Um novo semestre se inicia
"Nós ficamos juntos porque somos os mesmos ou porque os outros são diferentes. Mas, no fim, nos separamos pelas mesmas razões." Nick Hornby em "Juliet, Nua e Crua".
Início das aulas
Mais um semestre se inicia em grande parte das universidades e sempre é o momento de reflexão e decisão. Vivemos numa época de constante mudança, em uma sociedade espantosamente dinâmica, instável e evolutiva e certamente correrá sérios riscos quem não perceber isso e ficar esperando para ver o que acontece. Portanto, a adaptação a essa realidade será, cada vez mais, uma questão de sobrevivência.
Uma sociedade em desenvolvimento exige rompimento, mudança e novidade em linguagem, conceitos e modos. A cada dia que passa os produtos concorrentes ficam mais similares em termos de tecnologia e preços e estejam certos, o diferencial está e estará, portanto, na capacidade da empresa ou pessoas em se diferenciarem no mercado e este diferencial estará a cada dia mais na prestação de serviços. É preciso inovar, não dá para apenas copiar e é preciso criar uma nova postura e reinventar o setor nosso setor. Mas como fazer isso? Com certeza com a capacitação, com estudos, dedicação e foco!
E este é um momento oportuno para que nossos estudantes reflitam também sobre a pressão que o Brasil recebe para facilitar a entrada de profissionais de outros países que estabelecem concorrência conosco. E há divisão de opinião entre os especialistas, uns dizem que a chegada de estrangeiros estimularia a nossa economia e a competitividade. Temos a vantagem do domínio da língua portuguesa, mas para vencer esta competição, só vejo um caminho, ter uma formação forte, adequada e diferenciada! David Uip expressa a sua opinião em relação ao programa do Governo Federal que quer receber médicos estrangeiros: "a experiência de décadas me permite dizer, categoricamente, que não se resolve a carência de médicos no interior do Brasil contratando profissionais estrangeiros sem revalidação do diploma ou exame de proficiência em língua portuguesa. Qualquer médico brasileiro precisa comprovar o domínio do inglês fluente se quiser estagiar nos Estados Unidos, por exemplo."
Aqui na UNESP Ilha Solteira ofereceremos a disciplina de Irrigação e Drenagem. Pense numa área agricultável de 119 milhões de hectares, sendo 30 milhões de hectares de área potencial para a agricultura irrigada e irrigamos apenas 5,5 milhões de hectares e incorporamos anualmente em torno de 140 mil hectares de área irrigada. Com todo este potencial de terras aptas à irrigação e mantido este ritmo de crescimento, levaríamos quase 200 anos para esgotar nossas potencialidades.
Aos estudantes e stakeholders da agricultura irrigada, pensem no fato de que com irrigação garantimos produtividades elevadas, a irrigação é ainda considerada uma das ações mitigadoras ao aquecimento global, tem ação agregadora da economia, temos agora o marco regulatório definido na Política Nacional de Irrigação, entre outros benefícios, então, BEM VINDOS à um mundo de oportunidades representada pela agricultura irrigada! Assim, fica a dica: vamos aproveitar a oportunidade e nos dedicar aos estudos, à capacitação técnica e vamos nos diferenciar, em cada área em que escolhemos atuar! Fé, obra e sucesso!
Em relação à disciplina de Irrigação e Drenagem, é recomendável um acompanhamento sistemático das aulas, não deixando para estudar somente na véspera da prova, pois operar a agricultura irrigada exige um conhecimento multidisciplinar. Na nossa primeira aula amanhã abordaremos as regras da disciplina, a bibliografia, as datas das provas, as atividades gerais e a introdução à agricultura irrigada e a irrigação. Também nas primeiras aulas faremos uma abordagem sobre o mundo dos negócios e as exigências do mercado de trabalho e a relação com o trabalho, liderança e empreendedorismo.
Temos, além das aulas e da bibliografia da disciplina - nada deve substituir os livros textos recomendados - várias mídias de apoio que complementam os livros e são baseadas na Internet: este Blog (marcador "aula" principalmente) onde o estudante encontrará não somente informações sobre a agricultura irrigada e irrigação, mas também desde dicas de leitura/livros, de música (entretenimento) à como crescer na carreira. O canal de conteúdo da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira traz os artigos publicados pela nossa equipe, fotos, ilustrações e acesso a todos os demais canais de mídia.
O canal CLIMA da UNESP Ilha Solteira oferece produtos que são gráficos e mapas de acompanhamento em tempo real de todas as estações e as principais variáveis climáticas, tais como temperatura, umidade do ar, velocidade e direção do vento, chuva, evapotranspiração, pressão atmosférica e radiação global e líquida, além da base histórica, tudo gratuito e com atualização a cada cinco minutos e é a parte visível daRede Agrometeorológica do Noroeste Paulista foi implantada como parte do projeto “MODELAGEM DA PRODUTIVIDADE DA ÁGUA EM BACIAS HIDROGRÁFICAS COM MUDANÇAS DE USO DA TERRA”, financiado pela FAPESP. Por este canal facilmente se confere os números que mostram a mudança no tempo, de muito frio para a umidade relativa baixa, já crítica, que enfrentamos esta semana e sentida na garganta, nas narinas e nos olhos. Vários artigos técnicos já foram publicados a partir da execução deste projeto e estão disponíveis no canal TEXTOS TÉCNICOS do canal da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira e a TV Tem mostrou um dos nossos trabalhos que visa apoiar o uso eficiente da água. Confira!
No canal YouTube da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira são ofertados videos que complementam as informações divulgadas de maneira escrita. Por fim, a Fan Page da AHI da UNESP Ilha Solteira e nosso perfil no Facebook traz diariamente dicas de leitura, agricultura irrigada, negócios, música, cultura, entretenimento, carreiras, entre outros. Fiquem a vontade para acompanhar-nos! E apreciem sem moderação!
Datas das provas
1a. Prova (Peso 2) será em 16 de setembro, 2a. Prova (Peso 3) em 21 de outubro e 3a. Prova (Peso 3) em 02 de dezembro de 2013. As P2 e P3 serão com consulta de material auxiliar. Todas as provas serão às 16:00 horas. Os seminários acontecerão nas manhãs dos dias 16 de setembro, 21 de outubro e 02 de dezembro de 2013. A recuperação será em 16 de dezembro de 2013 às 10 horas no LHI.
MF = (2P1 + 3P2 + 3P3 + 2MR) / 10
MR = Seminários* e monografias** (* Notas diferentes para cada atividade, mas baseadas na média entre CONTEÚDO, MÍDIA e APRESENTAÇÃO; ** Pesos diferentes em função da dificuldade)
Como textos base para a nossas primeiras semanas de aula sugerimos os seguintes textos:
- Entrevista sobre a agricultura irrigada para o programa Revista Brasil da Rádio Nacional de Brasília
As apresentações e conteúdo multimídia utilizados nas aulas podem ser conferidas em ATIVIDADES ACADÊMICAS do canal da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira, onde inclusive a Bibliografia completa está disponível.
Como leitura adicional recomendamos a revista VOCÊ S/A como forma de acompanhar o que acontece no mercado de trabalho. Lembre-se também que desempenho e aprendizado depende da dedicação de cada um e estamos aqui para orientá-los para que tenham um ótimo futuro profissional. Aproveitem!
Comunicação e transparência de ações e do conhecimento
A Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira para democratizar o conhecimento e a informação, utiliza diferentes linguagens na Internet para cumprir este propósito através do: canal de Conteúdo, canal CLIMA, BLOG, Canal YouTube, Fan Page no Facebook, [Pod Irrigar] e IRRIGA-L Grupo de Discussão em Agricultura Irrigada. Também usamos de forma complementar nosso perfil do Facebook para divulgar nossos trabalhos de ensino, pesquisa e extensão e interagir com sociedade como um todo. Existem outros canais mantidos por outras Instituições como o Forum da Agricultura Irrigada. Também confira o vídeo sobre como aprimorar seu networking.
Análise climática de julho
Julho se foi e com ele fica o registro de um mês mais frio do que o ano anterior no noroeste paulista. Em 2012 a temperatura média ficou em 21,2ºC com mínima de 7,9ºC em Ilha Solteira. Este ano de 2013, Ilha Solteira registrou média de 20,7ºC, mas o que fez tirar os casacos do armário foram os 6,0ºC registrados no dia 25, com Itapura registrando 3,9ºC através da Rede Agrometeorológica do Noroeste Paulista que tem a sua parte visível no canal Clima da UNESP Ilha Solteira, onde os dados climáticos são disponibilizados livre e gratuitamente. Em Ilha Solteira o total de chuva em julho ficou em 7,4 mm e a evapotranspiração de referência média de 3,0 mm/dia levou à um total de 91,1 mm de transferência de água para atmosfera e ampliando o déficit hídrico. As demais cidades do noroeste paulista monitoradas pela Rede Agrometeorológica do Noroeste Paulista registraram um total de evapotranspiração e chuva (em mm por mês), respectivamente, de 104 e 14 na Estação Santa Adélia, 80 e 3 na Estação Bonança (ambas em Pereira Barreto), 91 e 21 em Itapura, 85 e 7 em Populina, 85 e 18 em Paranapuã e 79 e 10 em Sud Mennucci (estação Santa Adélia Pioneiros) e em todo o noroeste paulista está há 38 dias sem chuva maior que 10 mm, visualmente percebidos quando se trafega pelas rodovias da região, onde se verifica na pastagem seca o sinal da falta de chuvas. Lavouras irrigadas, incluindo as pastagens forma contraste tanto visual, como na geração de renda e oportunidades. As principais culturas irrigadas neste momento no noroeste paulista são os cereais (milho e feijão), pastagem para gado leiteiro e frutas e hortaliças.
Umidade Relativa
Sai o frio e em agosto começa o período de umidade relativa decrescente e com a população é a que mais sente este efeito nos olhos, na garganta e nas narinas. Sobre esta variável climática a Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira preparou um artigo bem detalhado - que inclui gráficos - que está disponibilizado neste blog. O aumento da temperatura também mereceu análise específica. Confira! A umidade relativa do ar segue decrescente e o estado de atenção (umidade entre 20 e 30%) já foi registrado a partir do dia 27 de julho em algumas cidades e em todo o noroeste paulista diariamente a partir do dia 31 de julho. Ontem tivemos umidades que chegaram a 22,4% em Populina.
Custo de "não irrigar!"
É senso comum que as vantagens do uso da irrigação em diferentes culturas são ampliadas quando o regime de chuvas não é favorável, seja pela pouca precipitação ou pela concentração das chuvas em poucos meses, gerando o déficit hídrico prolongado, como é o caso do noroeste paulista que diferentes estudos mostraram que entre 7 e 8 meses, o armazenamento de água no solo não é suficiente para garantir um plantio sem risco acentuado de prejuízos financeiros. Por outro lado, estudos que tratam da viabilidade econômica de lavouras irrigadas tem sido conduzidos há muito tempo, como por exemplo o publicado em 1999 pela equipe do colega Roberto Rezende da UEM sobre a viabilidade econômica da irrigação complementar na cultura de citros na região noroeste do Estado do Paraná. É fato que a área de agricultura irrigada tem crescido nos últimos anos, mas não nas taxas desejáveis para a remuneração adequada do capital investido por nossos agricultores e períodos de seca frequentes tem trazido grandes prejuízos à toda a cadeia produtiva, vide a situação enfrentada pelo Rio Grande do Sul que teve toda a sua economia afetadas nos últimos três anos. Participamos em 30 de julho de 2013 de um workshop com um tema diferente, foi sobre o "Custo de não irrigar" que aconteceu na ABIMAQ/CSEI, mostrando o trabalho conduzido pela Stracta Consultoria sobre quanto se deixa de ganhar por não irrigar e ficar apenas na dependência das chuvas. O trabalho não se limitou apenas à análise econômica com a abordagem clássica do analisar o Valor Presente Líquido, mas seguiu a linha da sustentabilidade, adotando os princípios do "Tripple Bottom Line" e teve como base a análise das principais culturas cultivadas em todos os Estados brasileiros. O workshop contou com uma expressiva participação de fabricantes de equipamentos, de representantes de diferentes entidades da agropecuária e da agricultura irrigada, da Secretaria Nacional de Irrigação e jornalistas especializados e foi finalizado com a proposta de uma estratégia de comunicação integrada. Digo que é essencial que toda a sociedade saiba e esteja convencida da importância e dos benefícios sócios-econômicos e ambientais da agricultura irrigada, gerando benefícios a todos pelos seus efeitos multiplicadores. O workshop teve Alfredo Mendes - Presidente da CSEI atuando como Mediador e sempre o apoio logístico de Carlos Eduardo De Marchi e pela Stracta, estavam Tiago Fisher, Uriel Rotta e Priscila B. de Oliveira Claro. O trabalho foi encomendado pela Secretaria Nacional de Irrigação e teve o acompanhamento do Analista de Infraestrutura Cristiano Egnaldo Zinato. Esse foi o tema que desenvolvemos esta semana no Pod Irrigar - o Pod Cast da Agricultura Irrigada desta semana. Ouça também os anteriores.
Sustentabilidade - Artigo
O crescimento urbano visto do espaço é um trabalho muito interessante de Paulo André Vieira. Na introdução escreve: "Abordada em Inferno, o último livro do escritor norte-americano Dan Brown, a superpopulação pode trazer sérias consequências para o meio ambiente e para a vida no planeta. Estima-se que a população mundial tenha ultrapassado a casa dos 7 bilhões em 2011 e não para de crescer. O site Worldometers faz uma estimativa em tempo real da população da Terra, e no dia em que escrevia este texto o planeta ganhou mais de 300.000 novos inquilinos. A escassez de combustível e de alimentos são os problemas mais associados ao crescimento populacional desenfreado, mas outros problemas, com o crescimento da emissão dos gases do aquecimento global também assombram ambientalistas. Uma coluna publicada recentemente aqui em ((o))eco aponta que os centros urbanos consomem 80% da energia e, juntas, as 50 maiores cidades do mundo só perdem em produção de CO2 para os EUA e a China. Segundo a ONU, o êxodo do campo para as cidades fará com que o total da população urbana dos países em desenvolvimento dobre até 2050, chegando a 5.3 bilhões de pessoas." Confira!
Entretenimento
José Domingos de Morais (Garanhuns, 12 de fevereiro de 1941 - São Paulo, 23 de julho de 2013), conhecido como Dominguinhos, foi um instrumentista, cantor e compositor brasileiro. Exímio sanfoneiro, teve como mestres nomes como Luiz Gonzaga e Orlando Silveira. Teve em sua formação musical influências de baião, bossa nova, choro, forró, xote e jazz. "Eu só quero um xodó", "Abri a porta", "Lamento sertanejo" (com Gilberto Gil), "Gostoso demais", estão entre as centenas de canções que Dominguinhos compôs. Na TV Cultura Cultura no Programa Ensaio, Dominguinhos mostra a sua intimidade. AQUI a lista com 42 de suas músicas! E AQUI, o DVD completo de "Dominguinhos Ao Vivo" em Nova Jerusalém!
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