Agricultura irrigada e instabilidade climática

"Quando enxergam a realidade da instituição e percebem as dificuldades que existem em todas as companhias, há um desapontamento muito forte. Não existe empresa dos sonhos", diz Adriana Prates, da Dasein Executive Search

Pod Irrigar - Há sempre motivos para ser otimista com a agricultura irrigada
Participamos do Seminário Anual da Lindsay (FY 16 Strategic Planning Seminar) ministrando a palestra "Reservação de água, bons projetos e manejo eficiente da irrigação" onde mostramos aos profissionais que trabalham com o sistema de irrigação por pivô central, que apesar de todo o clima de pessimismo que reina no Brasil, para os profissionais que trabalham com agricultura irrigada há motivos para se manterem otimistas.

Convenção Anual da LINDSAY, quando são apresentadas as inovações tecnológicas em pivô central

Primeiro, porque o setor de irrigação trabalha com os produtores de alimentos e a população, com crise ou sem ela, continuará a crescer e sempre se alimentará. Também, é crescente a demanda mundial por proteínas e os problemas climáticos enfrentados pelos nossos principais país concorrentes e consumidores tem dimensões superiores aos enfrentados pelos brasileiros. A China, quando produtora e também consumidora de alimentos também sofre com a degradação expressiva de suas terras.
E por aqui, no nosso Brasil, com vocação agropecuária, este setor continuará a ser o motor da nossa economia e manteremos a nossa crescente produção e produtividade com a incorporação de tecnologia no campo, o que inclui os investimentos em sistemas de irrigação, que chegam ao mercado com cada vez mais tecnologia trazendo ganhos em eficiência no consumo de água e energia.
Por outro lado, se é fato que enfrentamos atualmente uma crise por água, para que a segurança hídrica seja sempre uma realidade sustentadora das atividades econômicas e do bem estar da população, há que se entender que temos sim um passivo ambiental em relação às nascentes e da Área de Preservação Permanente que precisam ser recompostas urgentemente, portanto, conservação do solo e todas as demais técnicas que promovam a infiltração da água no solo, construção de barragens de terra, confecção e instalação de adequados sistemas de irrigação e implantação de programas de manejo da aplicação da água são práticas a serem conjugadas urgentemente, mas não se esqueçam: QUEM PLANTA TECNOLOGIA, COLHE PRODUTIVIDADE! Esse foi o tema que desenvolvemos esta semana no Pod Irrigar - o Pod Cast da Agricultura Irrigada desta semana. Ouça também os anteriores.

Após um dia inteiro de trabalho, a confraternização é inevitável. Nesta, Marcos Sanchotene nos proporcionou o saboroso e elogiado "carneiro a Don Pedrito". Realmente estava ótimo!  

Crise hídrica

Em Israel, as fazendas coletivas - chamadas de Kibutzim - tiveram um papel fundamental na colonização do país a partir de 1948 e se tornaram o berço da irrigação por gotejamento. Vamos conhecer um pouco mais desta história?

Agropecuária
A Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio divulgou a "Balança Comercial do Agronegócio". O complexo soja, carnes, produtos florestais, café e complexo sucroalcooleiro foram responsáveis por 83,9% da pauta exportadora, que teve o agronegócio brasileiro exportanto US$ 7,07 bilhões em abril de 2015, queda de 26,5% em relação a abril de 2014. Mesmo com a queda, o saldo da balança comercial do agronegócio foi positivo, em US$ 5,95 bilhões. No acumulado de 12 meses, entre maio de 2014 e abril de 2015, as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 92,40 bilhões. O complexo soja foi o setor que mais se destacou no período, com vendas da ordem de US$ 27,7 bilhões e 57,2 milhões de toneladas. Em seguida está o setor de carnes, com exportações de US$ 16,6 bilhões. Em terceiro lugar estão os produtos florestais, com a cifra de US$ 10,08 bilhões, seguido pelo setor sucroalcooleiro, com US$ 9,92 bilhões. Por último ficou o café, com vendas que alcançaram o montante de US$ 7,09 bilhões.

Águas subterrâneas - Dica de leitura
“Águas subterrâneas: princípios e práticas sob uma visão multidisciplinar”, é o livro escrito pelo nosso colega Rodrigo Lilla Manzione da UNESP Ourinhos. Editado pela Paco Editorial, traz em detalhes onde estão e como são formadas essas importantes reservas. No livro, Manzione reúne os principais conceitos e teorias clássicas da hidrogeologia, incluindo um resgate histórico sobre a exploração das águas subterrâneas desde os primórdios das civilizações, descrições sobre os principais aquíferos do Brasil, da América do Sul e do Mundo, os princípios de hidráulica e hidrologia subterrânea com ênfase em meios porosos, métodos de estimativa de recarga, interações entre águas superficiais e águas subterrâneas. A obra aborda também questões sobre qualidade, amostragem e monitoramento das águas subterrâneas; atualidades sobre gestão de recursos hídricos subterrâneos, além de análise de séries temporais de dados de monitoramento por modelagem estatística. O livro tem 338 páginas e preço sugerido de R$ 52,90.

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