Chegamos ao fim de 2012! Desejamos um grandioso 2013!

"Tudo pode ser tirado de uma pessoa, exceto uma coisa: a liberdade de escolher sua atitude em qualquer circunstância da vida, ou seja, o seu livre arbítrio". (Recebido pela Internet)

Chegamos ao fim de mais um ano, as esperanças se renovam, mas devemos parar e refletir sobre as nossas atividades e principalmente, sobre a sua importância para a coletividade. Assim, gostaria de aproveitar para responder à uma pergunta recorrente de pessoas que não estão habituadas com o meio acadêmico, onde o ensino, a pesquisa e a extensão de serviços à comunidade formam o tripé da universidade pública. O que faz a Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira? 

Ensinamos as disciplinas de Hidráulica Agrícola, que é a base e um dos fundamentos necessários para a disciplina o bom aprendizado da disciplina de Irrigação e Drenagem, onde o aluno irá aprender desde como projetar sistemas de irrigação e de drenagem adequados à cada situação, até operá-los, de modo a aplicar água de maneira racional, ou seja, no momento e quantidade certa e ainda ensinamos como avaliar sistemas de irrigação, para que possam aplicar água de maneira uniforme em toda a área irrigada. 

Na pesquisa, procuramos desenvolver técnicas e também entender e propor soluções adequadas em diferentes sistemas, tanto de irrigação e drenagem e os seus componentes, como no próprio meio ambiente, onde a água é o principal insumo, e que transferida para a atmosfera, deve ser reposta ao solo pelas chuvas ou pelos sistemas de irrigação, e para isso precisamos da água em quantidade e qualidade.

Assim, as pesquisas que integram a linha chamada de PIIRA - "Planejamento Integrado e Monitoramento Ambiental" visam avaliar a qualidade e quantidade de água em microbacias com finalidade de uso para irrigação, enquanto que as pesquisas ligadas ao clima tem na estimativa da evapotranspiração, os elementos que a compõe, a principal preocupação. Outra linha de pesquisa é chamada de SIMAP - "Sistemas de Irrigação, Manejo da Água e Produtividade das Culturas" onde se desenvolvem trabalhos com equipamentos, culturas específicas, mapeamento de áreas irrigadas, do uso do solo e seus aspectos econômicos e viabilidade técnica. Projetos especiais são demandas específicas de setores e elementos técnicos mais complexos estão envolvidos e o aprendizado e descobertas das linhas de pesquisas anteriores são aplicadas e disponibilizadas para a comunidade.

A modernização da agricultura passa obrigatoriamente pela agricultura irrigada e a compreensão dos elementos que fazem com que sejam implantados projetos de irrigação adequados a cada situação e ainda se tenha um bom manejo da aplicação de água deve ser feita com a disseminação ou democratização do conhecimento e da informação, e assim, a Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira investe em diferentes linguagens para transformar dados em informação para os mais diferentes públicos, e assim, investimentos em comunicação são feitos como parte dos trabalhos de EXTENSÃO, e ainda, palestras e cursos fora na UNESP Ilha Solteira são oferecidos de maneira rotineira.

Os canais de comunicação da utilizados pela UNESP Ilha Solteira, que oferecem subsídios à modernização da agricultura irrigada e ao uso eficiente da água são o canal de conteúdo, canal CLIMA, blog, YouTube, IRRIGA-L - que é um Grupo de Discussão em Agricultura Irrigada, o PodCast PodIrrigar e Facebook. Basta digitar no buscador de sua preferência as palavras irrigação + unesp e pronto, você começará a conhecer as nossas atividades e de alguma forma, poderá se beneficiar das informações e conhecimento que compartilhamos em nossos canais de comunicação.

Agradecemos a oportunidade que a ACI da UNESP nos proporcionou com o convite para fazermos o PodIrrigar e ampliar o nosso trabalho de democratizar o conhecimento e a informação e mais, levar conceitos sobre agricultura irrigada e agroclimatologia aplicada á um público ainda maior.

Uma vez instalados os sistemas de irrigação, acreditamos que o manejo da irrigação é o grande desafio aos irrigantes, pois exige conhecimento de solo, clima e das culturas e ainda é mais uma ação que deve ser empreendida diariamente, mas para ser realizado adequadamente, é preciso avaliar e conhecer a capacidade dos sistemas de irrigação e com que qualidade é a distribuição da água na área irrigada, e os canais de comunicação oferecidos pela UNESP Ilha Solteira contribuem para o entendimento destes elementos que compõem a agricultura irrigada. 

2012 foi excelente
A Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira manteve a tradição e trabalhou muito este ano e colheu resultados em todos os seguimentos em que atua. Foram palestras e cursos, artigos científicos, artigos técnicos, recebemos visitas e todos os nossos canais de comunicação na Internet superaram o ano de 2011 em número de páginas visitadas. Oportunamente apresentaremos nossas estatísticas de cada canal. Destacamos a consolidação do canal CLIMA, o PodIrrigar que entrou "no ar" em 6 de setembro e ainda entramos com a nossa Fan Page no Facebook em 18 de setembro de 2012. Todos estes trabalhos e a nossa equipe podem ser conhecidos a partir do nosso canal de conteúdo em http://www.agr.feis.unesp.br/irrigacao.php e ainda a Coordenadoria Geral de Bibliotecas da UNESP destacou o nosso projeto de Extensão, que em seu 8º ano visa dar transparência à nossas atividades. Claro, que trabalharemos para fazermos um 2013 com ainda mais realizações!



Mais irrigação
O Governo Federal aposta no programa Mais Irrigação para dar o salto o Nordeste é o foco e a mídia repercutiu e ainda repercute este mais esta ação. Em Minas Gerais, a irrigação de perímetros públicos recebe R$ 394 milhões do programa Mais Irrigação e devem gerar emprego, desenvolvimento e produção de alimentos nas regiões dos projetos Jaíba - Etapa I, Jequitaí e Gorutuba. Os três projetos de Minas Gerais incluídos no programa ocupam 48 mil hectares. Os agricultores beneficiados estão nos municípios de Jaíba, Matias Cardoso e Verdelândia (Projeto Jaíba); Claro dos Poções, Engenheiro Navarro, Francisco Dumont, Jequitaí, Lagoa dos Patos e Várzea da Palma (Projeto Jequitaí); e Nova Porteirinha (Projeto Gorutuba). O certo é que a irrigação agrícola impulsiona lavouras de soja e milho também em Mato Grosso do Sul (1).

Agricultura em 2012-2013
Valor Econômico (28/12/2012, p.B.12) escreve "...para 2013, preveem os analistas, a tendência é de acomodação nos preços dos grãos em meio à expectativa de recuperação na oferta. Contudo, o baixo nível dos estoques globais deve deixar mercado volátil e sensível às variações do clima. Após um 2012 desastroso, praticamente não há espaço para perdas na produção no próximo ano..." Em dezembro a saca (60 kg) do milho fechou em R$ 32,39 e soja em R$ 30,52.

2012 acabou - Feliz ANO NOVO!!!!!!!
Vamos refletir? On ou off??? faça a sua escolha! Mas seja gentil, educado, mantenha o sorriso na face!



Desenvolvimento econômico
Na Folha de São Paulo (23/12/2012, p.B.6) a série "O Brasil que mais cresce" destaca eu o Cerrado vira terra fértil e se torna nova fronteira agrícola e a produção de grãos no Mapitoba, área entre Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia, deve crescer 64% até 2021. Gaúchos, os primeiros a chegar à região, e grandes investidores aumentam área com soja em 12% nesta safra. A terra vermelha do cerrado está mais produtiva do que nunca. Após dobrar a área plantada com soja na última década, o Mapitoba - nome dado à área entre Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia - promoverá mais um aumento nesta safra, de 12%. Até o início da década passada irrelevante para o agronegócio, a região é hoje considerada a terceira fronteira agrícola brasileira -depois do Sul, onde não há mais espaço para expansão, e do Centro-Oeste, já consolidado. Com o avanço tecnológico e investimentos no solo, sementes e irrigação, o clima não é problema para a região. Na safra passada, o Mapitoba atingiu participação de 8% na produção nacional de grãos, com a colheita de 12,2 milhões de toneladas. Até 2021, ela deve chegar a 20 milhões de toneladas, uma alta de 64%, estima o Rabobank, banco especialista no setor. Saiba mais...


Filantropia de visão e um ótimo exemplo
Elio Gaspari (FSP, 23/12/2012) traz uma excelente observação em "O exemplo da plutocracia no Insper", onde conta a que em 1999, o economista Claudio Haddad comprou a instituição de ensino superior que hoje é o Insper, em São Paulo. Conhecido pelo horror que tem a dinheiro público, transformou uma escola de administração e economia que tinha 660 alunos num educandário exemplar, hoje com 5.000 matriculados. Em vez de pedir dinheiro à Viúva, busca recursos na plutocracia nacional. A cada ano arrecada cerca de R$ 2 milhões, destinando R$ 700 mil para um fundo de bolsas que ampara 110 estudantes. Em 2010, Haddad teve a ideia de criar uma faculdade de engenharia que abrisse suas aulas em 2015, com 150 alunos no primeiro ano e 300 no seguinte. Novamente, foi buscar uma coisa na qual ninguém acredita: filantropos na iniciativa privada. Precisava de R$ 80 milhões. Em um ano, arrecadou compromissos de R$ 85 milhões. Entraram na vaquinha quatro grupos industriais (Ultra, Votorantim, Camargo Corrêa e Gerdau), três bancos (Itaú, Bradesco e BTG Pactual), mais duas fundações (Lemann e Brava), e quatro doadores individuais. Quando Haddad fundou o Insper, tinha patrimônio suficiente para levar a vida al mare. Nunca tirou um tostão da entidade (botou nela um ervanário cujo tamanho não revela), e desde que fundou o Insper jamais tocou em dinheiro da Viúva. Simplesmente acredita que o capitalismo funciona e que há no Brasil milionários que pensam como ele.

Comentários

  1. Um Feliz Ano de 2013 a todos os integrantes da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira e que esse ano seja de Saúde e Trabalho. Assim Seja!

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