Defesa do Trabalho de Conclusão de Curso em Agronomia


Amanhã, 25 de fevereiro de 2016, as 10:00 horas, no anfiteatro do Departamento de Fitotecnia, Engenharia Rural e Solos (DEFERS), ocorrerá a defesa do Trabalho de Conclusão de Curso da estagiária Emanoele Caroline Amendola. A defesa põe fim a um trabalho iniciado em 2013 e que, além de amizade e conhecimento adquirido, agregou muito valor a formação acadêmica e pessoal a aluna.

O trabalho intitulado "Evolução da Agricultura Irrigada por Pivô Central no Noroeste Paulista", utilizou o software ArcGIS para identificar as áreas irrigadas por pivô central, confrontando os dados obtidos com as estatísticas oficiais, e assim avaliar a evolução da área irrigada por esses equipamentos e verificar a importância econômica da agricultura irrigada nos municípios e bacias hidrográficas do noroeste paulista, nos anos de 2000 até 2015.

Conforme Mostrado na figura abaixo, o noroeste paulista teve um crescimento acelerado nos anos de 2000 á 2015, pois a área irrigada cresceu 6.528 hectares nos 16 anos estudados, com o surgimento 116 novos pivôs, em uma média de 408 hectares incorporados a cada ano.

Área irrigada por pivôs centrais, Número de equipamentos e Área Média dos Equipamentos entre 2000 e 2015.
Na área média dos pivôs  notou-se que este parâmetro foi diminuindo, ou seja, os produtores passaram a comprar pivôs com área irrigada menor, chegando em 2015 com uma média de 66 hectares irrigados por pivô central.

Conforme mostrado na figura abaixo a expansão da Agricultura Irrigada no Noroeste Paulista se deu de maneira mais acentuada nas margens dos Rios Grande e Tietê, e apenas três municípios tiveram queda no número de equipamentos entre os anos de 2000 e 2015.

Expansão da Agricultura Irrigada no Noroeste Paulista entre 2000 e 2015.

Produtividade por Município

Quando se considera todas as culturas produzidas nos 5 municípios com maior área irrigada somado aos 4 municípios com menor área irrigada,  4 destes 9 tiveram aumento na relação entre área irrigada e área total e também na produtividade, porém esta marca passa para 7 em nove quando filtramos os dados para as culturas do Feijão, Milho e Soja, que são as mais usuais sob os sistemas de irrigação do tipo pivô central.

Esperamos por você amanhã!


Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira desenvolve intensas e diferenciadas atividades de ensino, pesquisa e extensão e pode ser conhecida em seus diferentes canais de comunicação, cada qual com uma linguagem distinta de modo a contribuir com o entendimento e desenvolvimento sócio-econômico baseado na agricultura irrigada. Conheça mais sobre a AHI - Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira, acompanhe nosso trabalho e interaja conosco a partir de:

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