Notícias em 8 de dezembro de 2013
"A revolução em outros campos traz uma lição para os professores... No ensino, há uma grande multidão de famintos para ser alimentada... Cabe à nossa geração inventar, ou aceitar que venham de fora, melhores ferramentas que as velhas; divisar ou transplantar... meios mais ágeis e abrangentes que os habituais, e comandar um trabalho mais inteligente, a fim de poder, de modo rápido e certeiro, vir a colher os melhores frutos... e ter tempo para fazer a colheita." (Charles Eliot)
Pod Irrigar - Irrigando citros
Uma vez convencido da necessidade de investir em irrigação, o próximo passo do agricultor é procurar uma empresa ou um profissional conceituado para ajudá-lo na definição do sistema de irrigação que melhor se adequada às suas condições de cultura, solo, clima, qualidade e disponibilidade de água, energia e mão de obra. Os citros, mesmo passando por um período crítico de preços, continua recebendo investimentos em irrigação. Começou a ser irrigado por canhões acoplados aos autopropelidos e carretel enrolador, ou mesmo à tubulações de engate rápido. Um novo ciclo de modernização e incorporação de tecnologias levou citricultores a optarem pela irrigação localizada, onde as condições de infiltração de água no solo, devido à granulometria do solo, são a base da decisão pelo gotejamento ou a microaspersão. Há alguns anos a opção pelos sistemas tipo pivô central tem sido verificada em várias regiões brasileiras e o noroeste paulista já conta com estes sistemas irrigando laranja. Um pivô central padrão é a base para a estrutura que deverá ter ao menos 6 metros de vão livre e normalmente conta com altura total de 7,6 metros, desde o solo até o tubulação aérea, para que haja um perfeito desenvolvimento dos ramos da planta e assim, grande áreas circulares irrigadas com citros já são observadas, com ótimos resultados. Definido o sistema de irrigação para a cultura de interesse, o próximo passo é a definição da lâmina de irrigação proporcionada pelo sistema e ela deve atender as demandas da evapotranspiração da cultura de interesse, obtida pela maior evapotranspiração de referência multiplicada pelo coeficiente de cultura no período de máxima exigência. Esta é a lâmina que deverá ser aplicada diariamente. Todavia, uma análise econômica pode indicar pelo dimensionamento de lâminas maiores para que a irrigação seja feita em menor tempo, e assim, se beneficiar das vantagens da tarifa diferenciada, ou seja, da eficiência da irrigação e preços menores da energia obtidas no período noturno. Esse foi o tema que desenvolvemos esta semana no Pod Irrigar - o Pod Cast da Agricultura Irrigada. Ouça também as dicas anteriores.
Agricultura irrigada
“A importância da agricultura irrigada na sub-Bacia Tambaú/Verde, região nordeste paulista” de autoria da Pesquisadora Jane Maria de Carvalho Silveira da APTA/SAA é um ótimo trabalho que se utiliza de sensoriamento remoto e SGI para avaliação dos recursos hídricos.
E Rodrigo Franco Vieira, engenheiro agrônomo da 6ª Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), em Juazeiro, na Bahia, e um dos responsáveis pela metodologia de conversão dos sistemas de irrigação em perímetros públicos para aumento da eficiência do uso da água tem sido amplamente divulgado na imprensa. Veja mais um exemplo! O perímetro irrigado Mandacaru - onde foi feita a primeira mudança de sistema - é composto por área irrigada total de quase 800 hectares, sendo que 419 são irrigáveis e distribuídos em 54 lotes para pequenos produtores; e 350 hectares, para empresas. A tradição de culturas no perímetro é de manga, cebola, melão e cana de açúcar. No ano passado o valor bruto da produção ultrapassou R$ 9,03 milhões.
Plenário da Câmara Federal aprovou a PEC da Irrigação que obriga que os investimentos sejam de no mínimo 20% para a região Centro-Oeste e 50% no Nordeste. Agora a proposta precisa ser aprovada no Senado. O assunto ganhou bastante destaque na imprensa esta semana!
Economia e Governo
E "Problemas transpostos" é mais um Editorial da FSP (8/12/2013, p.A.2) tendo a transposição do rio São Francisco como destaque. Começa assim: "As obras de transposição do rio São Francisco, quando terminadas, serão um grandioso exemplo de realização da engenharia moderna. Quase 500 km de canais, aquedutos, túneis, reservatórios e estações de bombeamento prometem levar água a 12 milhões de pessoas no semiárido nordestino. Serão também, e de forma ainda mais eloquente, retrato monumental dos males crônicos que afetam a administração pública brasileira. A incompetência para cumprir prazos é o primeiro deles. Quando presidente, Lula prometeu entregar as obras da transposição em 2010. A data, no entanto, foi postergada duas vezes; no governo Dilma Rousseff, estima-se a conclusão da empreitada para 2015. Não parece um cálculo ponderado. Os trabalhos começaram em 2007 e, até aqui, de acordo com o Ministério da Integração Nacional, apenas 47% foram concluídos. Noutra lamentável rotina da gestão pública, a previsão de gastos também se dilatou com o tempo. Saltou de R$ 4,6 bilhões para R$ 8,2 bilhões, tornando o projeto excessivamente custoso diante de alternativas que poderiam ter sido consideradas, como a instalação de 1,2 milhão de cisternas. Resta patente, por fim, o descaso com o planejamento, capaz de se manifestar de forma assombrosa mesmo em um projeto de tão grande porte como o da transposição. Decorridos seis anos desde o início das obras, ainda não há resposta sequer para uma das questões mais básicas e importantes, a saber, quanto custará, para o consumidor, o metro cúbico da água." E segue...
ALEXANDRE RANDS BARROS no artigo "Responsabilizar a pessoa certa" alerta que precisamos de "accountability". Confira!
GUSTAVO PATU alerta em "A volta do PIB-piada" que Dilma Rousseff pôs em risco a credibilidade do IBGE ao anunciar, em entrevista, que "resolveram" recalcular o crescimento da economia no ano passado, de um miserável 0,9% para um pobre 1,5%. A declaração, ao jornal espanhol "El País", é de uma semana atrás. Se a informação estava correta ou não, só se saberá hoje pela manhã. O instituto brasileiro de estatística, instalado no Rio, preserva a reputação de órgão de Estado, a salvo da partidarização que contamina diferentes setores da administração pública. No ano passado, seus dados decepcionantes sobre a expansão do PIB foram questionados pelo ministro Guido Mantega, da Fazenda.
Oportunidade - Carreira
A Usina Rio Vermelho / Glencane Agrícola, empresa do Grupo Glencore, está recebendo currículos em todas áreas de atuação, para inclusão no Banco de Talentos, conforme divulgado por Cristina Cortezi Buccironi no Linkedin. Há contratações previstas em diversas áreas para a próxima safra. Enviar e-mail para cristina@riovermelhoacucarealcool.com.br *Informar área de atuação no título do email.
"How to Have a Fun - and Meaningful" são dicas do Presidente do Banco Mundial Jim Kim. Aproveite-as!
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