ANDREASSI em artigo na Folha (07/10/2012) fala sobre a importância de "Escolher o sócio" e defende que sócios devem ser complementares, se você é bom em marketing, tenha um parceiro que entenda de finanças", confira: É comum ouvirmos histórias de negócios que não deram certo por desavenças entre os sócios, o que pode dar a falsa impressão de que o melhor a fazer é tocar o negócio sozinho. Isso não é verdade! É difícil encontrar um empreendedor que entenda a fundo de marketing, de finanças e de operações. É importante ter alguém com quem você possa dividir decisões. Para isso, há duas opções: contratar um executivo ou arranjar um sócio. O problema em contratar um bom executivo logo no início do seu empreendimento é que você terá de desembolsar um bom dinheiro em um momento em que recursos e receitas são escassos. Mas como escolher um sócio?
Em primeiro lugar, sócios devem ter conhecimentos complementares. Se você é bom em marketing, arranje sócio que seja bom em finanças. Se você é introspectivo, alguém extrovertido, com com boa rede de contatos, pode ser uma mão na roda. Embora os sócios devam ter conhecimentos complementares, os valores éticos devem ser semelhantes. Se você é alguém correto, não vai conseguir trabalhar com uma pessoa que sonegue impostos. Outro cuidado é a questão dos parentes e amigos. Todos nós já ouvimos casos de familiares que não se falam mais porque brigaram na empresa. Como dica final, consulte sempre um advogado para a elaboração do contrato social, definindo questões como atribuições de cada sócio, rompimento da sociedade e se parentes podem ou não trabalhar na empresa, entre outros problemas.

Alunos de Harvard abrem portas para start-ups do Brasil - Grupo de formados na prestigiada instituição dos EUA investirá até R$ 800 mil em projeto selecionado: o grupo é heterogêneo: há profissionais de gestão de investimentos, de tecnologia da informação, de varejo, de advocacia. Em comum, o fato de todos serem brasileiros e terem sido alunos da Universidade Harvard, nos EUA. Cinquenta brasileiros que passaram pela instituição formaram, no primeiro semestre, um clube de investimento anjo que irá fazer aportes entre R$ 300 mil e R$ 800 mil em cada empresa que considerarem promissora. Os ex-alunos referem-se a si mesmos como alumni, palavra latina usada para designar estudantes ou graduados de uma universidade. A ideia é criar um grupo de pessoas "qualificadas, competentes, que sejam um time analisando empreendimentos para investir", diz Andrea Seibel, 36, diretora da Leo Madeiras, advogada que integra o grupo. A vantagem de ter gente de vários perfis é a "inteligência coletiva", destaca outro membro do clube, Benjamin Quadros, presidente de uma empresa de softwares. E o que os anjos buscam nos investidores que receberão aportes: Conhecimento do mercado e proposta clara de atuação; Inserção em um segmento promissor, em que haja demanda significativa; Definição de uma equipe de especialistas complementares entre si e a Proposição de um serviço ou produto que possa ganhar escala.

Na Folha (21/10/2012, p.B8.) a análise de que muita carga tributária e pouca infraestrutura são os males do Brasil e na melhor das hipóteses, o volume de investimentos das empresas, famílias e do governo brasileiro em máquinas, equipamentos e construções deverá encerrar 2012 estável ante 2011, depois de crescer 6,4% a.a. em 2009-2011. Ou seja, o componente que dá sustentabilidade ao crescimento econômico, por aumentar a capacidade de oferta, teve um ano perdido. Nesse quadro, é natural indagar o que estaria por detrás desse desempenho. Alguns analistas têm aventado a possibilidade de que a flexibilização do tripé de política macroeconômica vigente desde 1999 (sistema de metas de inflação, regime de câmbio flutuante e política fiscal compatível com a sustentabilidade da dívida), ao gerar incerteza sobre os agentes, estaria por detrás dessa estagnação dos investimentos. Não obstante, trata-se de uma hipótese que não é corroborada pelo mais recente levantamento do Fórum Econômico Mundial, divulgado em setembro, que apontou que a preocupação com a instabilidade da política econômica não está entre os principais fatores a prejudicar o ambiente de negócios no Brasil e, sim, o excesso de burocracia, a oferta inadequada de infraestrutura e a elevada carga tributária (elementos que já vêm de longa data, diga-se de passagem), dentre outros. A título de comparação, o índice obtido pelo Brasil nesse quesito - instabilidade da política econômica - foi de 0,9, muito próximo do 0,7 do Chile (considerada a economia mais estável da América Latina) e abaixo dos 6,5 dos EUA (quanto mais alto, pior). O que explica boa parte desse desempenho fraco do investimento em 2012 é a combinação de alguns fatores listados a seguir, que contribuíram para uma "tempestade perfeita".


Entretenimento
Colocamos juntos vários dos PodCast da UNESP. Confira as opções!

Comentários

  1. Sem dúvidas o treinamento só demonstra o interesse das autoridades em agricultura irrigada em ajudar e orientar os produtores. Parabéns!

    5S deu trabalho, mas valeu a pena. Com certeza o LHI está mais limpo e organizado.

    E rumo ao CONIRD equipe AHI!

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