Novo relatório sobre mudança climática é divulgado

"Nunca se desespere antes, nunca comemore antes e nunca abandone seu posto antes do fim da batalha." (Autor desconhecido)

Pod Irrigar - IPCC divulga novo relatório com alertas fortes
Ainda sob a ameaça da falta de água nos principais reservatórios, tanto para a geração de energia, como para consumo humano, no domingo (2/11/2014) foi divulgado o mais recente relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês). Elaborado com base em pesquisas, cientistas e autoridades de governos de todo o mundo compilaram os resultados e elaboram as suas recomendações, após intensos debates.
O relatório alerta que os danos causados pelas mudanças climáticas poderão ser irreversíveis, mas ainda há formas de evitá-los.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon disse que: "Primeiro: a influência humana no sistema climático é clara e crescente. Segundo: temos que agir rapidamente e de forma decisiva se quisermos evitar resultados cada vez mais perturbadores. Terceiro: temos os meios para limitar a mudança climática e construir um futuro melhor." Mas gostei muito da sua fala quando disse que "Há um mito de que a ação para o clima custa muito, mas a falta de ação vai custar muito mais!"
Na mesma direção de Ban Ki-moon, temos ao longo de diferentes edições do Pod Irrigar alertado para a necessidade de protegermos os solos, de promovermos a infiltração da água no solo, da recomposição das matas ciliares, da recuperação dos mananciais degradados e com tudo isso, mantendo por mais tempo a água na bacia hidrográfica, diminuiremos as diferenças entre as vazões máximas e mínimas dos corpos d´água, trazendo segurança hídrica e menos prejuízos.
Do ponto de vista da produção agrícola, o uso de sistemas de irrigação será cada vez mais exigido e a EMBRAPA faz projeções com diferentes cenários para as principais culturas (café, algodão, arroz, cana-de-açúcar, feijão, milho e soja).
Irrigação se faz com água e esta deve ser utilizada sem desperdício em todos os níveis. Usar água com racionalidade, desde quando escovamos os dentes até quando lavamos o carro ou irrigamos é uma necessidade real.
No caso da irrigação, fornecer água no momento e na quantidade certa com sistemas projetados e instalados adequadamente, não traz somente economia financeira, representa a oportunidade da disponibilidade da água para toda a população! Este foi o tema do Pod Irrigar - o Pod Cast da Agricultura Irrigada. Ouça também os anteriores.

IPCC - Mudanças climáticas
O IPCC foi estabelecido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e a Organização Meteorológica Mundial (OMM) em 1988 para fornecer ao mundo uma visão científica clara sobre a mudança do clima e seus potenciais impactos ambientais e socioeconômicos. Hoje, possui 195 Estados-membros. 


A terceira e última parte do quinto Relatório de Avaliação afirma que são necessárias mais ações para cortar as emissões de gases de efeito estufa para limitar o aquecimento do planeta a 2ºC até 2100. Segundo os cientistas, é preciso abandonar os combustíveis fósseis poluentes e utilizar fontes mais limpas para evitar o efeito estufa, que poderá provocar um aumento da temperatura do planeta entre 3,7ºC e 4,8ºC antes de 2100, o que seria um nível catastrófico. "Há uma clara mensagem da ciência: para evitar uma interferência perigosa com o sistema climático, temos que deixar de continuar operando igual", explicou Ottmae Edenhofer, copresidente do Painel Intergovernamental de Especialistas sobre Mudança Climática (IPCC) da ONU, que elaborou o documento. O documento chamado de "Sumário para os Formuladores de Políticas", divulgado neste domingo (13), em Berlim, apresenta ideias de como limitar o impacto das alterações do clima a partir da análise de 900 modelos econômicos, formulados por governos e pesquisadores, além dos resultados das negociações sobre o clima.


Recursos hídricos

A Folha em seu Editorial "E se o PIB secar?" diagnostica que a "Estiagem no Sudeste estrangula as torneiras, mas prejuízos vão muito além dos transtornos cotidianos impostos pela falta de água. A seca que se abate sobre a região Sudeste do Brasil transcende as dificuldades cotidianas e a ansiedade que impõe a 27,6 milhões de pessoas na área afetada. O dano potencial é grande demais para que o senso de emergência continue tolhido pela ótica mesquinha dos interesses partidários. Segundo levantamento desta Folha, são pelo menos 133 as cidades em São Paulo, Minas Gerais e no Rio de Janeiro com algum tipo de dificuldade de abastecimento de água. Somadas, a riqueza produzida nessas cidades corresponde a 23% do PIB brasileiro (dados de 2011, os mais recentes com detalhamento por município). Em valores atualizados, a cifra alcança R$ 1,1 trilhão; seria o segundo maior PIB da América do Sul. Se essas 133 cidades perderem 1% de sua produção por força da estiagem - indústrias que paralisem atividades, por exemplo -, o prejuízo (0,23% do PIB) se aproximaria do crescimento que se projeta para a economia nacional no ano."



Economia


Landsat
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