A semana de 4 de novembro terá o XXII CONIRD

A nossa dica desta semana no Pod Irrigar, o Pod Cast da UNESP, é sobre o manejo da irrigação, ou seja o como, quando e quanto irrigar. Primeiro devemos avaliar o nível técnico do irrigante, a cultura irrigada e o sistema de irrigação empregado para decidir se devemos medir o estoque de água no solo ou se devemos adotar um programa de manejo que estima a perda de água para a atmosfera, ou seja, estimar a evapotranspiração e fazer a reposição sistemática. A análise conjunta destes fatores permitirá avaliar qual programa será mais efetivo de modo prático. Depois devemos decidir se adotaremos um turno de rega ou intervalo de irrigação variável ou fixo. No turno de rega fixo, sabemos antecipadamente quando vamos irrigar, mas não sabemos o quanto de água será necessário aplicar para manter a produtividade em patamares elevados. Já o turno de rega variável, estipulamos qual será o máximo de consumo de água sem perda de produtividade e faremos a reposição assim que consumo total seja atingido. Outra dica, no início do ciclo vegetativo, o ideal é aplicarmos lâminas baixas de irrigação, enquanto que após a cobertura total do solo pelas folhas, devido à retenção foliar, devemos aplicar lâminas mais pesadas. Escute essa e outras dicas!

COLATINA - ES
Os irrigantes e técnicos da região de Colatina - ES tiveram a oportunidade de se reciclar nestes dias 31 de outubro e 1 de novembro de 2012 com treinamento proporcionado pela ANA e Instituto Inovagri que ofereceram o curso sobre "Manejo da Irrigação: onde, quando e quanto irrigar?" tendo este Professor como Instrutor. Na abertura, a Engenheira Agrônoma Lucimar Silva Rezende falou da importância que a Agência Nacional de Águas dá para este programa de reciclagem que está acontecendo em 18 municípios brasileiros considerados polos de agricultura irrigada e que de alguma maneira a água já é motivo de disputa ou conflito.



Acreditamos que a modernização da agricultura passa obrigatoriamente pela agricultura irrigada e a compreensão dos elementos que fazem com que sejam implantados projetos de irrigação adequados a cada situação e ainda se tenha um bom manejo da aplicação de água deve ser feita com a disseminação ou democratização do conhecimento e assim a Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira investe em diferentes linguagens para transformar dados em informação para os mais diferentes públicos e ainda acolhe com alegria convites e oportunidades para se ensinar as condições técnicas que possam contribuir para uma agricultura irrigada mais moderna e eficiente no uso da água.


Os canais de comunicação da utilizados pela UNESP Ilha Solteira são o canal de conteúdo, canal CLIMA, blog, YouTube, IRRIGA-L que é um Grupo de Discussão em Agricultura Irrigada, o PodCast Pod Irrigar e desde 18 de setembro o Facebook.

Os cursos fazem parte do programa de treinamento da ANA/Inovagri que deverá ter a participação de mais 1000 técnicos e irrigantes em 18 cidades consideradas pólos de irrigação e terá como temas o manejo e a avaliação de sistemas de irrigação, em dois cursos de 16 horas com atividades teóricas e práticas em cada local onde está sendo realizado e aos participantes é distribuído material didático que conta com textos e as apresentações utilizadas pelos Instrutores. 


O curso "Manejo da Irrigação: onde, quando e quanto irrigar?" aconteceu no Sindicato dos Trabalhadores rurais de Colatina - ES e teve como Facilitador Hermes Evangelista do Inovagri - Fortaleza e o Técnico Agrícola Daniel Pereira de Araújo da Prefeitura Municipal de Colatina - ES e contou com a presença de 35 participantes. A atividade prática foi realizada no cafezal do Sítio Olho d´Água - Distrito de Baunilha, Colatina - ES, de propriedade de Sandro Morandi e tivemso o apoio do Encarregado Paulo Ribeiro. A lista dos 35 participantes inscritos está disponível no sítio da ANA

Mais informações podem ser obtidas no sitio da ANA, no Facebook relativo ao programa de treinamento e neste blog - marcador ANA.


Canal CLIMA e Fan Page no Facebook
O canal CLIMA da UNESP Ilha Solteira contou com o acesso de 1.855 pessoas em outubro de 2012 que nos visitaram por 5.013 vezes resultando em 26.803 páginas visitadas (5,35 páginas/visita), com duração média da visita de 12:44 minutos, taxa de rejeição de 25,51% e porcentagem de novas visitas de 29,14% e do Brasil vieram 92,56% dos acessos. O tráfego direto representa 32,10% dos acessos seguido do Google (24,78%), o canal de conteúdo da AHI (15,54%) e depois o Facebook direciona 15,20% dos nossos visitantes. Esta audiência crescente evidencia que não foi em vão os esforços de disponibilizar em tempo real em toda a base histórica dos dados climáticos coletados. Parabéns a toda a equipe que começou o projeto conosco, como o Analista de Sistemas Jean Carlos Quaresma Mariano, e os atuais Orientados que dão continuidade à este trabalho.

Já a Fan Page - que entrou no ar em 18 de setembro de 2012 - atinge um público mais jovem, 39,3% dos acessos é feito por pessoas entre 18 e 24 anos e outros 31% entre 25 e 34 anos e o público total é formado por 44,8% de mulheres e 55,2% de homens Os dados se referem ao período entre 6 de outubro a 02 de novembro de 2012.

XXII CONIRD e agricultura irrigada
Cafeicultura será tema do XXII Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem com objetivo de fortalecer o debate em favor do desenvolvimento sustentável do agronegócio aliado à agricultura irrigada. As pesquisas desenvolvidas no Consórcio Pesquisa Café sobre cafeicultura irrigada serão discutidas durante o XXII CONIRD, que acontece dos dias 04 a 09 de novembro, no Centro de Eventos de Cascavel, Paraná. O evento, cujo tema deste ano é “Cooperação e inovação para o desenvolvimento da agricultura irrigada”, tem como objetivo o fortalecimento do debate entre pesquisadores, estudantes, técnicos e agricultores em favor do desenvolvimento sustentável do agronegócio aliado à agricultura irrigada, gestão dos recursos hídricos, manejo da agricultura irrigada, arranjos produtivos e comerciais, visando ao aumento de produtividade, inclusão social e geração de riquezas e oportunidades de negócios para o setor rural. Estão programadas nove oficinas, quatro conferências, três seminários e dias de campo. O café será um dos temas da oficina 7 “Culturas Perenes Irrigadas: café, citrus, uva e outras fruteiras”, durante a qual serão apresentadas tecnologias e inovações recentes relacionadas às boas práticas agrícolas visando a sustentabilidade da cafeicultura, manejo de irrigação, uso do estresse hídrico controlado para uniformização da floração e maturação do café, nutrição equilibrada das plantas e custos de produção - para atingir a sustentabilidade do sistema de produção. Cafeicultura irrigada no XXII CONIRD também é no Expresso MT.

São esperados cerca de 600 participantes, entre eles empresários, produtores, lideranças rurais, professores e alunos da graduação e pós-graduação, técnicos e pesquisadores. O evento é uma promoção conjunta da Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem (ABID), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) - instituição participante do Consórcio -, Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Instituto de Águas do Paraná, Coopavel e ITAIPU Binacional.

O XXII CONIRD - Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem será realizado em Cascavel - PR, de amanhã - dia 4 - até o dia 9 de novembro de 2012 e será realizado de 4 a 7 no Centro de Convenções de Cascavel e os Dias de Campo serão realizados nos dias 08 a 09 na região. O tema desta edição será "Cooperação e inovação para o desenvolvimento da agricultura irrigada" e terá uma rica programação que permitirá aos participantes discutir as possibilidades e as vantagens dessa maior intensificação das suas atividades ao longo do ano, com a melhor alocação dos fatores de produção e uma substancial diminuição do perverso risco agrícola. Serão apresentados artigos técnicos-científicos com as mais novas pesquisas, seminários diversos sobre a agricultura irrigada e seu potencial multiplicador sócio-econômico da agricultura irrigada, haverão Oficinas de trabalho com 7,5 horas de estudos de caso e dias de campo, com visitas técnicas.

A Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira estará mais uma vez presente no XXII CONIRD com a apresentação de 10 artigos técnicos científicos que cobrem desde a irrigação de pastagens, consumo de água pelas culturas, o impacto da distribuição das chuvas no noroeste paulista, radiação global incidente e seus efeitos na agricultura e potencial energético e ainda o trabalho e comunicação baseado na Internet utilizado pela UNESP Ilha Solteira para democratizar o conhecimento e a informação.

Além de acompanhar as apresentações dos nossos Orientados estaremos também coordenando a Oficina "Culturas temporárias irrigadas: sistemas de produção de grãos, fibras, hortaliças e outros" que contará com importantes especialistas e irrigantes de expressão.


Os títulos dos artigos são:
- EVAPOTRANSPIRAÇÃO REAL PARA DIFERENTES COBERTURAS VEGETAIS NO NOROESTE PAULISTA EM PERÍODO SECO
- RADIAÇÃO GLOBAL E INSOLAÇÃO NA REGIÃO DE ILHA SOLTEIRA - SP
- EVOLUÇÃO DA ATENÇÃO DA MÍDIA POR QUESTÕES HIDRO-AGRÍCOLAS E AMBIENTAIS
- USO DA INTERNET PARA A TRANSFERÊNCIA DO CONHECIMENTO E INFORMAÇÃO AMBIENTAIS
- RADIAÇÃO E INSOLAÇÃO NO NOROESTE PAULISTA
- COMPARAÇÃO TEMPORAL DA RADIAÇÃO GLOBAL, INSOLAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NA REGIÃO DE MARINÓPOLIS - SP
- ENGORDA DE NOVILHAS COM PASTO IRRIGADO NO INTERIOR DE SÃO PAULO
- CHUVA E EVAPOTRANSPIRAÇÃO NO NOROESTE PAULISTA EM 2012
- ANÁLISE DAS CHUVAS NO NOROESTE PAULISTA
- EFICIÊNCIA DE APLICAÇÃO DA IRRIGAÇÃO EM PIVÔ CENTRAL UTILIZANDO INVERSOR DE FREQUÊNCIA NO SISTEMA DE BOMBEAMENTO

A participação no XXII Congresso Brasileiro de Irrigação e Drenagem - CONIRD é um momento esperado anualmente onde especialistas se reúnem para apresentar seus resultados de pesquisa e assim todos se atualizam. Para os nossos alunos é importante a participação porque é uma oportunidade de construir a rede de relacionamentos profissional e também conhecer pessoas de outras instituições e empresas, ao mesmo tempo em que mostram suas habilidades e capacidade técnica expressa pelo trabalho que realizaram e irão mostrar aos congressistas.

A solenidade de abertura acontecerá no dia 4 de novembro de 2012 às 19 horas no Centro de Eventos de Cascavel e terá como conferência inaugural o tema "Recursos hídricos, energia e a agricultura irrigada" tendo como Conferencista o Diretor geral brasileiro da Itaipu Binacional : Jorge Miguel Samek. O secretário de Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara do Paraná também estará presente. Para o o Presidente da ABID Helvecio Mattana Saturnino, "a agricultura irrigada anda lado a lado com o saneamento e a geração de energia e a participação da Itaipu no congresso serve para unir e fortalecer o evento que contará ainda com a participação de agropecuaristas de expressão nacional dando seus depoimentos sobre suas atividades profissionais".

Maior irrigação faz produção de mamão em Minas crescer 50% com as propriedades com irrigação capazes de produzir mais de 100 toneladas por hectare. A produção de mamão nas lavouras mineiras neste ano deverá superar a do ano passado, quando Minas Gerais aproximou-se das 45 mil toneladas, índice 50% superior ao de 2010. Os índices crescentes são atribuídos aos investimentos em irrigação nas principais áreas de cultivo. Na avaliação da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a adesão à tecnologia, inclusive na agricultura familiar, vem contribuindo para o aumento da produtividade da fruta no Estado. 

Para estimular o uso racional da água para a irrigação na produção sustentável de alimentos, a Secretaria da Agricultura do RS e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) promoveram o Seminário Internacional Água, Irrigação e Alimentação, realizado em Porto Alegre de 16 a 18 de outubro, no Centro de Eventos do Barra Shopping Sul, em Porto Alegre. Em debate, a irrigação a favor da segurança alimentar e nutricional, as alternativas tecnológicas disponíveis para amenizar os efeitos das estiagens, com o uso responsável dos recursos hídricos. Os produtores gaúchos tem à disposição o Programa Mais Água, Mais Renda, que subsidia investimentos em irrigação e facilita os licenciamentos ambientais. O seminário trouxe ao Rio Grande do Sul alguns dos maiores especialistas da área de irrigação.



Divulgando a ciência
Histórias para contar é o tema da matéria da Pesquisa Fapesp Edição 200 (outubro, 2012) em que retrata que o acesso a documentos digitalizados ajuda a reconstituir os percursos da divulgação científica no Brasil. O acesso direto a documentos dos séculos XIX e XX, largamente facilitado pela digitalização recente dos arquivos de importantes veículos de comunicação, e novos estudos de caso podem mudar dentro de algum tempo a percepção mais corrente sobre a história da divulgação e do jornalismo científico no Brasil. Em vez de um percurso marcado por algumas poucas ondas localizadas de intensa difusão, seguidas por prolongados silêncios, é possível que se possa reconstruir nesse campo um caminho mais contínuo ao longo de dois séculos, mesmo que muito estreito em determinados trechos e mais alargado em outros. “Ainda que por ora não devamos jogar fora a noção da existência de ondas de divulgação científica no país, numa linha semelhante à que o pesquisador inglês Martin Bauer apontou para a Europa, talvez tenhamos que revê-la à luz de novos dados oferecidos pela pesquisa empírica”, diz Luisa Massarani, diretora do Museu da Vida da Fundação Oswaldo Cruz, que junto com Ildeu de Castro Moreira vem estudando sistematicamente essa área desde 1997. É possível, ela admite, que muito do que até aqui se toma como lacunas na atividade de divulgar e reportar temas científicos no Brasil corresponda, na verdade, a lacunas do conhecimento histórico a seu respeito. SAIBA MAIS e também acesse os Artigos científicos sugeridos:
MASSARANI, L.; MOREIRA, I. C. A divulgação científica no Brasil e suas origens históricas. Tempo Brasileiro. v. 188, p. 5-26. 2012.

Produção - Safra - Logística - Transporte


São Paulo diminui participação no valor da produção agrícola: Embora o estado de São Paulo continue sendo o que mais contribui com o total do valor da produção agrícola brasileira, sua participação em 2011 caiu de 18,3% para 17,7%. A redução deve-se, principalmente, ao fato de outras unidades da Federação terem aumentado sua participação no valor de produção, como Minas Gerais (12,7%), que passou do quarto lugar para o segundo, e Mato Grosso (11%), passando do quinto para o quarto lugar. A constatação é da Pesquisa Agrícola Municipal de 2011 (PAM 2011), Culturas Temporárias e Permanentes, divulgada na sexta-feira (26-10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o levantamento de 64 culturas nos 5.565 municípios do país. A pesquisa indica que o estado de São Paulo é o maior produtor nacional de importantes culturas com elevado valor de produção. É o caso da cana-de-açúcar, com 58,2%; e da laranja, com 77,2%. No entanto, em Minas Gerais, a valorização de produtos como o café, o milho e o feijão, aliada à expansão da cana-de-açúcar e do algodão herbáceo, aumentou o valor total da produção naquele estado, que ficou em R$ 24,8 bilhões, só ficando abaixo de São Paulo, cujo valor da produção foi R$ 34,6 bilhões.

PAM 2011: valor da produção agrícola cresce 27,1% em relação a 2010. O valor da produção agrícola alcançou R$ 195,6 bilhões em 2011, um crescimento de 27,1% em relação a 2010, impulsionado, de maneira geral, pela elevação dos preços dos produtos agrícolas tanto no mercado interno quanto externo. A área plantada ultrapassou 68,1 milhões de hectares, um crescimento de 4,3% (2,8 milhões de hectares), alavancado principalmente pela expansão da soja (3,0%), do milho (2ª safra) (54,7%) e do algodão herbáceo (69,0%). Entre os principais produtos responsáveis pelo aumento no valor da produção, destacam-se a soja, com 34,9% de expansão no valor da produção; a cana-de-açúcar, que aumentou o valor em 38,6%; o milho, com crescimento de 46,4%; e o café, 40,1%. Chamou atenção também o aumento de 76,2% do algodão herbáceo, que passou da 10ª para a 5ª posição em termos de valor de produção. São Paulo manteve a liderança na participação nacional no valor da produção, mas sua contribuição caiu de 18,3% (R$ 28,0 bilhões de reais), em 2010, para 17,7% (R$ 34,6 bilhões) em 2011. Já Minas Gerais subiu da quarta para a segunda colocação, com uma participação de 12,7% (R$ 24,8 bilhões) em 2011. Sorriso (MT), que havia caído de primeiro para terceiro lugar em 2010, voltou a ser o município com maior valor de produção, gerando R$ 1,9 bilhão, um crescimento de 105,4%. São Desidério (BA) foi o segundo colocado, com R$ 1,7 bilhão e crescimento de 59,9%. Essas e outras informações estão disponíveis na pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM) 2011, que mede as variáveis fundamentais da safra dos 64 principais produtos de lavouras temporárias e permanentes da agricultura nacional, com detalhamento municipal. A publicação completa da PAM 2011 pode ser acessada na página http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pam/2011/default.shtm Dos 64 produtos pesquisados, três culturas responderam por 57,2% (R$111,8 bilhões) do valor da produção: soja, cana-de-açúcar e milho. A soja continua sendo a cultura com maior valor da produção (25,7% do valor total ou R$50,3 bilhões), seguida da cana-de-açúcar (20,1% ou 39,2 bilhões) e do milho (11,4% ou R$ 22,2 bilhões).

Meio ambiente - Sustentabilidade


Negócios - Empreendedorismo


Você sabe o que seria a governança em uma empresa? Governança se caracteriza pela adoção voluntária nas empresas de boas práticas de transparência, prestação de contas e independência. Robert Juenemann, coordenador do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), diz que numa empresa familiar há complicadores para a implantação. "É muito comum uma falta de separação entre o que é da empresa e o que é da família. Precisa haver separação." O papel da governança nesses casos é estabelecer regras para as regras profissionais, além de criar e aperfeiçoar os controles internos. "Quando vamos a um hotel, não comemos de graça. Por que familiares teriam esse privilégio?", exemplifica Juenemann. Segundo o IBGC, a adoção de diferentes graus de governança numa empresa familiar depende da fase em que ela se encontra-se o fundador ainda está vivo ou se comando está na mão de outras gerações, por exemplo. Isso na maioria das vezes trava ou acelera decisões. As ações a serem tomadas incluem a construção de um acordo de acionistas, listagem das condições de entrada e saída de sócios, de direito de voto, padrões para familiares trabalharem e normas de processos de demissão, entre outros passos. Luiz Marcatti, executivo da consultoria Mesa Corporate, diz que a decisão final acaba sempre sendo do dono. "Geralmente se opta pela governança corporativa por um motivo bom, a empresa tem desafios pela frente, quer crescer, ou por motivos ruins, há um conflito societário, um dilema da sucessão", diz. "De qualquer forma, os resultados são a perenidade dos negócios, a adoção de controles que permitem melhorar a performance ao longo do tempo e, portanto, a valorização da empresa." A respeito das principais dificuldades para implantação do processo de governança corporativa em empresas familiares, Machado Filho cita a falta de informação a respeito do assunto, herdeiros não preparados e também interesses muito díspares dentro da empresa. "O percentual das empresas que não passam da segunda para terceira geração é muito alto no Brasil, entre outros fatores, também pela resistência na adoção de princípios da governança", afirma o especialista. Saiba mais!

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