Revisão - Aula 3
Na última aula vimos alguns
conceitos relacionados a precipitação e a evapotranspiração (ETP), onde o saldo (precipitação - evapotranspiração) resulta no balaço hídrico. Nem sempre uma elevada precipitação anual
(acima da evapotranspiração) implica na ausência da necessidade de irrigação, deve ser considerada a distribuição desta chuva ao longo dos meses do ano.
O que é um bom projeto de irrigação? Por que irrigar? Onde irrigar? Essas foram
uma das perguntas feitas aos alunos para uma discussão e maior fixação de
conceitos.
Um
bom projeto de irrigação é aquele que atende quatro principais aspectos: pagar
a conta da evapotranspiração, aplicar a lâmina de água de forma uniforme,
possuir bons materiais e a realizar uma boa montagem.
Falamos
muito sobre o balaço hídrico e seu comportamento de acordo com uma base
histórica, onde existe uma frequência de anos atípicos que pode tornar difícil
a decisão da escolha lâmina bruta a ser aplicada. Existem três
formas de escolher esta lâmina(pela ETP média, pelo Déficit maior ou pela média entre a ETP média e máxima). No Brasil o irrigante pode possuir uma tarifa
diferenciada na energia elétrica gasta pela irrigação, caso ele opte por irrigar
de noite, o que muitas vezes acaba acarretando no super dimensionamento do
projeto de irrigação e, consequente, na ociosidade do sistema. O Prof. Dr. Fernando Braz
Tangerino Hernandez
comenta sobre o assunto no Podcast UNESP recém publicado, vale a pena
conferir.
Por fim, retomamos nossa conversa sobre os
perímetros ou distritos públicos de irrigação, que estão presentes Nordeste e
em partes de Goiás e Minas Gerais, onde ficou claro a importância destes
para o desenvolvimento regional.
Lista de exercícios: aqui
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