Expansão lenta da agricultura irrigada no noroeste paulista apesar do grande potencial

"Para nos comunicarmos, o mais importante é escutar o que não é dito". (Peter Drucker)

Pod Irrigar - Expansão lenta da agricultura irrigada no noroeste paulista apesar do grande potencial
Com inverno ameno e as maiores taxas de evapotranspiração do Estado de São Paulo, se por um lado esta condição é excelente para a diversidade de culturas a ser instalada ao longo do ano, as chuvas irregulares levam à oito meses de déficit hídrico, o que torna o uso de sistemas de irrigação fundamental para minimizar os riscos climáticos e aumentar a chance de obter a produtividade potencial das culturas agrícolas.
E assim a evolução das áreas irrigadas por pivô central no noroeste paulista foi analisadas em cada município e consolidada nas áreas contidas nas Bacias Hidrográficas dos Rios Turvo/Grande, São José dos Dourados e a margem direita do Baixo Tietê entre os anos de 2000 a 2015.

Expansão da agricultura irrigada no noroeste paulista.

Muito pouco para o potencial da região, especialmente pelo noroeste paulista também se caracterizar pela região dos Grandes Lagos. Vários são os municípios que não contam com áreas irrigadas no noroeste paulista e os seus gestores públicos devem estar atentos para esta situação, mas os municípios de Riolândia, Itapura e Cardoso são os que mais se beneficiam dos efeitos multiplicadores da agricultura irrigada por terem as maiores concentrações do sistemas de irrigação. A Bacia Hidrográfica do Turvo/Grande responde por 48% da área irrigada por pivô central, seguida pelo Baixo Tietê com 45% da área irrigada.

Expansão da irrigação no Brasil e desafios da agricultura irrigada
Elaborado por Pesquisadores brasileiros, espanhóis e portugueses, o artigo "Visión del regadio" trata da expansão da agricultura irrigada no Brasil, dos recursos hídricos para a irrigação e das necessidades de modernização e transferência de tecnologia e do conhecimento para a máxima produtividade da água. A tendência de diminuição da área média irrigada por cada equipamento de pivô central no noroeste paulista segue a tendência do Brasil, que tinha em 2008 a área média de 70 hectares por equipamento vindo a registrar em 2013 a área média de 60 hectares.

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