Semana de 18 de agosto de 2013 terá a aula TRÊS

"Em setembro de 1994 um curioso com jeito de ET, diploma de engenharia da computação pela Universidade de Stanford e uma passagem pelo Bankers Trust queria começar seu negócio. Qual, não decidira, mas sabia que seu motor seria o comércio eletrônico. Inscreveu-se num curso rápido para interessados em vender livros. Viu que estava diante de um mercado anacrônico, fez uma dívida, alugou uma garagem e fundou a Amazon com a mulher, um computador e dois amigos. Vendeu livros e tornou-se a maior livraria do mundo. Vende de tudo e é a maior atacadista de comércio eletrônico." (Elio Gasperi sobre Jeff Bezos na FSP em 7/08/2013)

Nossos alunos realmente tem privilégios. Na aula de tarde de 12 de agosto de 2013 explicamos com uma seca afeta diferentes regiões e a diferença entre a seca do nordeste e a do Rio Grande do Sul e também ampliamos o debate sobre as consequências da falta de água. A noite, o Jornal Nacional ilustra tudo na reportagem "Seca no Piauí provoca aumento no número de retirantes - Nos últimos cinco anos, mais de 140 mil pessoas deixaram o estado em busca de trabalho e melhores condições de vida." E também falamos sobre o tema no [Pod Irrigar] de 08/08/2013. Combinação melhor não poderia existir para o aprendizado consistente! Mostramos que um dos grandes desafios é conviver com extremos, ou seja, seca e chuva excessiva, e muito ainda temos que fazer, tanto nas pesquisa, como na comunicação e ensino de como trabalhar sobre esta condições. Sobre o tema escrevemos o artigo "Tão quente, tão úmido, tão seco: construindo a resiliência dos agro-sistemas" e ainda uma equipe da NASA foi para o Estado de Iowa para estudar as chuvas e inundações no centro-oeste americano e voltaram com uma grande quantidade de dados que eles usam para melhorar a forma como eles medir a precipitação a partir do espaço e como eles usam esses dados para prever enchentes. Mas a agricultura irrigada muda vidas no nordeste com geração de emprego e renda, veja como! E sobre a divulgação de temas técnicos ligados ao meio rural, não deixe de conferir o artigo "A Comunicação adequada". 

As aulas também versaram sobre a legislação dos recursos hídricos (Lei 9.433 de 8/01/1997 - Lei das Águas e a Lei 12.787 de 11 de janeiro de 2013 - Política Nacional de Irrigação que destacamos em artigos publicados na imprensa e também no Pod Irrigar), com seus princípios, objetivos e instrumentos. Introduzimos os conceitos de bacia hidrográfica delimitada pelo divisor de águas e tendo o talvegue como canal de escoamento ladeado pela APP e a importância da reserva legal e de ações que promovam a infiltração da água e o escoamento de base em detrimento do escoamento superficial, que vai causar erosão e assoreamento e ainda afetar a qualidade e a disponibilidade de água, especialmente elevando a concentração de ferro, principal problema para a irrigação localizada. A questão ambiental às vezes se torna um entrave e os Ministérios reuniram-se para viabilizar a regularização ambiental.

As propriedades físico-hídricas dos solos foram discutidas quando o conceito de balanço hídrico foi introduzido e assim os efeitos da granulometria do solo (textura) sobre a CAD, Capacidade de Campo, Ponto de Murchamento Permanente, Saturação, evapotranspiração de referência, potencial e atual foram exemplificados. Para relembrar conceitos e as propriedades físico-hídricas dos solos e exercícios consulte PREVEDELLO, C.L. (1996), REICHARDT, K. (1987) e REICHARDT, K. e TIMM, L.C. (2004). E o resultado do balanço hídrico que caracteriza numericamente uma seca foi exemplificado com situações e ações no nordeste e no Rio Grande do Sul, incluindo o bom exemplo da agricultura irrigada e seus resultados. O Professor Paulo Cesar Sentelhas da ESALQ-USP desenvolveu uma série de planilhas interessantes para se fazer o balanço hídrico. Ou se preferir faça o download no canal da AHI! Mas conheça também o Banco de Dados Climáticos do Brasil - EMBRAPA! Sobre evapotranspiração, a Yane fez um didática postagem. Confira!

Numa abordagem mais ampla, discutimos se “O clima define o rumo de um país?” ou ainda a posição de FEMIA e WERRELL (The Center for Climate e Security) em que “Tensões sobre terra, água e alimentos provam que levantes democráticos não têm só raiz política, mas também ambiental” e ainda as questões e previsões divulgadas pelo IPCC. O problema de compatibilizar seca e chuva, muitas vezes na mesma região encabeça a argumentação do "Por que Irrigar?" que tem sequência com a discussão de dados de evapotranspiração e chuva no noroeste paulista, onde vivemos, sugestões de leitura são reforçadas: Importância da irrigação no desenvolvimento do Agronegócio e Agricultura irrigada. Detalhamos estas questões sobre os efeitos de um clima adverso na postagem relativa à Aula Dois, com os atuais trabalhos publicados sobre condições extremas. O tema é amplo e controverso, mas sobre mudanças climáticas alguns autores de destaque são Richards (1993), Karl et al. (1999), Manton et al. (2001), Alexander et al. (2006), Vincent et al. (2005), Dufek and Ambrizzi (2006), Wang et al. (2004), Kharin and Zwiers (2005), Hayes et al. (2011), IPCC (2007) e mais recentemente indícios de alteração do clima global foram descritos por DURACK (2012) para quem “mudança climática acelera ciclo da chuva e velocidade da evaporação e precipitação pode ficar até 24% maior até o fim deste século”. Baseado na alteração da salinidade dos mares nesses últimos 50 anos (processo se acentuou a partir de 2000) afirma que “os ricos ficam mais ricos”. Ou seja, terras secas receberão menos chuvas, enquanto que regiões úmidas ganham tempestades cada vez mais intensas. No Brasil DUFEK e AMBRIZZI (2007) detectaram aumento no número de dias secos consecutivos e utilizando séries do Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE, 1950-1999) dizem que essa alteração nos padrões climáticos começou a partir de 1985. BLAIN (2011, 2012) descreve um atraso na retomada da estação chuvosa em diferentes localidades do Estado de São Paulo e o início desse atraso ocorreu a partir de 1983/84. A AHI fez análises superficiais com os dados que dispomos e não chegamos a conclusão se se trata de fenômeno cíclico ou uma real alteração no regime de chuvas, mas como compatibilizar seca e chuva intensas é um dos grandes desafios atuais. Mas é fato que o monitoramento climático é necessário e deve ser ampliado para todas as regiões. Especificamente para a agropecuária a melhor forma de conviver com a falta das chuvas é investir em sistemas de irrigação que farão a oferta da água no momento certo e quantidade adequada para garantir as elevadas e necessárias produtividades e que farão com que o lucro seja a força motriz do desenvolvimento sócio-econômico de toda uma região, através dos efeitos multiplicadores da agricultura irrigada. Mas o importante não é somente adquirir equipamentos de irrigação e sim planejar esta aquisição levando em consideração todos os aspectos locais de solo, clima, disponibilidade e qualidade da água e ainda das culturas que se pretende cultivar. A consulta à um profissional experiente também é fundamental para que o investimento seja efetivo.

Na parte prática da aula conhecemos os aspersores utilizados em irrigação paisagística e campos esportivos e aspersores de impacto e algumas características dos seus jatos tipo gear-drive (ou rotores), spray-head ou ainda os modernos MP Rotators (aspersores pop-up). Hunter, Fabrimar e Agropolo são os fabricantes do emissores visualizados em operação. No nosso canal no YouTube damos destaque para alguns emissores em operação. Confiram! Conhecemos também três diferentes pluviômetros, desde os de leitura manual, até os que contam com dataloggers para armazenamento dos dados coletados.


Usaremos intensamente nossos canais de comunicação baseados na Internet, mas de forma complementar, pois os livros textos são essenciais. O Manual de Irrigação é o mais tradicional e servirá ao longo de todo o curso, fiquem atentos apenas nas representações que utilizamos, que muitas diferem dos autores acima, mas tem o mesmo significado. Uma lista com artigos interessantes para ser lidos foi disponibilizada na postagem da semana passada. Leiam sem moderação! No canal TEXTOS TÉCNICOS do Canal da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira estão disponíveis a maior parte dos artigos técnicos e os assinados sobre estes temas desenvolvidos pela AHI

Pod Irrigar
A região noroeste paulista já conta 48 dias sem chuva e entramos no período de temperaturas em elevação, umidade relativa em declínio que já atinge o estado de atenção e os ventos sopram mais fortes. Tudo isso combinado, eleva-se também a evapotranspiração, que é o nome do processo em que água do solo evapora, e a água que sai pelos estômatos das plantas por transpiração, também vai para a atmosfera. Sem chuva, a evapotranspiração acumulada significa que a água que estava armazenada no solo é transferida para a atmosfera e o solo seca e assim, acontece o que chamamos de déficit hídrico. Sem água no solo, as plantas secam e fica inviável a produção. A solução está no uso de sistemas de irrigação para que a produtividade seja elevada e se tenham lucros com as atividades agrícolas. E os irrigantes estão utilizando a plenamente os seus sistemas de irrigação. Mas como usar a água com maior eficiência considerando as condições climáticas atuais? Ou seja, durante o dia se tem temperaturas mais altas, umidade relativa mais baixa e maior velocidade do vento, fazendo com que parte da água aplicada pelos sistemas de irrigação evapore ou seja arrastada pelos ventos. Para maior eficiência no uso da água, além de implementar programas de manejo da irrigação, onde a evapotranspiração diária é reposta pelos sistemas de irrigação, é desejável que o irrigante se programe para irrigar no período noturno, aumentando a eficiência no uso da água e ainda se beneficiando da redução no preço da tarifa da energia elétrica. Ou seja, o irrigante usa menos água para produzir mais e ainda paga uma conta de energia menor. Esse foi o tema que desenvolvemos esta semana no Pod Irrigar - o Pod Cast da Agricultura Irrigada desta semana. Ouça também os anteriores. Nossos Bolsistas de Extensão Yane Freitas e Bruno Felipe fizeram também o Pod Irrigar Interativo, com imagens sobre o Pod Irrigar. Confira também!

Água Disponível no Solo brasileiro
Nesta imagem temos três conceitos inseridos e que todos os profissionais da agricultura devem conhecer: Por que Irrigar, Onde Irrigar e Armazenamento de Água no Solo, ou o balanço hídrico. Comecemos pelo terceiro conceito. No mapa, em vermelho representa o déficit de água no solo. Em um perfil de solo, a quantidade de água ideal de armazenamento é aquela representada pela diferença entre a umidade na capacidade de campo e a no ponto de murchamento permanente, multiplicada pela profundidade efetiva do sistema radicular. À isso chamamos de CAD - Capacidade de Água Disponível. A AD - Água Disponível no Solo (capacidade hídrica do solo, como na figura) é a diferença entre a umidade atual e a umidade no ponto de murchamento permanente, multiplicada pela profundidade efetiva do sistema radicular. Podemos exprimir esta relação em milímetros, mas também em porcentagem e para tanto a AD (%) = (AD/CAD) x 100. É o que se visualiza no gráfico abaixo, com grande parte do solo brasileiro "pedindo" água da chuva ou da irrigação. Os valores da umidade na capacidade de campo e ponto de murchamento permanente são obtidos na curva de retenção de água no solo e variam de acordo com a textura (granulometria) e compactação do solo (densidade aparente).


Safra
Produção nacional de grãos tem recorde e chega a 186,15 milhões de toneladas de grãos do período 2012/2013 (décimo primeiro levantamento). O aumento foi de 12,1% em relação ao mesmo período no ano anterior, quando chegou a 166,20 milhões de toneladas. Os dados são da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que atualizou os números em 8 de agosto de 2013. O aumento se deve, sobretudo, às culturas de soja e milho segunda safra, que apresentam crescimento nas áreas cultivadas de 10,7 e 17,6%, respectivamente. Quanto à produção, a soja teve aumento expressivo, com incremento de 22,7%, passando de 66,38 para 81,46 milhões de toneladas. Já o milho 2ª safra teve um crescimento de 15,4% e produção estimada em 45,14 milhões de toneladas. O total da área cultivada chega a 53,27 milhões de hectares. O destaque é da cultura de soja, que ocupa o maior espaço com 27,72 milhões de hectares, 10,7% maior que o do último período. O milho 2ª safra teve também bom desempenho, com 8,96 milhões de hectares e crescimento de 17,6%. Mais culturas como a do amendoim, da cevada e da aveia tiveram leves aumentos em relação à área.

Já o IBGE prevê safra 16,1% maior que a de 2012 na sétima estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou 187,9 milhões de toneladas, superior em 16,1% à obtida em 2012 (161,9 milhões de toneladas) e 1,2% maior do que a estimativa de junho (185,7 milhões de toneladas). A área a ser colhida em 2013, de 52,8 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 8,2% frente à área colhida em 2012 (48,8 milhões de hectares) e aumento de 195.451 hectares da prevista no mês anterior (0,4%). As três principais culturas (arroz, milho e soja), que somadas representam 92,1% da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas respondem por 85,9% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior houve acréscimos na área de 7,2% para o milho, 11,2% para a soja e decréscimo de 0,6% na área colhida de arroz. No que se refere à produção, os acréscimos foram de 2,9% para o arroz, de 12,2% para o milho e de 23,7% para a soja, quando comparados a 2012. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada em www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/agropecuaria/lspa. Entre as Grandes Regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresenta a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 77,7 milhões de toneladas; Região Sul, 73,7 milhões de toneladas; Sudeste, 19,6 milhões de toneladas; Nordeste, 12,3 milhões de toneladas e Norte, 4,6 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, são constatados incrementos de 9,8% na Região Centro-Oeste, 33,5% na Sul, 2,0% na Sudeste e 3,3% na Nordeste. Na Região Norte houve decréscimo de 3,1%. O Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 24,4%, seguido pelo Paraná (20,2%) e Rio Grande do Sul (15,7%), que somados representaram 60,3% do total nacional previsto:


Tecnologia

Dicas para escrever bem de JB Oliveira
1. Evite repetir a mesma palavra, porque essa palavra vai se tornar uma palavra repetitiva e, assim, a repetição da palavra fará com que a palavra repetida diminua o valor do texto em que a palavra se encontre repetida!
2. Fuja ao máx. da utiliz. de abrev., pq elas tb empobrecem qquer. txt ou mensag. que vc. escrev.
3. Remember: Estrangeirismos never! Eles estão out! Já a palavra da língua portuguesa é very nice! Ok?
4. Você nunca deve estar usando o gerúndio! Porque, assim, vai estar deixando o texto desagradável para quem vai estar lendo o que você vai estar escrevendo. Por isso, deve estar prestando atenção, pois, caso contrário, quem vai estar recebendo a mensagem vai estar comentando que esse seu jeito de estar redigindo vai estar irritando todas as pessoas que vão estar lendo!
5. Não apele pra gíria, mano, ainda que pareça tipo assim, legal, da hora, sacou? Então joia. Valeu!
6. Abstraia-se, peremptoriamente, de grafar terminologias vernaculares classicizantes, pinçadas em alfarrábios de priscas eras e eivadas de preciosismos anacrônicos e esdrúxulos, inconciliáveis com o escopo colimado por qualquer escriba ou amanuense.
7. Jamais abuse de citações. Como alguém já disse: “Quem anda pela cabeça dos outros é piolho”. E “Todo aquele que cita os outros não tem ideias próprias”!
8. Lembre-se: o uso de parêntese (ainda que pareça ser necessário) prejudica a compreensão do texto (acaba truncando seu sentido) e (quase sempre) alonga desnecessariamente a frase.
9. Frases lacônicas, com apenas uma palavra? NUNCA!
10. Não use redundâncias, ou pleonasmos ou tautologias na redação. Isso significa que sua redação não precisa dizer a mesmíssima coisa de formas diferentes, ou seja, não deve repetir o mesmo argumento mais de uma vez. Isso que quer dizer, em outras palavras, que não se deve repetir a ideia que já foi transmitida anteriormente por palavras iguais, semelhantes ou equivalentes.
11. A hortografia meresse muinta atensão! Preciza ser corrijida ezatamente para não firir a lingúa portuguêza!
12. Não abuse das exclamações! Nunca!!! Jamais!!! Seu texto ficará intragável!!! Não se esqueça!!!
13. Evitar-se-á sempre a mesóclise. Daqui para frente, pôr-se-á cada dia mais na memória: “Mesóclise: evitá-la-ei”! Exclui-la-ei! Abominá-la-ei!”
14. Muita atenção para evitar a repetição de terminação que dê a sensação de poetização! Rima na prosa não se entrosa: é coisa desastrosa, além de horrorosa!
15. Fuja de todas e quaisquer generalizações. Na totalidade dos casos, todas as pessoas que generalizam, sem absolutamente qualquer exceção, criam situações de confusão total e geral.
16. A voz passiva deve ser evitada, para que a frase não seja passada de maneira não destacada junto ao público para o qual ela vai ser transmitida.
17. Seja específico: deixe o assunto mais ou menos definido, quase sem dúvida e até onde for possível, com umas poucas oscilações de posicionamento.
18. Como já repeti um milhão de vezes: evite o exagero. Ele prejudica a compreensão de todo o mundo!
19. Por fim, Lembre-se sempre: nunca deixe frases incompletas. Elas sempre dão margem a

Negócios
Quando alguém de sucesso empresarial, que muitas coisas diferentes para isso compra uma empresa tradicional, ainda mais, quando considerada um ícone - como é o caso do "The Washington Post" - dá o que falar. E jornalistas de prestígio como Elio Gaspari e Clovis Rossi fazem suas análises. vale conferi-las!

Entretenimento
Dominguinhos se foi e já teve seu trabalho ocupando este espaço por aqui. Hoje, para mostrar a versatilidade deste gaúcho de Passo Fundo, colocaremos juntos Yamandú Costa - violonista clássico e de muitos gêneros e violão de sete cordas - com Dominguinhos. Yamandu Costa, precocemente, aos 4 anos de idade, já era convidado para participar de programas radiofônicos em Porto Alegre e, nesta época, produziu inclusive seu primeiro trabalho em disco. Ao completar sete anos, seu pai Algacir Costa, do grupo musical Os Fronteiriços, passou a lhe ministrar aulas de violão. Mais tarde ele depurou sua habilidade com o talentoso instrumentista argentino Lúcio Yanel, então residente no Brasil. Até os quinze anos, Yamandu, que em seu nome já prenuncia seu destino artístico - "o precursor das águas" -, estava mergulhado em um universo musical que se resumia ao gênero musical vigente no Sul do país, na Argentina e no Uruguai. Quando finalmente tomou contato com o som produzido por músicos como Radamés Gnatalli, Baden Powell, Tom Jobim e Raphael Rabello, seu panorama se ampliou e ele começou a buscar novos ritmos e estilos. Muito jovem ainda, aos 17 anos, o instrumentista realizou sua primeira apresentação em São Paulo, no Circuito Cultural Banco do Brasil, em espetáculo produzido pelo Estúdio Tom Brasil. Desde então, Yamandú não cessa de criar e de surpreender críticos e público. Ele é visto, hoje, como uma revelação em seu instrumento no território brasileiro. Seu desempenho no violão tem o poder de dar nova forma a cada uma de suas composições, além de comprovar sua íntima cumplicidade com este artefato musical. Apreciem sem moderação!

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