Resumo - Aula Catorze (Irrigação localizada - parte 2)
Na última aula continuamos a trabalhar nosso projeto de microaspersão, onde tinhamos finalizado o dimensionamento da linha de derivação. Para concluir o projeto ficou faltando quatro itens:
8 - Dimensionamento da linha principal
9 - Dimensionamento da sucção
10 - Escolha do conjunto motobomba
11 - Listagem de materiais
8 - Dimensionamento da linha principal
É feito calculando a perda de carga da linha secundária e a perda de carga da linha principal, utilizando a fórmula de Hazen Willians (diâmetros superiores a 2"). Lembrando que o critério da linha linha principal é: velocidade de passagem de água menor ou igual a 2 m/s.
É feito calculando a perda de carga da linha secundária e a perda de carga da linha principal, utilizando a fórmula de Hazen Willians (diâmetros superiores a 2"). Lembrando que o critério da linha linha principal é: velocidade de passagem de água menor ou igual a 2 m/s.
Encontrando a perda de carga, precisamos adicionar o desnível do ponto mais baixo (motobomba) até o ponto mais alto (início da linha secundária).
Somando pressão de entrada na linha lateral (Pell) mais as perdas de carga da linha principal e linha secundário mais a diferença de nível, encontramos a altura manométrica de recalque (Hs).
9 - Dimensionamento da linha de sucção
Feito da mesma forma que no projeto de aspersão. Primeiramente calculamos a perda de carga na sucção e somamos o desnível entre a motobomba e o ponto de captação. Com a soma desses dois valores encontramos a altura manométrica de sucção (Hr).
10 - Escolha do conjunto motobomba.
Para encontrar o conjunto motobomba precisamos da vazão do nosso projeto (já encontrado), e a altura manométrica total (H).
H = (Hs + Hr)*1,05
Aqui você encontra os principais catalogos e marcas de motobomba.
11 - Listagem de materiais
Para melhor organização deve ser feita seguindo o passo a passo do dimensionamento. Ex:
Materiais didáticos sobre as aulas e projetos de irrigação podem sem obtidos aqui no Canal da IRRIGAÇÃO
Na aula do período da tarde conversamos um pouco sobre a irrigação de parques e jardins, onde existe uma maior complexidade de cálculos devido a falta de padronização nos pontos onde se localizam os aspersores.
Também entramos nos assunto "avaliação dos sistemas de irrigação", onde respondemos a seguinte pergunta: Por quê eu preciso avaliar?
A resposta desta pergunta precisa estar bem clara para o irrigante, principalmente para aquele que trabalha com quimigação. Ter dados quantitativos e qualitativos vão influenciar diretamente sobre o manejo da irrigação e na quantiade de adubo ou pesticida que preciso injetar no meu sistema.
Mesmo repondo a água perdida pela evapotranspiração, ter uniformidade ou não na aplicação vai influenciar diretamente na produtividade e consequentemente no bolso do irrigante.
Uma das formas de avaliar se o sistema de irrigação está bem dimensionado é pelo Coeficiente de Uniformidade de Christiansen (CUC)
Irriga-L: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.php
Somando pressão de entrada na linha lateral (Pell) mais as perdas de carga da linha principal e linha secundário mais a diferença de nível, encontramos a altura manométrica de recalque (Hs).
Hr = Pell + Hf.ls + Hf.lp + DN
9 - Dimensionamento da linha de sucção
Feito da mesma forma que no projeto de aspersão. Primeiramente calculamos a perda de carga na sucção e somamos o desnível entre a motobomba e o ponto de captação. Com a soma desses dois valores encontramos a altura manométrica de sucção (Hr).
Hs = Hf.s + DN
Layout de um projeto de microaspersão feito via Excel
10 - Escolha do conjunto motobomba.
Para encontrar o conjunto motobomba precisamos da vazão do nosso projeto (já encontrado), e a altura manométrica total (H).
H = (Hs + Hr)*1,05
Aqui você encontra os principais catalogos e marcas de motobomba.
11 - Listagem de materiais
Para melhor organização deve ser feita seguindo o passo a passo do dimensionamento. Ex:
linha lateral
- 2.040 Microaspersores AMANCO
bailarina azul, bocal preto, anti-inseto, protetor de caule.
- 2.040 Hastes para microaspersor.
- 7.888 m Tubos de PELBD 1630 DN 35
PN 20
- 136 Início de linha Tubo PELBD 16 mm.
- 136 Fim de linha 16 mm
- 136 chulinhas 16mm
linha de derivação
- 192 m Tubos PVC PN 40 DN 35
- 204 m Tubos PVC PN 40 DN 75
- 4 reduções PVC DN 75 → DN 35
- 4 curvas longas PVC DN 75
linha secundária
...Materiais didáticos sobre as aulas e projetos de irrigação podem sem obtidos aqui no Canal da IRRIGAÇÃO
Na aula do período da tarde conversamos um pouco sobre a irrigação de parques e jardins, onde existe uma maior complexidade de cálculos devido a falta de padronização nos pontos onde se localizam os aspersores.
Irrigação em jardins
Também entramos nos assunto "avaliação dos sistemas de irrigação", onde respondemos a seguinte pergunta: Por quê eu preciso avaliar?
A resposta desta pergunta precisa estar bem clara para o irrigante, principalmente para aquele que trabalha com quimigação. Ter dados quantitativos e qualitativos vão influenciar diretamente sobre o manejo da irrigação e na quantiade de adubo ou pesticida que preciso injetar no meu sistema.
Mesmo repondo a água perdida pela evapotranspiração, ter uniformidade ou não na aplicação vai influenciar diretamente na produtividade e consequentemente no bolso do irrigante.
A esquerda uma situação onde não tenho diferença quando entrego 30% ETo de forma desuniforme ou uniforme. A direita fica evidente a diferença entre repor a quatidade de água perdida pela ETo de forma desuniforme e uniforme.
Uma das formas de avaliar se o sistema de irrigação está bem dimensionado é pelo Coeficiente de Uniformidade de Christiansen (CUC)
Fórmula para calcular o CUC
Que é 100 vezes a somatório da lâmina coletada menos a lâmina média, dividido pelo número de coletores multiplicado pela lâmina média. A amostragem das lâminas varia de acordo com o sistema de irrigação utilizado, sendo importante que ela seja representativa.
De acordo com o valor de CUC encontrado podemos classificar nosso sistema de irrigação conforme a tabela abaixo.
Lembrando que quanto maior for a valor econômico da cultura irrigada maior a necessidade de um alto valor de CUC
Nos dias 04 e 05 de agosto de 2016 o curso com o tema "Avaliação de Sistemas de Irrigação" será realizado pela Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA) e com o Instituto de Pesquisa e Inovação na Agricultura Irrigada (Inovagri). Clique aqui para mais informações.
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Aqui você encontra os outros resumos deste semestre.
Acompanhe todo o trabalho da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP de Ilha solteira a partir de:
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Email: irriga@agr.feis.unesp.br
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