Água da atmosfera
Em época de “estiagem” o assunto água vem à tona, e torna-se
a principal discussão entre a imprensa. A falta de água invadiu até mesmo as
conversas de roda nos bares. Todos estão preocupados com a “seca prolongada”
que vivemos, seja por motivo de saúde, empregabilidade, ou simplesmente para
uma conversa de bar bem orientada.
Nessa postagem, nós da Área de Hidráulica e Irrigação, trazemos a vocês algumas “invenções”, de pessoas
preocupadas com a falta d'água e que enxergaram neste (porque não?!) seguimento
de mercado, uma fonte de renda. As 3 engenhocas baseiam-se em extrair água da
atmosfera. Então vamos lá!
1. AquaMagic
Segundo o site (filiado ao canal Uol) How Stuff Works, Jonathan Wright e David Richards criaram uma máquina que extrai o ar diretamente da
área ao redor dela. Dentro da máquina, o ar é resfriado por uma bobina
refrigerada. O ar é condensado e a água é coletada, purificada e liberada
através de uma torneira.
A
máquina - AquaMagic - a qual, atualmente, custa cerca de US$ 28 mil por unidade -
pode produzir até 545 litros de água purificada em 24 horas e, visto ser
pequena, ela pode ser transportada tanto para locais de calamidades como para a
África subsaariana. Entretanto, ela também tem uma desvantagem: para produzir
esta quantidade de água, a AquaMagic precisa de cerca de 55 litros de óleo
diesel.
Fonte: How Stuff Work |
2. Warka Water
Segundo
o site Obras Sustentáveis, este nome é uma homenagem a uma figueira nativa da Etiópia. Com aproximadamente 9 metros de altura, revestida por uma malha de nylon ou
polipropileno, essa engenhoca utiliza a diferença de temperatura entre o anoitecer e o
amanhecer para condensar a água presente na atmosfera. Em sua base, encontra-se um recipiente para coletar a água extraída das
rajadas de vento, e assim as pessoas passam a ter acesso á água. De acordo com o mesmo
site, por dia a torre pode “gerar” até 95 litros de água e custa
aproximadamente R$1,1 mil para ser montada. Segundo o site devem ser instaladas 2 Warka Water na Etiópia até 2015.
Fonte: Obras Sustentáveis |
Segundo
o portal ig, o aparelho, desenvolvido pela empresa mineira HNF, “produz” a água
por meio da compressão e condensação do ar, processo do qual se obtém o chamado
ponto de orvalho. A máquina esta sendo utilizada em 125 escolas do município de
feira de Santana – BA. Para tornar o líquido potável, são utilizados três
processos de filtragem. O equipamento também possui um software que regula o
processo para torná-lo possível em condições variadas de temperatura e umidade
do ar. Segundo Henrique Fiuka, um dos sócios da HNF, num ambiente com umidade
em torno de 40% e temperatura ambiente de aproximadamente 20º C, a máquina transforma
30 litros de água em um dia. “Num local com 60% de umidade, chega a fazer 40
litros”, diz. O site diz que o aparelho custa em média R$6,5 mil*.
A
empresa possui uma versão doméstica com capacidade de 12 litros de água por dia
e custo médio de R$2 mil*.
*Valores
disponíveis em 2010.
Fonte: Portal IG. |
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