Informações em 13 de janeiro de 2013
"A ideia de que se pode alcançar a justiça social às custas das ações do Estado chegou ao limite. É preciso buscar novos caminhos e mobilizar a sociedade em um ambiente onde também atuem mecanismos de mercado". (Luiz Felipe de Alencastro, no Estadão, 13/01/2013, p.A.2)
As chuvas de quinta-feira e de ontem (dia 12 de janeiro de 2013) alteraram o nosso planejamento de temas a serem tratados. Em nosso PodCast semanal, esta semana gravado no estúdio da ACI na Reitoria, destacamos que "as mudanças climáticas - que ampliam as incertezas em relação ao tempo - e a alta nos preços das commodities ajudam a ampliar os investimentos dos produtores rurais em sistemas para a aplicar água e sair da dependências das chuvas, cada vez mais intensa e concentrada, e imprevisível" e assim aconteceu em Ilha Solteira. Não esperávamos e também muitas das instalações de Ilha Solteira não estavam preparadas para chuvas das intensidades e quantidades que recebemos.
A chuva de 58 milímetros em 10 de janeiro de 2013 em Ilha Solteira trouxe prejuízos ao NACI - Núcleo de Apoio Computacional à Irrigação e às instalações computacionais e assim, os dados coletados pela Rede Agrometeorológica do Noroeste Paulista continuam sendo armazenados normalmente pelos dataloggers, mas infelizmente, não estão sendo transmitidos e processados, mas não estão sendo disponibilizados pelo Canal Clima da UNESP Ilha Solteira, que opera apenas para o acesso à base histórica anterior a 9 de janeiro de 2013, uma vez que o banco de dados está hospedado em outros computadores e em outro local. Perdemos forro e na sequência, computadores, documentos e não temos previsão de quando voltaremos a operar em tempo real e esta situação já foi ilustrada em postagem anterior. A intensidade elevada da chuva chegou a 156 mm/hora entre as 17:05 e 17:10 horas.
Em relação à chuva de ontem (12 de janeiro de 2013), Yane Freitas e Diego Gonçalves Feitosa fizeram um ótimo trabalho de coleta e garimpagem manual dos dados e depois postaram as informações sobre a chuva, que chegou a ter uma intensidade de 146 mm/hora no período de 19:15 as 19:25 horas. O total da chuva variou entre 103 (NACI - LHI - Campus II) e 132 milímetros (FEPE - Pomar). Saibam mais na postagem da Yane.
No canal CLIMA da UNESP Ilha Solteira há ferramenta FREQUÊNCIA DE DADOS que consultada sobre a ocorrência de chuva maior que 100 milímetros desde 20/08/1991 resultou em apenas dois dias (ocorrência de 0,03 % dos dados), quando em 13 de janeiro de 2008 choveu 119,6 mm e em 25 de janeiro de 2004 choveu em Ilha Solteira 118,6 mm.
Ou seja, não temos registro de chuva de 132 milímetros em Ilha Solteira, ao menos nos últimos 22 anos.
Usina Santa Adélia
A Usina Santa Adélia, além de abrigar a Estação Automática Santa Adélia da UNESP Ilha Solteira como parte da Rede Agrometeorológica do Noroeste Paulista, conta com pluviômetros analógicos em suas áreas de cultivo. Veja como variou a chuva nos dias críticos, mostrando a dispersão da quantidade de água recebido pelas culturas. Na Usina: 10/01 = 2,8 mm e 12/01 = 36,1 mm; Fazenda Santa Edwirges (cana entre Jardim Aeroporto e Bairro Ipê em Ilha Solteira): 10/01 = 36,1 mm e 12/01 = 54,5 mm; Fazenda Bacuri (cana plantada onde havia laranja próximo a Ilha Solteira no sentido a Itapura): 10/01 = Sem Leitura e 12/01 = 105,0 mm e Fazenda Nova Estrela (cana entre a Usina Santa Adélia e Ilha Solteira): 10/01 = 1,1 mm e 12/01 = 54,5 mm.
No canal CLIMA da UNESP Ilha Solteira há ferramenta FREQUÊNCIA DE DADOS que consultada sobre a ocorrência de chuva maior que 100 milímetros desde 20/08/1991 resultou em apenas dois dias (ocorrência de 0,03 % dos dados), quando em 13 de janeiro de 2008 choveu 119,6 mm e em 25 de janeiro de 2004 choveu em Ilha Solteira 118,6 mm.
Ou seja, não temos registro de chuva de 132 milímetros em Ilha Solteira, ao menos nos últimos 22 anos.
Usina Santa Adélia
A Usina Santa Adélia, além de abrigar a Estação Automática Santa Adélia da UNESP Ilha Solteira como parte da Rede Agrometeorológica do Noroeste Paulista, conta com pluviômetros analógicos em suas áreas de cultivo. Veja como variou a chuva nos dias críticos, mostrando a dispersão da quantidade de água recebido pelas culturas. Na Usina: 10/01 = 2,8 mm e 12/01 = 36,1 mm; Fazenda Santa Edwirges (cana entre Jardim Aeroporto e Bairro Ipê em Ilha Solteira): 10/01 = 36,1 mm e 12/01 = 54,5 mm; Fazenda Bacuri (cana plantada onde havia laranja próximo a Ilha Solteira no sentido a Itapura): 10/01 = Sem Leitura e 12/01 = 105,0 mm e Fazenda Nova Estrela (cana entre a Usina Santa Adélia e Ilha Solteira): 10/01 = 1,1 mm e 12/01 = 54,5 mm.
Qualidade da água e alagamento
Temos trabalhado em projetos que visam o monitoramento da qualidade e disponibilidade da água no meio rural. Conheça nossos projetos e os nossos artigos científicos. Nossos últimos artigos publicados sobre o tema foram "Uso do solo e monitoramento dos recursos hídricos no córrego do Ipê, Ilha Solteira, SP" e "Qualidade de água na microbacia do Coqueiro, noroeste do Estado de São Paulo".
Na microbacia do córrego do Ipê, temos falado em nossos artigos e nossos sítios na Internet sobre a necessidade de proteger as nascentes que dão origem às duas represas no assentamento, pois estes córregos são desprovidos de mata ciliar e ainda estão sofrendo um processo de assoreamento e degradação com o avanço da espécie taboa. Ambos desaguam no córrego do Ipê e foi uma "sorte" danada a água apenas passar sobre o talude, sem o rompimento da represa, que traria uma situação bem pior. Gestores nos diferentes níveis envolvidos com a região: atenção aos nossos recursos hídricos. O artigo "Uso do solo e monitoramento dos recursos hídricos no córrego do Ipê, Ilha Solteira, SP" pode ser lido na Revista Agriambi. Falamos também dos trabalhos sobre os recursos hídricos do córrego do Ipê em nosso PodCast de 20 de dezembro de 2013.
Registro da situação após o transbordo da represa no Assentamento Estrela da Ilha Solteira em 12 de janeiro de 2013.
São de Luis Felipe Silva as fotos seguintes, à juzante da represa, com o veículo que foi a arrastado pela força das água e as duas fotos seguintes ilustram o nível da água no córrego do Ipê (que recebe a água que passa pelas represas do Assentamento), com a marca de onde chegou o nível da água, representada pelos entulhos presos à árvore.
Posse dos Reitores da UNESP
Em Cerimônia concorrida, o engenheiro agrônomo Julio Cezar Durigan e a médica Marilza Vieira Cunha Rudge foram empossados como Reitor e Vice-Reitora da UNESP no dia 11 de janeiro de 2013 em sessão solene do Conselho Universitário (CO), ocorrida no Auditório Simón Bolívar do Memorial da América Latina, na capital paulista.
Depois de dizer que “o conhecimento é como uma árvore, e seus ramos e folhas, as ciências”, Alckmin concluiu: “Com Durigan, engenheiro agrônomo, especialista em produção vegetal, em nutrição de plantas e fitossanidade, esta frondosa árvore da Unesp vai florescer ainda mais, dando os bons frutos ao povo de São Paulo”. Ouça Podcast com o governador Geraldo Alckmin em depoimento a Jornalista Cínthia Leone.
Saibam o que pensam sobre a UNESP as Autoridades presentes à Posse, que repercutiu em vários meios de comunicação. Veja a matéria do G1 que traz algumas das posições defendidas por Durigan em seu discurso.
Visitando o Grupamento Águia da Polícia Militar
Visitamos nesta semana o Grupamento Aéreo da Polícia Militar do Estado de São Paulo, mais conhecidos como Águias. Trata-se de um trabalho diário feito por profissionais competentes, capazes de transformar imprevistos, acidentes e fatalidades em oportunidades para o triunfo da vida. Pilotos, médicos e enfermeiros que estão sempre agindo no limite, seja de tempo ou de recursos médicos e técnicos. Fomos muito bem recebidos pelo Capitão Renato Martins e pelo Sargento Mendes.
Visitamos também as aeronaves utilizadas pelo Governador do Estado de São Paulo (Helicóptero EC135 e um Kingair) e o Capitão Renato Lucio Martins é um dos Pilotos encarregados de garantir o seu transporte em segurança e recentemente chegou de um longo treinamento na Alemanha sobre o uso deste modelo de helicóptero em transporte de Autoridades e operações militares, tendo visitado as operações em Londres, paris e Munique, ou seja, são profissionais muito bem treinados.
Após conhecer um pouco do trabalho deste Grupamento, demos a volta na pista e aterrizamos no Bar Brahma, ainda no Campo de Marte com os novos amigos, afinal como disse o capitão Renato, "Após a visita às instalações, nada mais correto do esticar a conversa..." Nos acompanharam os Sargentos Rivani, Sanches e Mendes e ficou a satisfação de encontrar estes profissionais que realizam um trabalho espetacular. Obrigado pela acolhida!
Conhecendo Renato Coelho e Melina Cintra Lins
Otimizando a viagem a São paulo que teve como objetivo maior participar da Cerimônia de Posse do Reitor da UNESP, fomos a Reitoria, em especial á ACI para conhecer pessoalmente os Jornalistas Renato Coelho e Melina Lins que fazem conosco o PodIrrigar. Gravamos semanalmente por telefone e a edição desta semana foi gravada em estúdio. Pessoas ótimas, profissionais competentes, gostei muito de conhecê-los, o que somente nos motiva a dar continuidade à esse trabalho!
Safra - Produção - irrigação - agricultura irrigada
As exportações de milho do Brasil dobraram em 2012 na comparação com 2011, somando 19,77 milhões de toneladas, após uma produção recorde em ano em que o cereal do país encontrou boa demanda internacional por conta da quebra de safra norte-americana. Em 2011, as exportações brasileiras somaram 9,46 milhões de toneladas. Tradicionalmente, o Brasil é o terceiro exportador global de milho, atrás dos Estados Unidos e Argentina. O recorde anual anterior havia sido registrado em 2007, quando o Brasil exportou 10,9 milhões de toneladas, segundo dados do governo. A safra de milho do Brasil com colheita em 2013 está oficialmente estimada em 71,9 milhões de toneladas, o que representaria uma leve queda na comparação com a colheita passada, quando o país teve um recorde.
Mauro Zafalon informa que o setor agropecuário inicia ano com preços bem melhores do que em 2012, mas as perspectivas de preços são de recuo neste ano para os produtos agrícolas, pelo menos enquanto não houver eventuais previsões de queda de produção em alguma importante área produtora. Apesar dessa queda, os produtores iniciam o ano em uma situação bem melhor do que em 2012. A pesquisa diária de preços da Folha indica que três produtos têm hoje valores 50% superiores aos do início de janeiro do ano passado. O frango lidera, com alta de 58% no período. A seguir vêm a soja e o feijão, com 55% e 51%, respectivamente. Esse cenário de bons preços se repete também para os produtores norte-americanos. Os preços médios recebidos pelos produtores terminaram o ano passado com alta de 12% em relação ao final de 2011. Esse dado engloba de grãos a carnes. Considerados apenas os produtos da lavoura, a alta foi de 15%. Entre os destaques estão a alta de 28% para a soja e de 20% para o milho. Os preços elevados trouxeram boa margem para os produtores. Isso porque os custos não evoluíram tanto como os ganhos. O Usda aponta evolução de 5% no ano.
Estratégica para MS, irrigação é uma das atrações do Showtec 2013. A viabilidade e as questões legais para a irrigação estão entre as palestras do giro tecnológico do Showtec 2013, que será realizada em Maracaju no dia 24 de janeiro. Considerada fundamental para o desenvolvimento ideal de toda lavoura, a irrigação é um prática que compensa a má distribuição ou falta de chuvas em determinadas regiões. Entre as opções de irrigação utilizadas no Estado, estão unidades de bombeamento, canais, tubulações, sistemas de distribuição de água nas parcelas e sistemas de drenagem.
O Valor Bruto da Produção (VBP) das principais lavouras do país deve atingir R$ 305,3 bilhões neste ano, um crescimento de 26,3% sobre 2012. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (11/1) pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a partir de dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Esse resultado se deve em grande parte ao valor da produção de soja, que combina safra elevada e preços altos”, afirmou o coordenador de Planejamento Estratégico da AGE do Mapa, José Garcia Gasques. Em 2013, a soja representará 34% do valor da produção das lavouras pesquisadas. Com exceção de algodão e café, todos os demais produtos apresentam aumentos no valor da produção para este ano. “Preços agrícolas favoráveis e expectativas de maior produção levam a esse resultado”, explicou Gasques. Nas estatísticas regionais do VBP de 2012, o Centro-Oeste obteve alta de 34,9%, seguido de resultados positivos do Nordeste (13,6%) e Norte (12,4%). Sul e Sudeste apresentaram variações negativas, de 1,8% e 4,5%, respectivamente. Ainda de acordo com Gasques, as secas no Sul prejudicaram bastante os resultados do ano, principalmente no Rio Grande do Sul. “No Nordeste, a seca também afetou vários estados, mas ainda assim a região obteve resultados positivos quanto ao valor da produção”.
Economia
Eliane Cantanhêde escreve "Chuvas e trovoadas" (FSP, 04/01/2013, p.A.2) chamando a atenção que o ano está está legal para a economia. Seu artigo começa assim: As manchetes dos jornais de ontem, terceiro dia do novo ano, não foram nada animadoras, muito pelo contrário. Folha: "Triênio de Dilma deverá ser o pior da América do Sul". "O Globo": "Balança comercial tem o pior resultado em dez anos". "O Estado de S. Paulo": "Reservatórios do NE estão abaixo do nível de segurança". E, para completar, ou arrematar, "Correio Braziliense": "Aumentos em série abrem o novo ano". Pode-se ler com uma visão míope e persecutória: é a imprensa golpista atacando o pobre e indefeso governo. Ou pode-se ler com um olhar realista, como alerta, para reflexão e análise. Números não mentem, ou melhor, raramente mentem. No caso do PIB, é fato que o Brasil cresceu em 2012 menos do que a média da América do Sul e do que os países emergentes (entre eles, os Brics), e a perspectiva para 2013 não é para soltar fogos. Confira!
Qual a diferença entre o pensamento da equipe econômica da era FHC com a política atual? "Hoje, o sistema de metas não é mais tão puro. O governo não respeita mais as metas de superávit primário e faz uma "salada" para atingi-lo. O governo também usa o BNDES para distribuir créditos em volumes altos, sem debate, o que representa um intervencionismo estatal gigantesco. Existe hoje uma política econômica que reflete uma visão política do PT, o que é legítimo, pois foram eleitos pelo povo, mas eu desconfio que esteja atrapalhando a economia brasileira."
Que medidas esses economistas liberais tomariam se voltassem ao governo? "Um novo governo baseado nessa visão resgataria políticas do governo Fernando Henrique e poderia desfazer os erros que governo do PT cometeu: fortaleceria as agências reguladoras, dando-lhes um caráter estritamente técnico e evitaria o seu aparelhamento; voltaria a privatizar com eficiência setores privatizáveis, como estradas e aeroportos; tornaria mais transparente o cumprimento do superávit primário, que hoje é um conceito nebuloso devido à manipulação das metas."
Inglês
Rogerio Meneghini escreve na FSP (4/01/2013, p.A3.) o artigo "Um passo para o intercâmbio internacional" onde busca na história os fatos para defender que as Universidades brasileiras deveriam aproveitar a crise na Europa para estimular o intercâmbio de professores. Argumenta que os rankings mundiais deixam claro a sofrível classificação no ensino e na pesquisa de nossas universidades, em grande parte devido à debilidade do Intercâmbio Internacional. Confira!
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