Notícias em 17 de março de 2013 - Aula TRÊS

"As lembranças são o combustível de que os homens precisam para viver e não importa se elas têm muito ou pouco significado", escreveu Haruki Murakami, no "Após o Anoitecer". Melchiades Filho (FSP, p.A.2) complementa: "O japonês faz uma curiosa analogia com o fogo. A página de jornal, o ensaio de filosofia, o pôster de revista masculina, o maço de dinheiro -tudo não passa de papel na hora de queimar. A chama não discerne. Consome tudo. Com as lembranças, seria a mesma coisa. Lembranças importantes, mais ou menos importantes ou até as bem miúdas: tudo, indiscriminadamente, é material de combustão. Na medida em que podemos utilizar, de acordo com nossas necessidades, as lembranças que temos, sejam elas importantes ou não, conseguimos tocar adiante."

Em nossa terceira semana, as aulas na graduação versaram sobre a legislação dos recursos hídricos (Lei 9.433 de 8/01/1997 - Lei das Águas e a Lei 12.787 de 11 de janeiro de 2013 - Política Nacional de Irrigação que destacamos em artigos publicados na imprensa e também no Pod Irrigar), com seus princípios, objetivos e instrumentos. Introduzimos os conceitos de bacia hidrográfica delimitada pelo divisor de águas e tendo o talvegue como canal de escoamento ladeado pela APP e a importância da reserva legal e de ações que promovam a infiltração da água e o escoamento de base em detrimento do escoamento superficial, que vai causar erosão e assoreamento e ainda afetar a qualidade e a disponibilidade de água, especialmente elevando a concentração de ferro, principal problema para a irrigação localizada.

As propriedades físico-hídricas dos solos foram discutidas quando o conceito de balanço hídrico foi introduzido e assim os efeitos da granulometria do solo (textura) sobre a CAD, Capacidade de Campo, Ponto de Murchamento Permanente, Saturação, evapotranspiração de referência, potencial e atual foram exemplificados. Para relembrar conceitos e as propriedades físico-hídricas dos solos e exercícios consulte PREVEDELLO, C.L. (1996), REICHARDT, K.  (1987) e REICHARDT, K. e TIMM, L.C. (2004). E o resultado do balanço hídrico que caracteriza numericamente uma seca foi exemplificado com situações e ações no nordeste e no Rio Grande do Sul, incluindo o bom exemplo da agricultura irrigada e seus resultados. O Professor Paulo Cesar Sentelhas da ESALQ-USP desenvolveu uma série de planilhas interessantes para se fazer o balanço hídrico. Ou se preferir faça o download no canal da AHI! Mas conheça também o Banco de Dados Climáticos do Brasil - EMBRAPA!

Numa abordagem mais ampla, discutimos se “O clima define o rumo de um país?” ou ainda a posição de FEMIA e WERRELL (The Center for Climate e Security) em que “Tensões sobre terra, água e alimentos provam que levantes democráticos não têm só raiz política, mas também ambiental” e ainda as questões e previsões divulgadas pelo IPCC. O problema de compatibilizar seca e chuva, muitas vezes na mesma região encabeça a argumentação do "Por que Irrigar?" que tem sequência com a discussão de dados de evapotranspiração e chuva no noroeste paulista, onde vivemos, sugestões de leitura são reforçadas: Importância da irrigação no desenvolvimento do Agronegócio e Agricultura irrigada

Onde irrigar?
Finalizamos a teoria da semana com "Onde Irrigar?" e explicamos os conceitos de irrigação "on farm" e o de "desenvolvimento regional", situação em que a avaliação deve contemplar critérios econômicos e também sociais. Veja dois exemplos simples do uso do balanço hídrico para gestão ambiental: Marinópolis e Palmas no TocantinsO Baixo Acaraú no Ceará é um ótimo exemplo de Perímetro ou Distrito de Irrigação, conheça-o! Veja a visita que fizemos a convite do Instituto Inovagri e também assista o vídeo com o depoimento do produtor "Doca"! Vamos conhecer um Distrito de Irrigação nos Estados Unidos? Situado no sul da California, com restrição na oferta de água, com um solo extremamente arenoso e com problemas de salinidade, o The Coachella Valley Resource Conservation District (CVRCD) promove a conservação e o uso adequado da água como ferramenta para a continuidade do desenvolvimento sócio-econômico do Coachella Valley, que circunda o Salton Sea. Veja fotos, vídeos (1 e 2) e estratégias, que inclui o Laboratório Móvel para Avaliação e Manejo da Irrigação (Irrigation Evaluation/Management -Mobile Lab). Veja também o uso da água para agricultura no Coachella Valley.

Irrigação no Brasil e mundo


Esperamos que nossos alunos já estejam ampliando seus conhecimentos em agricultura irrigada relembrando conceitos anteriormente ensinados através da resolução das listas de exercícios, que foram preparadas para uma melhor capacitação e despertar o interesse pela agricultura irrigada. Está lá na aba "Atividades Acadêmicas".

Chuva no noroeste paulista em 2012
"Onde irrigar?" inclui o noroeste paulista, onde o total de chuva assim se distribuiu em 2012, com uma grande irregularidade no tempo e no espaço: Itapura 1.090,7 mm, Santa Adélia  Pioneiros (Sud Mennucci) 1.580,1 mm, Paranapuã 1.264,4 mm, Populina 1.281,2 mm, Ilha Solteira 928,6 mm, Santa Adélia (Pereira Barreto) 1.1157,6 mm, Bonança (Pereira Barreto) 1.370,6 mm e Marinópolis 1.214,3 mm. A média ficou em 1.214,3 mm. Todas as variáveis climáticas estão disponíveis a partir de do canal CLIMA da UNESP Ilha Solteira.

Fenicafé 2013 e o II Workshop sobre Irrigação
Começa na quarta-feira (dia 20) e vai até sexta-feira a FENICAFÉ 2013, o maior evento da cafeicultura brasileira.Estaremos realizando durante os dias 20,21 e 22 de março a Fenicafé 2013. Em sua XVIII edição o evento se caracteriza mundialmente como a maior feira de irrigação e tecnologia para a cadeia produtiva cafeeira.Realizada em Minas Gerais na cidade de Araguari, a Fenicafé 2013 apresentará ao seu público as mais novas tecnologias e tendências da cafeicultura irrigada. Simultaneamente ocorrerá o XVIII Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura no Cerrado, XVI Feira de Irrigação em Café do Brasil e o XV Simpósio de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada. Com um público médio de 20.000 pessoas vindas de mais de 100 localidades diferentes, aproximadamente noventa expositores e volume de negócios superiores a 28 milhões de reais, a feira se constitui em uma excelente oportunidade para empresários da agroindústria, produtores rurais, pesquisadores, estudantes e profissionais ligados ao agronegócio de se atualizarem e gerarem novos e melhores negócios. Também uma grande oportunidade para se discutir a qualidade do café que bebemos aqui e a forte concorrência que o Brasil tem enfrentado pelos cafés especiais, estrangeiros. Nunca é demais lembrar que o preço médio do quilo do café importado pelo Brasil em 2012 saiu por R$ 59,00 e o exportado por R$ 17,00. Da Suiça importamos 43% do café solúvel que entrou no Brasil, 20% veio do Reino Unido e 9% da Itália, países que nada tem de café, a não ser a habilidade em importar, torrar e comercializar. Pense nisso! Participe da Fenicafé 2013!.

Amanha começa o II WORKSHOP EM IRRIGAÇÃO do Polo Juazeiro/Petrolina que vai até o dia 22 de março de 2013 no Anfiteatro da UNIVASF (Campus Juazeiro - BA). Desejamos muito sucesso em mais esta iniciativa da UNIVASF e IFPE, mas que tem o trabalho de Rodrigo Franco (Codevasf)!

A força da água - Japão
A força da água pode ser lembrada nos 2 anos de tsunami e terremoto no Japão, que a Folha retrata em uma coleção de imagens que mostra a capacidade de reconstrução do povo japonês. Confira as imagens comparativas!

Safras e irrigação
A balança comercial do agronegócio apresentou um saldo positivo de US$ 5,01 bilhões em fevereiro deste ano. Os números são resultado das exportações que alcançaram US$ 6,30 bilhões, montante que representa crescimento de 5,7% em relação ao mesmo mês de 2012, quando as exportações haviam chegado a US$ 5,96 bilhões. Já as importações foram de US$ 1,29 bilhão, queda de 1,3%, comparado a fevereiro do ano passado. Saiba mais...

Pomares paulistas recuam 21% neste ano em relação à 2012, mostra IBGE e a colheita deve se estender por 434 mil hectares, ante 549,5 mil no ano passado e indicam a difícil situação em que vive o produtor. Se considerada toda a área destinada à citricultura, a queda é de 12%, para 502 mil hectares. Os técnicos do IBGE estimam a produção paulista em 286 milhões de caixas, um volume 19% inferior aos 355 milhões da safra de 2012. Os números do instituto se somam a outros de entidades do setor e de órgãos estaduais que vêm indicando a perda de espaço da citricultura no Estado devido a custos elevados, doenças nos pomares e perda de renda no setor. Os problemas agronômicos da cultura da laranja já vêm de longo tempo. A situação econômica agravou-se há três anos, quando a produção foi de 428 milhões de caixas, a segunda maior da história. Nos cálculos do IBGE, a participação de São Paulo na produção nacional vai cair de 76,3%, em 2012, para 71,8%. Já a do Paraná sobe de 3,7% para 4,7% no período. O Paraná vive um mundo à parte na produção. Pesquisas indicam que o Estado tem menor incidência de doenças, custos menores nas lavouras, produtividade elevada e uma produção ajustada à capacidade das indústrias.

O medo de ver lavouras arrasadas pela seca, como no último ano, motivou agricultores a aproveitar o atual cenário favorável e investir em irrigação. Estimativa da Federação da Agricultura do Estado (Farsul) aponta que o sistema pode contribuir para o aumento de 50% na produtividade da lavoura. Nos dois primeiros dias da Expodireto, em Não-Me-Toque, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) superou o volume financiado para irrigação da última feira - R$ 12,2 milhões ante R$ 11milhões. Segundo o gerente de planejamento do BRDE, Alexander Nunes Leitzke, o aumento foi impulsionado pela expectativa de colher uma supersafra de soja, aliada a maior oferta de crédito a juro mais baixo e incentivos do programa Estado Mais Água Mais Renda. Nesta edição da Expodireto, o banco ofereceu R$ 100 milhões em crédito, o dobro de 2012. "Os produtores viram que a irrigação é um caminho sem volta e aproveitam o bom momento para investir", comenta Leitzke. Comparada com o último ano, a taxa de juro caiu pela metade, conforme o gerente. Hoje está em 3%. O valor médio de cada financiamento está em R$ 400 mil, e os recursos podem ser pagos em até 12 anos.

Sem água para consumo, municípios baianos interrompem irrigação. A seca no Nordeste continua firme e trazendo prejuízos para a produção agropecuária da região. Na Bahia os Municípios interromperam a distribuição de água para a irrigação de lavouras para priorizar o abastecimento doméstico. Em Mucugê e Ibicoara, na Chapada Diamantina, região que produz cerca de 95% da batata consumida no Nordeste, os produtores reduziram a área de cultivo de hortaliças de 10 mil hectares para três mil hectares. A irrigação das lavouras também está sendo interrompida nos 12 mil hectares dos Municípios de Livramento, Rio de Contas e Dom Basílio, onde são produzidas frutas como manga e maracujá, assim como em 1,5 mil hectares de plantação de banana em Ponto Novo e outros 1,5 mil hectares em Mirorós. O manancial responsável pelo abastecimento dos Municípios de Queimadas e Santa Luz está morrendo e corre o risco de deixar mais de 70 mil pessoas sem água nos próximos dias. Saiba mais!

Revista Brasileira de Agricultura Irrigada - RBAI
O Instituto de Pesquisa e Inovação na Agricultura Irrigada - INOVAGRI que edita desde 2007, no formato eletrônico, a RBAI, que acaba de publicar mais uma edição: Volume 7, Número 1 (Jan-Fev) 2013. Atualmente a RBAI está indexada nas seguintes bases: DOAJ, LATINDEX, SUMÁRIOS e também está cadastrada no Cross Ref, onde possui o DOI (Digital Object Identifier) para todos os artigos. A AGROBASE e o CAB Abstracts está incluindo os artigos e aprtir desta edição, passa a ser de periodicidade bimestral. Confira!

Emprego - Carreira
A FSP (8/02/2013, p.B.6) reproduziu uma matéria do New York Times que mostra a dura realidade de oportunidades vividas pelos jovens. Em "Vida de jovem é salário baixo e muitas horas de trabalho" mostra-se que a crise torna emprego mais difícil nos EUA e empresas elevam exigências e um dos resultados é que o total de pessoas de 25 a 34 anos que vivem com os pais cresceu em 1,2 milhão de 2007 a 2011. Cada geração tem seu hino para a jornada da ingenuidade juvenil à realidade adulta. Pode ser "Smells Like Teen Spirit", do Nirvana, ou, mais recentemente, "22", de Taylor Swift. "Esta é a noite em que esquecemos os prazos a cumprir", diz a letra. "Parece ser uma daquelas noites em que não vamos dormir." Infelizmente, os contemporâneos menos abastados de Swift (que agora já tem 23 anos) não têm a mesma facilidade para deixar de lado seus compromissos matinais. Passar noites em claro, para eles, costuma se relacionar mais a trabalho que diversão. "Se não estou no escritório, não largo do BlackBerry", diz Casey McIntyre, 28, que trabalha com divulgação de livros em Nova York. "A sensação é que jamais desligo completamente do trabalho." McIntyre estima que receba entre 300 e 400 e-mails por dia e que responda pelo menos 80% deles, em uma jornada de trabalho que muitas vezes dura 16 horas. Ela é apenas mais uma pessoa da casa dos 20 anos a descobrir que jornadas longas de trabalho e salário baixo são características que quase sempre andam juntas nas profissões criativas. "Precisamos contratar um 22-22-22", teria dito um executivo de novas mídias, recentemente - ele queria dizer uma pessoa de 22 anos para trabalhar 22 horas por dia ganhando US$ 22 mil ao ano. A idade pode ser flexível, mas as outras exigências, não. O patrimônio líquido para pessoas de até 35 anos nos EUA caiu 68% de 1984 a 2009. Não se imagine que isso seja só efeito da última recessão. No caso das pessoas com mais de 65 anos, o patrimônio cresceu 42% no período. O resultado é que o total de jovens de 25 a 34 anos que moram com os pais aumentou 1,2 milhão de 2007 a 2011. Uma vaga recentemente oferecida de estágio não remunerado em uma editora incluía, entre seus motivos de demissão sumária, "chegar atrasado ou sair mais cedo sem autorização prévia", "estar indisponível de noite ou nos finais de semana" ou "deixar de responder a e-mails em prazo útil".

Medir o trabalho nas redes sociais é outro problema. Para complicar ainda mais as coisas para os jovens, ainda não existe um sistema para quantificar ou definir o trabalho digital. E isso vai bem além do e-mail. Um tuíte ou um post no Facebook também podem ser considerados trabalho? Com hábitos de consumo gratuito de cultura na web, a nova geração talvez subestime o valor do trabalho de monitorar redes sociais e e-mails de madrugada. "As pessoas estão trabalhando muito mais e são convencidas de que precisam se dedicar totalmente. O ideal das empresas é eliminar a distinção entre trabalho e casa", diz Ross Perlin, autor de livro sobre os estagiários nos EUA.

Assista ao Stand-Up Profissional: "Os desafios e a trajetória de dois Engenheiros Agrônomos ligados pela laranja e pela cana", quando José Eugênio de Rezende Barbosa (Agroterenas) e Nilson Marcos Matsuda (Ambiental Agrícola), formados em engenharia agronômica pela UNESP Jaboticabal, em pé e sem recursos multimídia discorreram sobre suas atividades profissionais de mais de 25 anos, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Agronomia da UNESP Ilha Solteira.

Fazendo e aprendendo
Na hora de contratar, as empresas não vão escolher um candidato que já domina o trabalho que ele vai fazer porque a organização entenderá que o funcionário irá adquirir os conhecimentos à medida que trabalha. Foi o que aconteceu com Cesário Bruno de Barros Martins, 27. Ele estudou engenharia no ITA, nunca abriu um único livro sobre marketing na vida, mas foi chamado para trabalhar como diretor de marketing da Mobly, um site que vende móveis. Para se adaptar à função, Martins conversou com outros profissionais da área e pesquisou o que existe sobre o assunto na internet e, por tentativa e erro, foi aprendendo o trabalho. "O que importa é a vontade de fazer acontecer porque a maneira de operar muda rapidamente e o conhecimento fica obsoleto com a mesma velocidade." A sócia da consultoria de RH Companhia de Talentos Maíra Habimorad também identifica essa tendência. "Vejo as pessoas sendo contratadas sem um escopo definido de trabalho. É como se a empresa dissesse: 'Você vai fazer mais ou menos isso, mas também outras coisas vão aparecer que não sei quais são'."

Negócios
E Warren Buffett veio ao Brasil conhecer jeito Ambev de administrar, onde meritocracia se destaca.

Luiz Carlos Mendonça de Barros escreve o artigo "O PIB de 2012 e o governo Dilma" em afirma que a restrição política vai fazer com que a superação dos limitadores ao crescimento tenha que aguardar 2015. Começa o artigo assim: "A divulgação dos detalhes do PIB do ano passado completa o ciclo de estatísticas econômicas da primeira metade do mandato da presidente Dilma. O analista pode agora traçar um diagnóstico da economia brasileira em seu período de governo e, mais importante ainda, avaliar os cenários mais prováveis para o próximo ano, quando ela tentará buscar sua reeleição.". Leia na íntegra!

Vida nova a dois
Arthur e Luana Mello, filhos dos nossos grandes colegas e amigos Luiz Malcom e Vicente Lopes iniciam   uma nova fase da vida, agora juntos e em Formosa - GO. Recebem um brinde dos convidados, todos desejosos de muita felicidade e de muito mais sucesso aos Engenheiros Agrônomo e de Alimentos! Parabéns! Foi ótimo estar com vocês e muitos outros amigos!



Entretenimento
Jards Macalé é um dos grandes músicos brasileiros, mas lamentavelmente, sua arte é pouco conhecida dos brasileiros. Poucos sabem que junto com Wally Salomão, compuseram "Vapor barato", imortalizada na voz de Gal Costa, Zeca Baleiro ou O Rappa. aqui, assistirão na voz de Jards Macalé, mas também com os amigos Jorge Mautner e Nelson Jacobina. Nasceu Jards Anet da Silva no Rio de Janeiro em 3 de março de 1943), conhecido como Macalé, é um ator, cantor e compositor brasileiro. Adolescente, formou seu primeiro grupo musical - o duo "Dois no Balanço"; veio depois o Conjunto Fantasia de Garoto, de jazz, seresta e samba-canção. Estudou piano e orquestração com Guerra Peixe, violoncelo com Peter Dauelsberg, violão com Turíbio Santos e Jodacil Damasceno, análise musical com Ester Scliar. É um músico de grande sensibilidade. Começou carreira profissional em 1965, como violonista no Grupo Opinião. Fez direção musical dos primeiros espetáculos de Maria Bethânia. Teve composições gravadas por Elisete Cardoso, Nara Leão. Com Gal Costa, Paulinho da Viola e o parceiro José Carlos Capinam, criou a agência Tropicarte, para administrar os próprios espetáculos. Em 1969, participou do 4.º Festival Internacional da Canção apresentando a canção Gotham City, e lançou o primeiro disco, "Só Morto". Trabalhou com Gal Costa no disco Le-Gal e no show Meu nome é Gal. Em 1971, foi para Londres, a convite de Caetano Veloso, com quem tocou e gravou. No mesmo ano, volta ao Brasil, e lança seu primeiro LP, Jards Macalé. Em 1972 produziu e tocou no álbum "Transa" de Caetano Veloso, que para mim é o melhor de todos, com um solo em "Nine out of ten", espetacular. Em 1974, lançou o LP Aprender a Nadar. A FSP o entrevistou em meio às comemorações de seus 70 anos e curiosamente Macalé afirma "Quero viver mais 70 para consertar as merdas que fiz". Confira a entrevista completa deste genial músico brasileiro. Na Rádio UOL, você pode escutar suas músicas. Macalé também está no My Space.

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