Aula SETE - Conduzindo água (perda de carga e materiais) e o que irrigar
Pod Irrigar - Capacitação de irrigantes e técnicos é viabilizada pela ANA - Agência Nacional de Águas
A Agência Nacional de Águas (ANA) é o órgão federal responsável por toda gestão dos recursos hídricos no país e tem como missão implementar e coordenar a gestão compartilhada e integrada dos recursos hídricos e regular o acesso a água, promovendo seu uso sustentável em benefício das atuais e futuras gerações. Define o seu negócio como o de promover o uso sustentável da água.
A irrigação promove a produção de alimentos em um ambiente de segurança hídrica e garante desenvolvimento sócio-econômico pelos seus efeitos multiplicadores.
Assim, nos próximos dias 12 e 13 de maio de 2016, a Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira se une em parceria com a ANA e com o Instituto Inovagri para promover mais uma etapa do programa de cursos em "Manejo da Irrigação: Quando, Quanto e Como Irrigar?" que vem acontecendo em todo o Brasil, nas áreas consideradas estratégicas.
Esta iniciativa da ANA tem por objetivo fornecer aos produtores rurais, irrigantes, extensionistas rurais, técnicos e profissionais capacitação sobre a necessidade e importância do correto manejo da irrigação. O participante conhecerá técnicas modernas do manejo da irrigação que vem sendo cada vez mais inserida nos principais polos de agricultura irrigada, utilizando ferramentas eficientes e precisas para o melhor uso da água, respondendo as três perguntas pertinentes que dá nome ao curso: "Quando, Quanto e Como irrigar?"
Esta é mais uma grande oportunidade não somente para os irrigantes aprenderem e se conscientizarem da necessidade de implantarem programas que possibilitem a aplicação da água e no momento certo, segundo as necessidades das plantas e assim, aumentando a lucratividade das suas lavouras, tendo em vista o aumento dos custos da energia e escassez hídrica, mas também entenderem a fragilidade e o risco de se fazer uma agricultura de sequeiro. É necessário o investimento em sistemas de irrigação para garantir a sustentabilidade do negócio de produção de alimentos e temos grande potencial para estes investimentos.
Com inverno ameno e as maiores taxas de evapotranspiração do Estado de São Paulo, se por um lado esta condição é excelente para a diversidade de culturas a ser instalada ao longo do ano, as chuvas irregulares levam à oito meses de déficit hídrico no Noroeste Paulista, o que torna o uso de sistemas de irrigação fundamental para minimizar os riscos climáticos e aumentar a chance de obter a produtividade potencial das culturas agrícolas. O Noroeste Paulista irriga muito pouco perto do seu potencial A área irrigada por pivô central era em 2015 de somente de 13.331 hectares e precisa crescer a taxas maiores que as apresentadas nos últimos 15 anos e este curso viabilizado pela ANA - INOVAGRI - UNESP será mais uma oportunidade para discutir a agricultura irrigada na região e o uso racional da água, que promove o menor custo de produção e aumento da rentabilidade das culturas.
Onde e Quando? Na UNESP Ilha Solteira nos dias 12 e 13 de maio de 2016
Inscrições gratuitas através do e-mail cursosana@inovagri.org.br
Esse foi o tema que desenvolvemos esta semana no [Pod Irrigar] - o Pod Cast da Agricultura Irrigada. Ouça também as edições anteriores - são apenas três minutos, mas de muita informação.
Aulas - O que irrigar?
O outro tema desenvolvido em aula foi o "O Que Irrigar?" onde destacamos algumas culturas, mas lembramos que a vocação natural do produtor deve ser respeitada quando elaboramos planejamento de uma região. Outra questão é a logística de transporte e de consumo dos produtos a serem produzidos, portanto, a análise do mercado é essencial na decisão sobre quais cultivos irrigar. O fato é que com irrigação é possível ousar e quebrar alguns paradigmas. Veja o exemplo que vem de Viradouro, citros com mogno irrigado por gotejamento. Ou ainda a integração lavoura-pecuária ou a produção de novilho precoce baseada na pastagem irrigada associada ao confinamento, com o milho silagem produzido sob pivô central, sem esquecer as possibilidades associadas à irrigação de parques, jardins e campos esportivos! A pastagem irrigada é adequadamente ilustrada em video pelo Médico Veterinário José Ricardo Solfa no sítio Sr. Francisco Ferreira em Sud Mennuci. E conheça a experiência de um projeto irrigado que garante criação de caprinos e ovinos no Sertão de PE. O Projeto Pontal tem pulmão verde, área de 12 hectares irrigada, os animais estão saudáveis, graças à forragem. Pastejo rotacionado, adubação e irrigação foi tema da reportagem na TV Tem - Programa Nosso Campo de 16 de março de 2013. Veja o video! A Fenicafé é o principal evento da cafeicultura, com ênfase à irrigada - veja em video como foi a edição 2014 e muito mais.
Contraste entre a pastagem irrigada e a de sequeiro no noroeste paulista. Tanto o gado de corte como o leiteiro podem e devem se beneficiar da irrigação para se obter elevadas produtividades e rendimentos.
Consórcio de citros com mogno africano, sob irrigação em sistema de gotejamento, aos 20 meses de idade. Na Fazenda São Paulo, em Viradouro-SP. (Fonte: José Gibran)
Outro desafio é a irrigação da cana, que ainda enfrenta muita resistência do setor. Algumas iniciativas como o Projeto Cana Pede Água e o GIFC - Grupo de Irrigação e Fertirrigação de Cana-de-Açucar visam provar que a irrigação é vantajosa e estimular o uso da técnica.
O Professor Dr. Luiz Malcolm Mano de Mello, Chefe do Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos da UNESP Ilha Solteira falou sobre a importância da irrigação em cana e faz um breve histórico do desenvolvimento da cultura na região noroeste paulista.na abertura do do 19° Encontro do Grupo de Irrigação e Fertirrigação em Cana-de-açúcar que aconteceu em Ilha Solteira. Neste Encontro fizemos a palestra "Balanço hídrico, apoio ao irrigante, necessidade de irrigação, uso da água e resultado econômico: como estabelecer sinergia?"
Cristalina em Goiás certamente pode ser exemplo tanto para a questão de ONDE IRRIGAR, pois seu balanço hídrico se mostra negativo em alguns meses do ano, como em O QUE IRRIGAR, pois se orgulha de vários índices, inclusive da sua diversidade de cultivos. O município tem o maior rendimento de alho por hectare (um quarto do alho nacional é produzido em Cristalina e com melhor qualidade que os importados). Cristalina também é o maior produtor de milho doce do país, maior produtor de alho nobre do país, tem a maior área irrigada de trigo do país (produz a melhor qualidade de grão com maior produtividade), é o maior produtor de cebola do Centro-Oeste, o maior produtor de feijão da região, o maior produtor de batata do Centro-Oeste, o maior produtor de café do Estado de Goiás e na produção de sequeiros destacam-se soja, milho, feijão, algodão, sorgo e arroz, numa área total cultivada de 210.000 hectares, sendo que produz as melhores qualidades de sementes de soja e milho. Durante muitos anos, a economia de Cristalina se baseou na exploração de cristais. Na década de 70, com a chegada de produtores rurais do sul do país, o cenário extrativista deu lugar ao plantio de diferentes culturas. A altitude do município, as temperaturas amenas e a excelente qualidade do solo permitiram que o município empregasse uma nova forma de cultivo: a irrigação. Beneficiado por mais de 240 nascentes e rios, foi possível a instalação de 560 pivôs que captam a água e distribuem de maneira uniforme e constante a quantidade necessária para a realização de colheitas mesmo em épocas que não há chuvas, e também é detentora do título do município que mais utiliza a irrigação na América Latina. O resultado é a alta produtividade, em especial, de alho, batata e cebola. Somente nestas três culturas, são 8.000 empregos em uma das etapas de produção. Depois de anos apenas plantando, Cristalina passa a partir de 2010 a industrializar sua produção e incorpora plenamente os efeitos multiplicadores da agricultura irrigada e as indústrias Incotril, Fugini e Bonduelle estão presentes processando alimentos vindos dos diferentes cultivos no município. Além de empregar mão-de-obra manual nas colheitas, Cristalina abre inúmeras oportunidades de trabalho em nível superior como agronomia, zootecnia, administração e engenharia civil. Com a mudança de muitas famílias para a cidade, houve um grande crescimento no setor da construção civil. Diversos prédios residenciais estão sendo edificados e há constante necessidade de mestre-de-obras, pedreiros e serventes. E tudo isso leva Cristalina a ser a detentora do 1º PIB (Produto Interno Bruto) agropecuário do país, sendo destaque nacional na produção de grãos e a economia fortalecida coloca o município como um dos maiores geradores de emprego do Brasil. Trinta e cinco culturas fazem a economia crescer e o desenvolvimento sócio-econômico do município e a irrigação - com seus 560 pivôs - sendo a força motriz para produtividades elevadas. Parabéns Cristalina!
As cidades paulistas que não tem na citricultura ou a cana-de-açúcar como base principal de produção aumentaram a participação no valor da produção agrícola no Estado de São Paulo, segundo o IEA (Instituto de Economia Agrícola). Itapeva é um ótimo exemplo. A produção agropecuária do município subiu de R$ 2 bilhões, em 2012, para R$ 2,4 bilhões neste ano. A cidade, que ocupava o sétimo lugar em produção no Estado, subiu para terceiro. O pilar de produção da cidade é o tomate, cujas receitas somam R$ 709 milhões neste ano. O produtor da cidade foi beneficiado pela forte aceleração de preços do produto no início do ano. Mas não é só isso! Soja e milho também fizeram a diferença com o valor da produção da soja em R$ 400 milhões em Itapeva, enquanto o do milho esteve em R$ 336 milhões. Cristalina - GO e São Desidério - BA se tornaram recordistas nacionais de PIB agropecuário e em comum, tem a diversificação agrícola e suas lavouras contam com o uso expressivo de sistemas de irrigação, e no Estado de São Paulo, Itapeva se junta à estes municípios, uma vez que seus agricultores diversificaram seus plantios e ainda investiram em sistemas de irrigação. Dados do LUPA / CATI mostram quem na safra 1995/96 apenas 85 propriedades rurais contavam com sistemas de irrigação e na safra 2007/2008 o número de propriedades com irrigação subiu para 818. Abortamos o exemplo destes municípios aqui neste Blog e também em uma das edições do [Pod Irrigar] - Pod Cast da Agricultura Irrigada.
As cidades paulistas que não tem na citricultura ou a cana-de-açúcar como base principal de produção aumentaram a participação no valor da produção agrícola no Estado de São Paulo, segundo o IEA (Instituto de Economia Agrícola). Itapeva é um ótimo exemplo. A produção agropecuária do município subiu de R$ 2 bilhões, em 2012, para R$ 2,4 bilhões neste ano. A cidade, que ocupava o sétimo lugar em produção no Estado, subiu para terceiro. O pilar de produção da cidade é o tomate, cujas receitas somam R$ 709 milhões neste ano. O produtor da cidade foi beneficiado pela forte aceleração de preços do produto no início do ano. Mas não é só isso! Soja e milho também fizeram a diferença com o valor da produção da soja em R$ 400 milhões em Itapeva, enquanto o do milho esteve em R$ 336 milhões. Cristalina - GO e São Desidério - BA se tornaram recordistas nacionais de PIB agropecuário e em comum, tem a diversificação agrícola e suas lavouras contam com o uso expressivo de sistemas de irrigação, e no Estado de São Paulo, Itapeva se junta à estes municípios, uma vez que seus agricultores diversificaram seus plantios e ainda investiram em sistemas de irrigação. Dados do LUPA / CATI mostram quem na safra 1995/96 apenas 85 propriedades rurais contavam com sistemas de irrigação e na safra 2007/2008 o número de propriedades com irrigação subiu para 818. Abortamos o exemplo destes municípios aqui neste Blog e também em uma das edições do [Pod Irrigar] - Pod Cast da Agricultura Irrigada.
Irrigando... pastagem, citros, mamão, cana... e conduzindo água
Destacamos também algumas culturas que recentemente tem recebido investimentos em irrigação e a situação atual de alguns importantes setores, como pastagem (1), cana (1, 2 e ainda o artigo dos Pesquisadores da EMBRAPA sobre a safra 2011/2012), citros e ainda a irrigação de parques, jardins e campos esportivos (1, 2). O projeto Cana Pede Água é um ótimo exemplo de marketing concorrencial, vale conferi-lo! As estatísticas mundiais de área irrigada podem ser encontradas no AQUASTAT da FAO. Vamos conhecer um sistema de irrigação funcionando em pastagem? O uso de aspersores de baixa vazão e baixa pressão é cada vez utilizado, permitindo o aumento da eficiência do uso da água, com infiltração total da água que chega ao solo. Confira o video!
Confira as explicações sobre irrigação localizada na visita técnica dos alunos das disciplinas de Fruticultura e Irrigação e Drenagem da UNESP Ilha Solteira à Frutas Scholl com a participação dos Engenheiros Agrônomos da Irrigaterra.
Assista outros vídeos disponíveis no Canal da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira no YouTube. Esperamos que nossos alunos já estejam ampliando seus conhecimentos em agricultura irrigada relembrando conceitos anteriormente ensinados através da resolução das listas de exercícios, que foram preparadas para uma melhor capacitação e despertar o interesse pela agricultura irrigada. Está lá na aba "Atividades Acadêmicas".
Assista outros vídeos disponíveis no Canal da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira no YouTube. Esperamos que nossos alunos já estejam ampliando seus conhecimentos em agricultura irrigada relembrando conceitos anteriormente ensinados através da resolução das listas de exercícios, que foram preparadas para uma melhor capacitação e despertar o interesse pela agricultura irrigada. Está lá na aba "Atividades Acadêmicas".
Em nossas aulas nossos alunos conheceram também quais os meios de se conduzir água, através de canais ou tubulações e as diferenciamos em tipo de material e classe de pressão, que indicam a resistência de cada tubo ou tubulação. Assim diâmetros comerciais, nominais, internos e classe de pressão de já são conhecidos pelos alunos, incluindo a diferenciação entre conduto livre e pressurizado. E quando se fala de recursos hídricos para se iniciar uma obra, 5 "engenharias" devem ser levadas em consideração: Técnica, Financeira, Ambiental, Institucional e Política. Na busca pela água, várias obras de engenharia foram necessárias para desenvolver regiões.
Condução de água: As equações de perda de carga utilizadas são Hazen-Williams para tubulações acima de 2" e a de Darcy-Weisbach, ou Fórmula Universal, para qualquer fluido e diâmetro. O Professor Roberto Testezlaf da UNICAMP publicou um excelente material sobre este tema e recomendamos como leitura adicional.
Legislação ambiental
Lei ambiental emperra crescimento do uso de irrigação em Mato Grosso e não era para ser assim. De acordo com o diretor executivo da Associação dos Irrigantes do Estado de Goiás (Irrigo), Alécio Maróstica, em Mato Grosso há a necessidade de se elaborar uma Lei da Irrigação, pois “água da irrigação beneficia os resultados das plantações e traz segurança na previsibilidade de produção”.
Qualidade da água e conservação do solo
80% da água subterrânea da China está contaminada e com técnicas corretas de manejo do plantio à colheita, os canaviais brasileiros enriquecem a estrutura física do solo, proporcionando melhor fertilidade e maior armazenamento de carbono, principalmente em terras degradadas. Pesquisas da Embrapa mostram que a substituição de pastagens deterioradas pelo cultivo de cana permite um importante ganho no estoque de carbono no terreno, que pode variar entre 5 toneladas por hectare (tCO2/ha) e 18 tCO2/ha numa profundidade de 0-30 centímetros. Saiba mais sobre o tema...
Extensão
No [Pod Extensão] Unesp orienta jovens de Itapeva na utilização de materiais alternativos para irrigação. Daniel Villas Boas, engenheiro mecânico da Unesp em Itapeva e coordenador do projeto “Aplicação de Materiais alternativos em Sistemas de Irrigação”, apresenta o trabalho.
Energia
Projeto que incentiva uso de energia solar na irrigação é aprovado - proposta incentiva pesquisa para desenvolvimento de equipamentos de irrigação. Em 2015, o setor sucroenergético brasileiro ofertou mais de 20 mil GWh para o Sistema Interligado Nacional (SIN). De acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) e a Associação da Indústria de Cogeração de Energia (COGEN), esse volume de energia fornecido à rede pela biomassa da cana foi equivalente a economizar 14% da água dos reservatórios hidrelétricos do principal submercado do setor elétrico - Sudeste/Centro-Oeste -, que no ano passado respondeu por 59% do consumo de eletricidade no País.
Política - Governo Federal
Esta semana teremos um desfecho para a grave crise política que sofremos. Importante que haja uma mudança de rumo logo. Não tenho dúvidas que nossos recém formados Brasil a dentro serão os que mais vão sentir a crise, quando da retomada do crescimentos. Já são mais de 10 milhões de desempregados e aumentando e quando a recontratação recomeçar, o que o empresariado mais preferir, um desempregado experiente à disposição à custos salariais mais baixos ou um recém formado? Sim, é urgente um novo ânimo à nossa economia!
Como diria um grande amigo meu: "Fantástico" esse Hélio Schwartsman. Olha que explicação "fantástica": "...muitos comunistas se recusaram a acreditar nos crimes de Stálin, mesmo quando denunciados "de dentro" por Khrushchov. Entre uma verdade dolorosa e o investimento emocional e social que haviam feito na ideia de uma sociedade mais justa, ficaram com o segundo.
Algo parecido acontece com o impeachment. Simpatizantes do PT não conseguem ver as acusações contra Dilma como graves o bastante ou suficientemente provadas para justificar o afastamento. É uma posição compreensível do ponto de vista psicológico. Eu diria até legítima. O problema é que é difícil conciliá-la com a atitude que esses mesmos militantes adotaram em situações análogas.
Tomemos o caso Collor. Seu impeachment teve o apoio maciço da esquerda, que não parecia muito preocupada com os aspectos jurídicos do processo. Quando o caso foi avaliado de forma mais técnica pelo STF, o ex-mandatário foi absolvido por insuficiência de provas. Ora, se a lógica formalista que o PT defende hoje é a correta, então o partido participou em 1992 de um golpe contra um governo legitimamente eleito..." Mas fica a dica: "Fantástico" mesmo é ler o artigo inteiro! E refletir! E um dia antes da votação Igor Gielow em "Fim de caso" argumenta "... Mas impeachment é julgamento político embasado por uma lei segundo a qual quase qualquer coisa é motivo de deposição; essas são as regras hoje. Dilma só chegou onde está por encabeçar um governo nulo e uma recessão. Fim de caso...". E Bernardo Mello Franco vai muito bem em "O PT flerta com o autoengano" em que diz que "Os petistas deveriam aproveitar o momento para pedir desculpas pelos descaminhos que aceleraram sua queda. Parecem mais preocupados com outras tarefas, como atacar o futuro governo Temer e tentar se descolar da presidente que sai de cena... Quando o mensalão veio à tona, o ex-ministro Tarso Genro disse que o PT precisava se "refundar" e romper com a "cultura tolerante com a corrupção". O partido ignorou a cobrança e reforçou os laços com as empreiteiras. Deu nisso." Não dá mais, precisamos de outro futuro, diferente do legado que aí está, com 11 milhões de desempregados e crescendo. E Henrique Meirelles em "O que pode unir o país" dá a dica para um futuro melhor bem breve "A principal missão de um administrador é definir e priorizar o que precisa ser feito de forma realista e sustentável. A lista de problemas atuais do Brasil é extensa. O país vive uma crise que talvez seja a pior da história recente. Para colocar a economia novamente em trajetória de crescimento é necessário ter o diagnóstico correto e atuar nas causas dessa dinâmica negativa... Em resumo, com foco e trabalho duro o Brasil terá todas as condições de sair dessa grave crise e retomar o caminho do desenvolvimento sustentável que todos desejamos e merecemos. Isso, sem dúvida, pode e deve unir o país." Assim seja!
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