26 de janeiro com notícias da agricultura irrigada

"Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico; 
Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;
O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;
Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividi-la;
Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação." (Recebido pela Internet, supostamente dito por um professor de economia americano)

Hoje na região teve sol e chuva. Ilha Solteira registrou 9,4 mm, Santa Adélia teve 13,2 mm, Sud Mennucci teve 15 mm e Populina teve 8,1 mm. No balanço do mês, a evapotranspiração só é menor do que as chuvas em Marinópolis e Paranapuã, como se percebe no quadro a seguir obtido no Canal CLIMA da UNESP Ilha Solteira.


Pod Irrigar
Gostei de ler na primeira página de um grande jornal de Campo Grande a manchete "MS lança plano para ampliar em 925% a área da agricultura irrigada". De fato, o Estado irriga muito pouco para o seu potencial de terras férteis. Apostou nas chuvas e se tornou um grande produtor de grãos, com produtividades elevadas principalmente em soja e milho. Às vezes um veranico prolongado traz queda de produtividades, mas de modo geral, o Estado ainda não acordou para a agricultura irrigada e seus efeitos multiplicadores e especialmente, para diversificação agrícola, principalmente com a fruticultura e a produção de hortaliças.
Estive em Dourados em 2009 e na palestra "Sistemas e Manejo da Irrigação em Fruteiras" contextuamos a importância da fruticultura - especialmente a irrigada - para o desenvolvimento sócio-econômico regional, mostramos ótimos exemplos de diferentes regiões com irrigação expressiva, enquanto que. na épocaapenas 18% das frutas e hortaliças comercializadas no CEASA-MS eram provenientes do Estado do Mato Grosso Sul e defendemos a importância de se concretizar iniciativas públicas e privadas que levassem a expansão da irrigação no Estado, especialmente considerando a dependência de produtos hortigranjeiros vindos dos outros Estados brasileiros e a baixa área irrigada, e, antecipando o movimento divulgado agora, dissemos que Mato Grosso Sul devia se preocupar em formatar uma política adequada de apoio a fruticultura irrigada, que certamente seria o epicentro de grandes oportunidades a diferentes profissionais de diferentes setores da economia.
Ótimo, o Governo sulmatogrossense está convencido de que precisam da agricultura irrigada, recursos financeiros estão alocados, falta agora apenas a estratégia para combinar com os produtores rurais para que invistam em equipamentos e para tanto, uma ação coordenada por técnicos e todos os demais setores envolvidos com a agropecuária é fundamental para que seja efetiva esta iniciativa e façamos um bom uso da água, com a implantação de projetos adequados a cada situação e assim, todo o Estado possa colher os frutos vindos da terra e garantido pelos sistemas de irrigação. Parabém MS pela iniciativa!
Agricultura irrigada em MS
Mato Grosso do Sul acredita que tem o potencial de triplicar a produção agrícola e a disponibilidade de água, sem desmatar e, em parte, sem necessidade imediata de grandes obras de engenharia. Para tanto aposta em quatro processos: (i) Governança do Uso Múltiplo da Água em diversas escalas, (ii) organização dos usuários na escala de sub-bacias hidrográficas, (iii) Capacitação e Inovação Tecnológica à Distância nas Organizações e (iv) pactuação de contrato de gestão e governança; e em quadro linhas de ação, específicas (i) impactos dos múltiplos Usos da Água no bioma Pantanal; (ii) processo de acesso a mercados, (iii)produção e distribuição de energia (iv), Financiamento público devido à localização no Centro-Oeste e outros mecanismos institucionais. 
Dos quase 36 milhões (M) de hectares (35,71 M) do Mato Grosso do Sul, praticamente 50% estão incorporados à agropecuária, sendo menos de 9% (3 M ) para a agricultura, mais de 16% para pastagens produtivas (6M) e, 25% por pastagens degradas (9 M). As áreas de pastagens degradadas, especialmente aquelas com capacidade de retenção de água, como os latossolos.
Criaram a Agenda do Plano Diretor de Irrigação nas Bacias Hidrográficas do Estado - PIBH-MS, o Mapa dos Territórios e estatísticas sistematizadas no Painel de Indicadores, instrumento básico da Gestão e da Governança do PIBH-MS. Mede a efetividade dos processos e das ações para a melhoria da efetiva disponibilidade da água. A Efetividade envolve (i) as prioridades legais de uso: abastecimento humano e dessedentação animal, (ii) a eficiência competitiva dos múltiplos usos para negociação da alocação entre usuários, (iii) a capacidade de ampliar a disponibilidade da água para o desenvolvimento territorial e regional, de maneira durável.

Agricultura irrigada

Produção de hortaliças em Iguatu - CE é exemplo de geração de renda local e o perímetro irrigado de Nilo Coelho, localizado na cidade de Petrolina, no semiárido pernambucano, é o maior do Brasil em produção. Em 2013, o valor bruto de produção foi superior a R$ 700 milhões, com destaque para a fruticultura. Com área irrigável de 18.563 hectares, Nilo Coelho beneficia cerca de 2.200 famílias. O perímetro também prevê a geração de 20 mil empregos diretos e 30 mil indiretos. Somente em 2012, a produção de alimentos foi de mais de 389 mil toneladas. A distribuição do cultivo de frutas não atende só o mercado brasileiro, mas também alguns países da Europa, América do Norte e Japão. "A tecnologia intensiva de produção para fruticultura, que abre o mercado internacional, intensificando ainda mais a geração de emprego e renda na região. Além disso, há que se destacar o grau de utilização da terra, com uma grande taxa de ocupação, algo próximo dos 100%", afirma o gerente da 3ª Superintendência Regional de Irrigação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), José Costa.


Clima

A Folha publicou "dez perguntas quentes", onde especialistas dão orientações para sobreviver às temperaturas mais altas do ano. Algumas delas:  Posso usar umidificador no verão se houver períodos longos sem chuva? Em geral, no verão, mesmo quando não chove a umidade não fica tão baixa quanto no inverno, mas o umidificador pode ser usado se os níveis ficarem abaixo de 50%, afirma o médico Richard Voegels. O aparelho também ajuda quem usa o ar-condicionado. Com índices UV tão altos, é preciso tomar algum cuidado especial? "A rigor, não deveríamos nos expor ao sol com índices de raios ultravioletas tão altos", afirma a dermatologista Flávia Addor. Mas a realidade é que as praias ficam lotadas nessa época e muita gente se expõe ao sol mesmo longe do litoral. A dermatologista recomenda evitar o sol das 10h às 15h, aplicar protetor solar de forma generosa a cada duas horas e também após molhar o corpo no mar ou em piscina e usar produtos com FPS acima de 30. Para se hidratar, dá no mesmo tomar água, água com gás, água de coco, chá, isotônico, refrigerante ou suco? Os melhores são a água e o chá, diz o nutrólogo e cardiologista Daniel Magnoni. A água com gás hidrata, mas é ruim para quem tem gastrite. Depois, vêm a água de coco e o suco natural, que têm vitaminas e sais minerais. Para Magnoni, refrigerantes não servem para matar a sede. "Os de cola podem até desidratar mais." Isotônicos só devem ser usados para repor nutrientes após a prática de esportes. Faz mal dormir com ar-condicionado ou ventilador ligados a noite toda? Segundo Richard Voegels, do departamento de rinologia do HC de São Paulo, o problema do ar-condicionado é o ressecamento das vias respiratórias, que aumenta o risco de contrair viroses. Ventilador voltado para o rosto tem o mesmo efeito. O jeito é virar o ventilador para o outro lado ou ligar o ar-condicionado mais fraco. "Dá para colocar um timer no aparelho para que ele desligue duas horas depois de dormir." Isso porque a temperatura do corpo cai naturalmente durante a noite.

Armazenamento
Crédito para armazém tem demanda de R$ 1,3 bilhões no segundo semestre de 2013 e os produtores brasileiros começam a se movimentar para diminuir o deficit de armazenagem de grãos - problema que contribuiu para o caos logístico da última safra, informa Mauro Zafalon. Considerando que o custo de construção é de R$ 400 por tonelada, segundo estimativas de mercado, as propostas levadas ao BB seriam suficientes para guardar cerca de 3,3 milhões de toneladas. Na safra 2014/15, no entanto, o deficit de armazenagem no país pode ultrapassar 50 milhões de toneladas. O Brasil deve colher 200 milhões de toneladas de grãos, mas, segundo dados da Conab, existe capacidade para estocar 145 milhões de toneladas. Criado no ano passado, o programa para construção e ampliação de armazéns (PCA) prevê a liberação de R$ 4 bilhões em cinco anos, a uma taxa de juros de 3,5% anuais. Para ter acesso a esse crédito, o tomador precisa apresentar um projeto para a construção do armazém, com licença ambiental, capacidade de armazenagem e especificações da obra civil. A maior demanda está sendo apresentada pelas cooperativas e, entre as regiões produtoras, o destaque está com o Sul. A expectativa, no entanto, é que o Centro-Oeste assuma a dianteira na demanda pelo crédito, devido ao grande porte dos produtores da região, afirma Dias. Apesar de a liberação dos recursos já ter começado, a maioria dos armazéns com recursos desse programa deve ficar pronta apenas para a estocagem de grãos da próxima safra. Dependendo do porte, um armazém demora de seis meses a dois anos para ficar pronto. Começo O novo programa para a construção de armazéns (PCA) financiou cerca de 20% das encomendas de silos e armazéns apresentadas à fabricante Kepler Weber no segundo semestre de 2013, diz Olivier Colas, vice-presidente da empresa. A partir de novembro, no entanto, a linha começou a ganhar força, acrescenta Colas. Para ele, o aumento da taxa de juros da linha Finame/PSI do BNDES - que até então financiava sozinha a compra desses equipamentos - deve alavancar o novo programa.


Economia
No Editorial "Gestão temerária" a FSP manifesta sua preocupação com os rumos da economia brasileira, onde para cumprir meta fiscal, o governo federal adiou pagamentos de despesas que deveriam ter ocorrido em 2013, prática preocupante. Começa assim: "A última tentativa do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de mostrar austeridade nas contas públicas só evidenciou que os problemas são maiores que o esperado.... Leia na integra!


Oportunidade - Água

Sugestão de leitura - reflexão - carreira - mercado de trabalho

"Geração do diploma" lota faculdades, mas decepciona empresários é o que relata pesquisa. Texto ótimo, realista, mas longo. Assim, vamos às constatações: "Na prática, isso significa que quatro em cada dez universitários no país até sabem ler textos simples, mas são incapazes de interpretar e associar informações. Também não conseguem analisar tabelas, mapas e gráficos ou mesmo fazer contas um pouco mais complexas... A segunda razão apontada para a decepção com a geração de diplomados estaria ligada a “problemas de postura” e falta de experiência de parte dos profissionais no mercado. “Muitos jovens têm vivência acadêmica, mas não conseguem se posicionar em uma empresa, respeitar diferenças, lidar com hierarquia ou com uma figura de autoridade”, diz Marcus Soares, professor do Insper especialista em gestão de pessoas. “Entre os que se formam em universidades mais renomadas também há certa ansiedade para conseguir um posto que faça jus a seu diploma. Às vezes o estagiário entra na empresa já querendo ser diretor.”

Exame traz o "custo-benefício" de 48 carreiras no Brasil em estudo do IPEA que mostra o que áreas profissionais oferecem em termos de condições salariais, de jornada de trabalho, mercado e cobertura previdenciária. De acordo com o levantamento, o salário mensal (médio) dos Engenheiros Agrônomos é de R$ 2.964,62, para 42,06 horas semanais (média), 84,52% dos formados estão trabalhando e 80,61% têm cobertura previdenciária.

Entretenimento
Confira, agora, 15 grandes shows internacionais para ver no Brasil em 2014.

Estivemos em Colonia de Sacramento - Urugauai esta semana e tivemos a satisfação de conhecer os "malucos" do Agarrate Catalina. Espetáculo puro! O show mistura música, teatro e stand-up com o tema "fim do mundo" e aí "pegam no pé" do Presidente Pepe Mujica pela liberação da marijuana e pelo fato do Papa ser argentino e cantam muito. O legal é que na plateia tinha desde crianças até pessoas de idade mais avançada. No ao final do show tranquilizam os uruguaios, porque o mundo vai acabar pelo primeiro mundo, e o Uruguai é longe, e ainda como se definem como "lentos" e com a legalização da marijuana ficarão ainda mais lentos e assim, o fim do mundo nunca chegará até eles.  Confira a abertura do show em Colonia que durou "apenas" quatro horas!

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